terça-feira, janeiro 24, 2012

Observação: Se há Direita em Portugal…

… Ela não está representada actualmente no hemiciclo par(a)lamentar de São Bento nem no palácio rosa de Belém. Porque pessoas que são verdadeiramente de Direita já teriam anulado o «Acordo Ortográfico», revogado o «casamento» entre pessoas do mesmo sexo, eliminado os incentivos estatais ao aborto, impedido a discussão sobre «maternidade de substituição», reactivado as fronteiras, reforçado as polícias, reintroduzido a pena de prisão perpétua… e confirmado a manutenção do feriado de 1 de Dezembro. Em vez disso, os que lá estão limitam-se a rejeitar… a proibição da tourada! Enfim, há que ser «conservador» de qualquer coisa, nem que seja da crueldade sobre animais! (Referência no Estado Sentido.) 

domingo, janeiro 15, 2012

Orientação: Um «Velho do Restelo», no Público

Na edição de hoje (Nº 7951) do jornal Público, e na página 54, está o meu artigo «"Velho do Restelo”, e com muito orgulho!». Um excerto: «Ao contrário de “acordos” e de “reformas” na ortografia anteriores, o AO90 assenta numa alteração radical: já não se trata de substituir (o “ph” pelo “f”, o “y” pelo “i”) ou de simplificar (deixar de haver consoantes repetidas) mas sim de cortar, eliminar, letras e acentos que são necessários, que têm funções concretas. É uma “mudança revolucionária” através de uma “ditadura de uma (muito pequena) minoria”.» Transcrição integral aqui. (Divulgação também no Esquinas (111) e no MILhafre (48). Referência igualmente no Águas do Sul e no Linguagista.) 

quarta-feira, janeiro 11, 2012

Organização: «Espíritos…» em Washington

Um exemplar do meu livro «Espíritos das Luzes» foi adquirido em 2011 pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos da América, em Washington – a equivalente (mas com uma dimensão muito superior, aliás é a maior do Mundo) à Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa. Pode ver-se o respectivo ficheiro electrónico aqui. Quase três anos depois de ter sido lançado, o meu livro FC & F «retro-futurista» continua a «viajar» e a aparecer, às vezes nos locais mais inesperados; já deu origem a dois colóquios na BN - este e este - e ao projecto de investigação Ópera do Tejo/Lisboa Pré-1755; em 2010 foi tema de um encontro que homenageia Bocage, realizado em Setúbal na véspera de mais um aniversário do poeta que é também o dia (feriado) daquela cidade. E, porque continuo sem conseguir publicar qualquer outra das minhas obras, a minha saga setecentista alternativa, «noutro tempo e noutro espaço», da qual muito me orgulho, permanece a minha última investida em nome próprio num mercado literário de língua portuguesa deficiente, desequilibrado, desigual – em que uns conseguem concretizar tudo (ou quase) quando querem, e outros são como que obrigados a recomeçar sempre do zero, de pouco ou nada lhes valendo a originalidade, a persistência e o talento que demonstram ter.