segunda-feira, janeiro 19, 2015

Outros: Comentários meus contra o AO (Parte 2)…

… Escritos e publicados, desde Setembro último, nos seguintes blogs: Horas Extraordinárias; Montag; Intergalactic Robot; Delito de Opinião (um, dois); Corta-Fitas; 31 da Armada; Aventar. Comentários esses que versam, entre outros temas, sobre: se José Saramago era ou não adepto do «acordo»; a degradação ortográfica do Diário de Notícias; a incoerência, e a cobardia, de Rodrigo Moita de Deus e de António Balbino Caldeira.
Poderia outro estar incluído aqui, não fosse a equipa da Booktailors-Blogtailors tê-lo rejeitado: (agradavelmente, mas prematuramente) surpreendido com o «óptimo ano novo» desejado por aquela em post de 1 de Janeiro último, saudei essa (aparente) retoma da correcção e da normalidade ortográficas… apenas para, poucos dias depois, constatar que o meu comentário não tinha sido publicado e que o «óptimo» se transformara em «ótimo»!
Enfim, as «Lusografias» estão cada vez mais degradadas, a língua portuguesa está cada vez mais em «retalhos»… Há quase cinco anos eu não antecipava que a situação seria tão catastrófica; acredito que, se hoje fosse vivo, Agostinho da Silva expressaria o seu desgosto e a sua indignação.  

terça-feira, janeiro 13, 2015

Ocorrência: Ano Internacional da Luz

Foi Filipe de Fiúza, que me convidou para uma tertúlia em Sintra sobre Alfred Tennyson há um ano, que, a 3 de Janeiro último, me enviou, bem como a outros amigos e conhecidos, uma mensagem com uma informação de grande interesse: 2015 é o «Ano Internacional da Luz»…
… Não por causa de uma efeméride mas sim de seis! Que são: 1015 (1000 anos) – Ibn Al Haytham escreveu o primeiro «Livro de Óptica»; 1815 (200 anos) – Fresnel propôs a «natureza ondulatória da luz»; 1865 (150 anos) – Maxwell publicou a sua teoria de Electromagnetismo, apresentando «a luz como ondas electromagnéticas»; 1915 (100 anos) – Einstein publicou a teoria da Relatividade Geral, explicando a «luz no espaço e no tempo»; 1965 (50 anos) – Arno Penzias e Robert Wilson descobriram a Radiação Cósmica de Fundo, «a luz mais antiga do Universo», e Charles Kao apresentou a tecnologia da fibra óptica.
Este tema e esta (múltipla) celebração podem servir de pretexto, de inspiração, a muitas iniciativas, não só científicas mas também culturais e artísticas, em várias formas, conteúdos, expressões. Em especial, logicamente, na Ficção Científica e no Fantástico, onde, por exemplo, a dualidade claro-escuro (literal e figurada), as ilusões (de óptica, e outras) e a velocidade da luz têm sido conceitos, «motes», constantes. Pela minha parte, acredito já ter dado (antecipadamente… há seis anos ;-)) um contributo a esta pluri-evocação através do meu livro «Espíritos das Luzes». (Também no Simetria.)  

quarta-feira, janeiro 07, 2015

Ordem: Contra o Islão fascista, a favor de Israel

(Uma adenda no final deste texto.)
O ano de 2015 começa mal para os que desejam a paz planetária... A partir de hoje, o Octanas passa a incluir em permanência – do lado esquerdo, abaixo do símbolo da Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico – mais dois símbolos de causas em que acredito e que defendo, e que representam também, em simultâneo, a minha reprovação, o meu repúdio, a minha condenação do/ao ataque hoje perpetrado em Paris, por terroristas islâmicos contra a sede do jornal Charlie Hebdo e os seus trabalhadores, dos quais dez (e ainda dois polícias) foram logo assassinados e vários outros foram gravemente feridos, pelo que o número de vítimas mortais poderá, infelizmente, aumentar…
… E esses símbolos são: um, a imagem «Je Suis Charlie» («Eu sou Charlie»), em homenagem aos meus colegas de profissão, jornalistas, tornados mártires da liberdade de expressão, que deve ser preservada a todo o custo; o outro, a imagem «I’m a proud friend of Israel» («Sou um orgulhoso amigo de Israel»), porque a pátria judaica, apesar de não ser perfeita (mas quase), constitui um «oásis» de democracia, de respeito pelos direitos humanos, de tolerância (cultural, política, religiosa, social) num «deserto» de absolutismo, de arcaísmo, de barbarismo, de totalitarismo… o oposto, o contraponto, daquilo e daqueles que, eles sim verdadeiros fascistas e neo-nazis, cometeram o atentado de hoje em França e tantos outros, no passado mais ou menos recente, em vários pontos do Mundo.
(Adenda - No Obamatório está outro texto meu também sobre este tema: «... E o futuro não lhes pertenceu».)