quarta-feira, fevereiro 18, 2009

Ocorrência: APE rejeitou «A República...»

Fui hoje informado pela Associação Portuguesa de Escritores, em telefonema efectuado para a sede daquela associação, de que o livro «A República Nunca Existiu!», de que eu sou o criador, organizador e um dos 14 participantes (entre os quais João Aguiar e Miguel Real), não é admissível ao Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, atribuído pela APE e pela Câmara Municipal de Famalicão. José Correia Tavares, da direcção da associação, disse-me que o motivo da rejeição est(ar)á, precisamente, no facto de «A República...» ser uma obra colectiva, ser considerada uma «antologia» (mesmo que obedecendo a um tema único), e que a agremiação a que pertence tende a privilegiar a autoria individual. Mesmo aceitando - ou querendo acreditar - que não há outras razões, de ordem político-ideológica, por trás desta decisão, não posso deixar de a considerar decepcionante, e, de certo modo, surpreendente. (Actualização: um assunto abordado também no blog Centenário da República.)

quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Oráculo: «Espíritos das Luzes» em Abril

O meu livro «Espíritos das Luzes» vai ser publicado em Abril pela Gailivro. Hoje desloquei-me novamente à sede do grupo Leya onde assinei o respectivo contrato - e devolvi, depois de as ter (re)visto, as primeiras provas. E apontaram-se os locais onde deverão ser feitas as apresentações: além de Lisboa, Setúbal, Penamacor e Porto. Para o lançamento na capital já tinha sido convidado, como orador, Miguel Real, que entretanto aceitou.

quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Organização: Projecto «Lisboa Pré-1755» na FCT

Foi hoje entregue (electronicamente) na Fundação para a Ciência e a Tecnologia o projecto «Cidade e Espectáculo – Uma Visão da Lisboa Pré-Terramoto» no âmbito do «Concurso de Projectos de Investigação Científica e Desenvolvimento Tecnológico em todos os Domínios Científicos», ainda relativo a 2008, e financiado por fundos estruturais da União Europeia e fundos nacionais do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
Trata-se, obviamente, do projecto «Ópera do Tejo» - que eu iniciei em 2004 – alargado, praticamente, até à sua «máxima expressão»: o objectivo já não é, através da tecnologia Second Life, recriar virtualmente apenas aquela casa de espectáculos mas sim «a Lisboa destruída em 1755, sobre a qual foi construída a Lisboa projectada pelos engenheiros Eugénio dos Santos e Carlos Mardel. Consiste, deste modo, numa colaboração entre duas vertentes científicas - a histórica e a da linguagem virtual - de modo a disponibilizar a visualização de uma memória. A partir da documentação escrita e iconográfica existente nos arquivos e museus nacionais, irá proceder-se a uma proposta de reconstituição da cidade que incluirá não só o desenho urbano, como também o tecido arquitectónico do conjunto e os interiores de alguns edifícios mais marcantes, tais como o Palácio Real, a Patriarcal, a Ópera do Tejo, o Convento de Corpus Christi e o Hospital de Todos-os-Santos. (...) Todo o projecto estará acessível ao público através de um portal online a ser utilizado também como: um recurso pedagógico, ao possibilitar uma relação interactiva com o público, através de visitas virtuais e jogos que permitam a exploração da componente física da cidade e do seu quotidiano; um instrumento de dinamização do debate científico e da partilha de fontes documentais em torno da cidade de Lisboa, agregando contribuições de outros especialistas, nacionais e estrangeiros.» (excertos do sumário executivo)
A equipa, que já incluía, além de mim, Alexandra Câmara, Helena Murteira, Luís Sequeira e Silvana Moreira, foi, compreensivelmente, também alargada; entre investigadores e consultores passa a contar também com Ana Amaro, António Pimentel, Aurora Carapinha, Drew Baker, Joaquim Ramos Carvalho, José Sarmento de Matos, Miguel Soromenho, Paulo Simões Rodrigues, Pedro Januário, Raquel Henriques da Silva e Rita Vieira dos Santos. A instituição (principal) proponente do projecto é a Universidade de Évora – através do Centro de História da Arte e Investigação Artística – e tem como instituições participantes a Beta Technologies e o King’s Visualisation Lab (do King’s College de Londres).

domingo, fevereiro 01, 2009

Ocorrência: Um ano «sem República»

Hoje assinala-se mais um aniversário – o 101º - do Regicídio que vitimou o Rei D. Carlos e o Príncipe D. Luís. E pode dizer-se também que se assinala o primeiro aniversário de «A República Nunca Existiu!», o livro que eu concebi, organizei e em que participei, juntamente com mais 13 autores, entre os quais João Aguiar, Maria de Menezes e Miguel Real.
Esta é uma obra em que se procurou imaginar como seria Portugal se nunca tivesse deixado de ser um Reino. O que implicaria, quase de certeza, muitas diferenças em relação à «história verdadeira», não só no que respeita ao nosso próprio país mas também nas relações com os outros países e povos da lusofonia; aliás, convém salientar que um dos contos, escrito por um brasileiro (Gerson Lodi-Ribeiro), imagina o exílio de outro Rei na nação irmã...
Esta é pois a data certa para disponibilizar a ligação para a gravação da entrevista que concedi, sobre o livro, a Ana Aranha na Antena 1, emitida no seu programa «À Volta dos Livros» a 12 de Fevereiro de 2008. E também para indicar, depois da que apresentei a 16 de Abril do ano passado, uma segunda e breve «recolha» de referências à «República...» no ciberespaço. Ei-las por ordem alfabética: BookCrossing; Crítica Literária; Diário de Notícias/Sapo; GoodReads; Shvoong; Sound+Vision. (Efemérides evocadas igualmente no Esquinas (38) e Nova Águia (24).)