quinta-feira, abril 30, 2015

Olhos e Orelhas: Primeiro Quadrimestre de 2015

A literatura: «Aforismos - Versus Vox», Filipe de Fiúza; «A Verdadeira Invasão dos Marcianos» e «Mais do mesmo!», João Barreiros; «Voz do Fogo», Alan Moore; «O Que é um Escritor Maldito? Estudo de Sociologia da Literatura», João Pedro George; «Armação Aérea», Michael Crichton; «Sôbolos Rios Que Vão», António Lobo Antunes; «Super-Homem e a Legião de Super-Heróis», Gary Frank e Geoff Johns; «O Baile», Joana Afonso e Nuno Duarte; «O beijo», Alexandra Rolo; «No muro», David Soares.
A música: «Duets», Barbra Streisand; «Departure», Journey; «The Endless River», Pink Floyd; «The Bootleg Series Vol. 11 - The Basement Tapes Raw», Bob Dylan (and The Band); «The Spirit Indestructible», Nelly Furtado; «Soultrane», John Coltrane; «Wheelin' And Dealin'», Prestige All Stars; «Ancora», Il Divo; «A Brisa Do Coração», Dulce Pontes; «In Monasterio Aveirensi - Música para a Princesa Santa Joana de Aveiro», David Perez, José Joaquim dos Santos, Soror da Piedade, e outros (pelo Ensemble Joanna Musica dirigido por Mário Marques Trilha).
O cinema: «Véspera de Ano Novo», Garry Marshall; «Navio de Guerra», Peter Berg; «Argo», Ben Affleck; «Homens-X - Dias de Passado Futuro», Bryan Singer; «Problema com a Curva», Robert Lorenz; «7 Pecados Rurais», Nicolau Breyner; «Épico», Chris Wedge; «Choros e Sussurros» e «Fanny e Alexander», Ingmar Bergman; «Vida de Pi», Ang Lee; «O Grande Hotel Budapeste», Wes Anderson; «A Costa dos Murmúrios», Margarida Cardoso; «Ter e Não Ter» e «O Grande Sono», Howard Hawks; «Homens dos Fósforos», Ridley Scott; «Castelo Movente de Howl», Hayao Miyazaki; «O Legado de Bourne», Tony Gilroy; «Raparigas de Sonho», Bill Condon; «Deixa-te Ir Apenas», Dennis Dugan; «Vejo Nu», Dino Risi; «Transformadores - Idade da Extinção», Michael Bay; «Hitchcock», Sacha Gervasi; «Parvo e Parvão», Bobby Farrelly e Peter Farrelly; «Os Desconhecidos Usuais», Mario Monicelli; «Furiosos 6», Justin Lin; «Eu Confesso» e «O Homem Errado», Alfred Hitchcock; «O Mascarilha», Gore Verbinski; «A Mudança», David Dobkin; «Interestelar», Christopher Nolan; «As Grandes Ondas (no Oeste)», Lionel Baier.
E ainda...: FNAC-Vasco da Gama/Taschen - exposição de fotografias de Bob Willoughby «Audrey Hepburn, 20 anos depois»; «Da pedra aos ossos - Observação do limiar da infinitude», Gisela Monteiro; «Noite irá Cair», André Singer; Biblioteca Nacional de Portugal - exposição «40 anos de arte e crítica - A colecção de Maria João Fernandes» + exposição «Giambattista Bodoni - A invenção da simplicidade» + mostra «Muitas e muito estranhas cousas que viu e ouviu - O primeiro século de edições da "Peregrinação" (1614-1711)» + mostra «Rui Cinatti (1915-1986) - Uma figura multifacetada» + mostra «Georges Simenon (1903-1989) - Mais do que Maigret» + mostra «9000 formas da felicidade - As edições Pulcinoelefante»; FNAC-Chiado - exposição «25 anos, 25 autores, 25 cartazes» do Festival Internacional de Banda Desenhada da Amadora + exposição de fotografias de Attilio Fiumarella «Obras de misericórdia»; Real Associação de Lisboa/Sociedade Histórica da Independência de Portugal - exposição «Monumento Fúnebre d'El Rei D. Carlos e do Príncipe Real D. Luís Filipe - Da ideia à inauguração, um ano de mobilização da Pátria reconhecida»; Museu do Neo-Realismo - sessão de auditório «Matemática e Poesia - Imaginação e Rigor» com Eugénio Lisboa + exposição «Tudo existe, o que se inventa é a descrição - Joaquim Namorado 100 anos»; Charlie Hebdo Nº 1178; Público Nº 9090 (edição especial do 25º aniversário); «Postcards From Paradise», Ringo Starr; Fronteira do Caos/SHIP - apresentação do livro «Guerra d'África 1961-1974» de Humberto Nuno de Oliveira e de João José Brandão Ferreira.    

domingo, abril 26, 2015

Outros: O meu primo Octávio Pato

O sétimo (de oito) episódio(s) da série «Grandes Parlamentares», exibido hoje na RTP2, foi dedicado ao meu primo (em terceiro grau, e direito do meu avô materno) Octávio Pato, em honra de quem recebi o meu nome próprio. Nascido em 1925 (se fosse vivo teria celebrado a 1 de Abril último o seu 90º aniversário) e falecido em 1999, foi um dos mais importantes militantes do Partido Comunista Português – mesmo o seu Nº 2, a seguir a Álvaro Cunhal – e depois do 25 de Abril de 1974 foi, além de deputado, candidato à presidência da república em 1976, ocasião em que finalmente o conheci pessoalmente. Apesar de as minhas posições político-ideológicas muito terem mudado nos últimos 25 anos, nunca deixei de sentir respeito e até orgulho por este meu parente, que muito lutou e sofreu na oposição à segunda república, tendo sido vítima de torturas que incluíram privação do sono e espancamentos na prisão e no tribunal… mas nem assim conseguiram dele confissões e delações. Homens como Octávio Pato são raros, e, por isso mesmo, é dever recordá-los e homenageá-los. (Também no MILhafre.

