sexta-feira, novembro 30, 2018

Orientação: Sobre o (bom) nome, no Público

A partir de hoje, no sítio na Internet do jornal Público, está o meu artigo «Restaurar o (bom) nome», escrito especialmente para mais uma celebração, amanhã, do 1º de Dezembro, dia feriado em que se assinala a Restauração da Independência.  
Um excerto: «O golpe de Estado de 5 de Outubro de 1910, precedido, dois anos antes, por um duplo homicídio, cujas vítimas foram “apenas” o chefe de Estado e o seu sucessor, pôs fim a uma democracia – ao nível das que então existiam em outros países – e instaurou uma ditadura. Hoje, a “democracia” que supostamente vigora - cuja constituição que a sustenta nunca foi referendada e, logo, legitimada, ao contrário do que aconteceu em Espanha – permitiu a acumulação de casos de (alegados) “crimes de colarinho branco”  (o de José Sócrates é sem dúvida o pior, mas bastantes existem) e a falência do Estado (induzida por... José Sócrates, e por outros que entretanto voltaram a ser ministros), e nem oferece garantias de protecção aos cidadãos».
Este artigo marca também o meu regresso às páginas (por enquanto, só electrónicas) do Público, quase dois anos depois, e igualmente após um muito surpreendente e desagradável episódio de censura, que motivou, aliás, uma tripla queixa da minha parte. Porém, e entretanto, uma nova Direcção daquele jornal foi nomeada, pelo que o diferendo estará, espero, superado. (Também no MILhafre.)

domingo, novembro 25, 2018

Observação: Os primeiros em Holanda

Recebeu uma especial atenção – e mereceu um considerável apoio académico e institucional (note-se, neste aspecto, a existência de três comissões, de honra, científica e executiva) – a realização do congresso internacional «Francisco de Holanda (1517/18-1584) – Arte e Teoria no Renascimento Europeu», realizado em Lisboa no final desta semana que passou, a 22 e 23 de Novembro n(a sala polivalente do Centro de Arte Moderna d)a Fundação Calouste Gulbenkian, e a 24 n(o anfiteatro d)a Biblioteca Nacional de Portugal…
… Embora tenham sido os membros e os convidados do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e do Movimento Internacional Lusófono, após proposta minha, os que primeiro celebraram, no ano passado, a vida e a obra daquele grande artista português do século XVI, e, em especial e mais concretamente, o 500º aniversário do seu nascimento, através do colóquio «Francisco de Holanda (1517-2017) – Pintura e Pensamento», decorrido a 4 de Dezembro também na BNP. O «atraso» da outra iniciativa deve-se, aparentemente, à convicção da sua principal responsável de que o autor de «Da Fábrica que Falece à Cidade de Lisboa» nasceu em 1518 e não no ano anterior – uma convicção que, pelo menos até ao momento, não encontra qualquer confirmação nas fontes documentais disponíveis.        
É de salientar que a(maioria da)s comunicações apresentadas no nosso colóquio já estão publicadas - no Nº 22 da revista Nova Águia, correspondente ao segundo semestre de 2018. (Também no MILhafre.)