quinta-feira, maio 30, 2019

Orientação: Sobre «festivais», no Público

A partir de hoje, no sítio na Internet do jornal Público, está o meu artigo «Euro “festivais”». Um excerto: «Será preciso muito mais para que se proceda à plena desintoxicação mental de muitos pobres de espírito (ou pior do que isso) que em Portugal, na Europa e no Mundo, e em resultado da profunda, prolongada propaganda esquerdista, marxista, aliada cada vez menos circunstancial da propaganda islamita, acreditam acrítica e boçalmente nas novas mentiras sobre a nação hebraica, (in)dignas herdeiras das velhas que eram «reveladas» pelo falso livro “Os Protocolos dos Sábios de Sião”, e que convenceram Adolf Hitler e os seus nacionais-socialistas a aplicar a “solução final” em campos de concentração.» (Também no MILhafre.)

quarta-feira, maio 15, 2019

Observação: Com AO90? Sem voto!

As eleições para o Parlamento Europeu realizam-se em Portugal no próximo dia 26 de Junho. E o meu critério principal na decisão sobre quem votar (ou não) é este: partido, coligação, concorrente(s) que use(m) o ilegal, inútil e ridículo «acordo ortográfico de 1990» na sua comunicação não receberá o meu voto.
Se da parte das forças políticas «velhas» - com excepção, curiosamente, da mais velha, o Partido Comunista Português, que em 2018 tentou terminar no «para-lamento» nacional, sem sucesso, a aberração pseudo-ortográfica – não se perspectiva de moto próprio a reposição da nomalidade e da dignidade na língua portuguesa, também pouco ou nada há a esperar neste âmbito da parte das «novas». Efectivamente, entre os projectos mais ou menos recentes que pretendem ganhar a confiança e a escolha dos eleitores estão a Iniciativa Liberal, Nós Cidadãos e Chega/Basta, que, apesar de apresentarem diversas apreciações e propostas merecedoras de atenção e até de adesão, inutilizam na prática aquelas ao expressarem-nas em sujeição ao AO90.
O «aborto pornortográfico» nada tem de liberal ou de liberalizador, antes pelo contrário; a sua concepção e a sua imposição constituiram um atentado às mais básicas noções de cidadania; pelo que quem não disser – e escrever – com convicção «basta!» e/ou «chega!» contra ele não tem autoridade moral para exprimir o mesmo em relação a outras situações. Cada vez mais o meu (e de bastantes outros) «partido» é a Iniciativa Legislativa de Cidadãos Contra o Acordo Ortográfico; na sua designação as palavras «iniciativa», «cidadãos» e «contra» correspondem verdadeiramente aos actos. (Também no MILhafre.