segunda-feira, abril 20, 2015

Orientação: Sobre «tempo de antena», no ILCAO

A partir de hoje, no sítio na Internet da Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico, está o meu texto «Tempo de antena para a verdade», que constitui o meu primeiro contributo para a discussão do projecto da criação de um novo partido que terá, como objectivo principal, a revogação definitiva do AO90 e de qualquer outro «aborto pornortográfico». (Também no MILhafre.

quinta-feira, abril 16, 2015

Oráculo: Lembrar Albuquerque, 500 anos depois

De hoje a precisamente oito meses, a 16 de Dezembro de 2015, assinala-se o 500º aniversário da morte de Afonso de Albuquerque. O Movimento Internacional Lusófono, por proposta minha e desde o ano passado, está a preparar a organização de um conjunto de iniciativas, a principal das quais será um colóquio preferentemente interdisciplinar – e possivelmente internacional – que decorrerá, com início naquela data, na Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa; paralelamente, deverá decorrer uma exposição documental no Arquivo Nacional Torre do Tombo. O projecto anterior desta equipa foi a celebração, em 2013, do 300º aniversário do nascimento de Luís António Verney.
Não é só em Lisboa que o «César do Oriente», o «Grande», o «Leão dos Mares», o «Marte Português», o «Terrível», será recordado e homenageado, constituindo a efeméride igualmente um pretexto para uma discussão séria e sem limites sobre a sua vida e a sua obra, e ainda para uma revisitação da sua época, de como eram a Ásia e o Índico então, e para uma apreciação do legado que permanece hoje, a cultura, as memórias, os testemunhos. Também em Alhandra, onde nasceu em 1453, o filho mais ilustre da terra merecerá um programa de comemorações especial, adequado às capacidades da junta de freguesia local, cujo actual presidente eu contactei em 2014; projectos nas escolas do concelho de Vila Franca de Xira sobre a História de Portugal, com destaque óbvio para os Descobrimentos, deverão ser as principais – mas não as únicas – acções privilegiadas.
Por curiosidade, recordo que em 2006 «votei» em Afonso de Albuquerque como o maior dos «Grandes Portugueses» - o programa na RTP1 em que viria a «triunfar»… António de Oliveira Salazar. Então escrevi: «(ele corporizou) o período, o momento da História em que Portugal foi efectivamente mais... grande – em terras e mares sobre os quais exerceu o seu poder – e mais forte. Sob o comando daquele nosso compatriota, meu conterrâneo, o nosso país alcançou o máximo de dimensão... e de coragem. Actualmente, o seu perfil e o seu percurso estão algo esquecidos da memória colectiva dos portugueses – provavelmente porque ele é, sem dúvida, o símbolo supremo do nosso passado colonial, imperial, e, logo, “politicamente (e historicamente?) incorrecto”.» Se é essa é de facto e ainda a percepção presente, há que combatê-la e derrotá-la. (Também no MILhafre.

sexta-feira, abril 10, 2015

Outros: Por um novo partido

Hoje assinala-se o quinto aniversário do lançamento da Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico, que eu apoio e com a qual colaboro quase desde o seu início – aliás, eu sou contra qualquer «(des)acordo ortográfico», ou «aborto pornortográfico», desde que tomei conhecimento pela primeira vez de tal absurdo conceito, isto é, desde talvez 1986. Considerando igualmente tudo o que aconteceu neste âmbito até agora, esta é, pois, a data apropriada para anunciar e para começar uma nova fase deste movimento: a formação de um novo partido político, um projecto no qual eu estou disponível para participar. Os fundamentos desta decisão estão expressos num manifesto escrito por João Pedro Graça e hoje publicado no sítio da ILCAO. (Também no MILhafre. 

quinta-feira, abril 02, 2015

Ocorrência: A «ignição» foi há 10 anos

Foi há precisamente uma década: 2 de Abril de 2005 é a data do meu primeiro post no Octanas. Que consistiu na transcrição de um dos meus poemas mais pessoais – e que, como todos os outros que já escrevi, e apesar de algumas promessas nesse sentido, ainda não foi publicado em papel…
Este meu blog, cuja designação pretende(u) reflectir não só o meu nome mas também, simultaneamente, o carácter assumidamente «energético», e mesmo algo «explosivo», da minha personalidade, tem constituído como que uma espécie de diário – do que fiz, do que faço e do que vou (ou quero) fazer, do que penso, dos meus gostos e desgostos. Diário que partilho com todos os que fazem o favor de o visitar e de o ler, regular ou irregularmente, mas a quem quero agradecer humildemente por me dispensarem generosamente algum do seu tempo precioso.
Em dez anos este espaço pouco ou nada mudou, estruturalmente e graficamente. O «template», ou seja, o «cenário», a imagem de fundo, é a mesma desde o primeiro dia, e foi escolhida por ser constituída por círculos, «o’s», que remetem directamente para o meu nome; e articula-se com os títulos dos textos, sempre iniciados com uma palavra, uma «categoria», um tema, começado por «o»; tanto quanto me foi possível – isto é, tanto quanto o Blogger me permitiu – tentei estabelecer e manter uma certa (e visível) «personalização». As ferramentas – aplicações, imagens, ligações – que posteriormente foram sendo introduzidas e que eu aproveitei (mas nem todas) contribuíram decisivamente para o tornar mais completo, mais abrangente, um reflexo mais correcto do meu «mundo»…
… Ao qual continuam a ser bem-vindos. E onde podem deixar os comentários que quiserem, desde que não sejam anónimos.