sexta-feira, setembro 26, 2014

Observação: O Costa dos naufrágios

Não eram necessárias as – graves – inundações que afectaram Lisboa, na sequência de chuva muito intensa, no passado dia 22 de Setembro para se ter a certeza definitiva da incompetência de António Costa, da sua vereação na Câmara Municipal de Lisboa e, sim, também do Partido Socialista em qualquer nível de poder político, do local ao nacional.
As imagens (fixas) divulgadas, entre outros, por Filipe Nascimento, Maria Teixeira Alves e Nuno Castelo-Branco nos blogs que integram, e as imagens (em movimento, e com som) transmitidas na RTP, na SIC e na TVI demonstraram, sem qualquer… margem para dúvidas, o que pode acontecer após sete anos de desleixo e do desvio de recursos – humanos e financeiros – para outros objectivos e outras actividades que pouco ou nada têm de relevante. David Soares, em texto recente publicado no seu blog intitulado, apropriadamente, «Lisboa, a cobaia», veio também criticar, condenar, aquilo que eu já havia criticado e condenado: a prioridade dada à aparência, à propaganda, à «experimentação social», em prejuízo da resolução efectiva dos autênticos problemas dos cidadãos. Afinal, nada de novo: um comportamento típico da esquerda – incluindo a portuguesa – é o de procurar a utopia, o de construir o «homem novo», a «sociedade nova», o «mundo novo», enfim, neste caso, a «cidade nova», independentemente das circunstâncias, dos factos... da realidade. O que, habitualmente, implica a criação de restrições à liberdade de expressão e até de circulação!.. A não ser, claro, que, neste caso, essa circulação se faça com carroças e bicicletas, «adequadas» a uma capital conhecida pelas suas colinas!
Porém, o «dilúvio» que na última segunda-feira se abateu sobre Lisboa veio demonstrar que há outro tipo de transporte alternativo e ecológico «ideal» para os olisiponenses: o barco – desde que, claro, a remos e/ou a vela e sem motor. Mais não seria do que o retomar da nossa gloriosa tradição de navegantes e de descobridores… apesar de agora os «cabos» a dobrar serem as esquinas das ruas da Baixa. E está, pois, realizado o desejo de António Mendonça: a Ulisseia tornou-se a «praia de Madrid», e poderá tornar-se em mais do que isso se António Costa vier a ser secretário-geral do PS e, vencendo as próximas eleições legislativas, vier a ser igualmente primeiro-ministro. Porque, como «bom» socialista que é, e à semelhança daquele ex-ministro «só-cretinista» e de tantos outros dos seus «camaradas», revelou ser um obediente iberista disposto a ir a Castela «prestar vassalagem».    
O (António) Costa dos naufrágios em Lisboa, cúmplice em 2011 (e antes disso…) no afundamento – cultural, económico, social – de Portugal, porque está do «lado certo» e segue o «politicamente correcto», pode sempre contar com defesas e com desculpas, por mais ridículas que sejam. E convinha mesmo que o protegessem, porque não pareceu bem ele estar ausente em campanha enquanto a cidade de que é o principal edil era atravessada por enxurradas. Pelo que houve quem: tivesse o descaramento de acusar o Instituto Português do Mar e da Atmosfera de não ter previsto com precisão a (forte) precipitação e de não ter avisado a CML que, assim, não pôde preparar-se a tempo – mas não seria em poucas horas que, mais do que fazer limpezas, fariam as melhorias nos sistemas de canalização, drenagem e escoamento que não fizeram desde 2007; e tivesse o descaramento de afirmar peremptoriamente que «Lisboa terá sempre inundações» como se tal fosse uma fatalidade bíblica… e não é – a não ser que tal «certeza» se deva a essa fraude designada por «aquecimento global antropogénico». O que se pode fazer a pessoas como essas é… virar-lhes as (nossas) costas. (Também no MILhafre (96).) 

sábado, setembro 20, 2014

Obras: Livro sobre Verney em revisão

Iniciei esta semana a revisão final do livro que reúne (a grande maioria d)as comunicações e intervenções (incluindo a minha) apresentadas e feitas no âmbito da celebração dos 300 anos do nascimento de Luís António Verney, em 2013, e que teve como principal iniciativa o congresso «Luís António Verney e a Cultura Luso-Brasileira do seu Tempo», realizado a 16, 17 e 18 de Setembro do ano passado em Lisboa, no auditório da Biblioteca Nacional. Esta será também a editora da obra, para a qual ainda não há, porém, datas de publicação e de lançamento. A seu tempo mais novidades – quando existirem – serão dadas, aqui no Octanas, e também no Nova Águia e no MILhafre     

quarta-feira, setembro 10, 2014

Outros: Mais comentários contra o AO…

… Escritos por mim e publicados, desde Março último, nos seguintes blogs: LER; Delito de Opinião (um, dois); Corta-Fitas (um, dois); Blogtailors; 31 da Armada (um, dois); Malomil; MILhafre (um, dois, três).