sábado, agosto 31, 2019

Olhos e Orelhas: Segundo Quadrimestre de 2019

A literatura: «Aventuras de João Sem Medo», José Gomes Ferreira; «Mundo de Rocannon», Ursula K. Le Guin; «Lua, Ano Um», Gueorgui Gourevitch, I. Friedman, K. Guilzine, M. Popovski, V. Levine, e outros; «Casos de Direito Galáctico e Outros Textos Esquecidos», Mário-Henrique Leiria; «As Aventuras de Valérian e Laureline, Agentes Espaço-Temporais - O Império dos Mil Planetas» e «(...) - O País sem Estrela», Jean-Claude Mézières e Pierre Christin; «Com a Cabeça na Lua - Antologia Comemorativa dos 40 Anos da Chegada à Lua», Arthur C. Clarke, Isaac Asimov, Poul Anderson, Robert A. Heinlein, Thomas M. Disch, e outros (João Seixas, org.); «Dedos», AMP Rodriguez.
A música: «Para Amália», Mísia; «Honky Château», Elton John; «Countdown To Ecstasy», Steely Dan; «Second Helping», Lynyrd Skynyrd; «Another Green World», Brian Eno; «Com As Minhas Tamanquinhas», José Afonso; «Peter Gabriel (1977)», Peter Gabriel; «Slowhand», Eric Clapton; «Babylon By Bus», Bob Marley & The Wailers; «An American Prayer», Doors; «Campolide», Sérgio Godinho; «Sentinela», Milton Nascimento; «Pirates», Rickie Lee Jones; «Music For A New Society», John Cale; «Baby Snakes», Frank Zappa; «Roberto Carlos (1984)», Roberto Carlos; «Contramão», Pedro Abrunhosa; «Altar», Gift; «Love Yourself - Answer», BTS; «Mingus Ah Um», Charles Mingus; «Space Oddity», David Bowie; «Twice Upon A Time - The Singles», Siouxsie And The Banshees; «Die Zauberflote», Wolfgang Amadeus Mozart (por Christian Boesch, Elizabeth Kales, Eric Tappy, Ileana Cotrubas, Martti Talvela, Zdislawa Donat, e outros, com o Coro da Ópera de Viena e a Orquestra Filarmónica de Viena sob a direcção de James Levine).
O cinema: «O Caçador - Guerra de Inverno», Cedric Nicolas-Troyan; «Arranha-Céu», Rawson Marshall Thurber; «Solo - Uma História de "Guerra das Estrelas"», Ron Howard; «Mamma Mia», Phyllida Lloyd; «Mamma Mia - Aqui Vamos Nós Outra Vez», Ol Parker; «Homem-Água», James Wan; «Capas Negras», Armando de Miranda; «Ando na Linha», James Mangold; «Homem-Formiga e a Vespa», Peyton Reed; «Não Sã», Steven Soderbergh; «O Fado dos Furiosos», F. Gary Gray; «A Mãe é que Sabe», Nuno Rocha; «Oito de Ocean», Gary Ross; «Rapsódia Boémia», Bryan Singer; «Hereditário», Ari Aster; «Despistada», Amy Heckerling; «Homicídio no Expresso do Oriente», Kenneth Branagh; «O Último Arrostamento», Kim Jee-Won; «A Noiva Princesa», Rob Reiner; «Terra dos Zombies» e «Veneno», Ruben Fleischer; «O Artista do Desastre», James Franco; «Soldado Milhões», Gonçalo Galvão Teles e Jorge Paixão da Costa; «Adeus, Christopher Robin», Simon Curtis; «Christopher Robin», Marc Forster; «Toca e Foge», Jeff Tomsic; «Peter Rabbit», Will Gluck; «Primeiro Homem», Damien Chazelle; «Frankenstein», James Whale; «Os Croods», Chris Sanders e Kirk DeMicco; «Gauguin - Viagem ao Tahiti», Edouard Deluc; «Lua» e «Sibilo», Duncan Jones; «Mundo Jurássico - Reino Caído», J. A. Bayona; «A Viagem na Lua», Georges Méliès.
E ainda...: Museu do Neo-Realismo - exposição de Catarina Botelho, Eduardo Matos e Vasco Costa «Cosmo/Política #4 - Quando as máquinas param» + exposição «Um edifício, muitos museus - Alcino Soutinho e o Museu do Neo-Realismo»; Biblioteca Nacional de Portugal - exposição «Em demanda da biblioteca de Fernão de Magalhães» + exposição «Fotografia impressa e propaganda visual em Portugal (1934-1974)» + exposição «O ano de 1969» + mostra «Do Tejo ao Tibre - Músicos e artistas portugueses em Roma no século XVIII» + mostra «Aquilino, anos 20 - Entre o exílio e as geografias de Lisboa» + mostra «Over_Seas - Melville e Whitman em Portugal»; Câmara Municipal de Vila Franca de Xira - exposição «CartoonXira 2019/Cartoons do ano 2018 + Ao correr da pena/Marlene Pohle» (Celeiro da Patriarcal); Associação Portuguesa de Editores e Livreiros - 89ª Feira do Livro de Lisboa; Embaixada de Israel em Portugal/Câmara de Comércio Portugal-Israel/Hotel Sheraton Lisboa - Celebração do 71º aniversário da independência do Estado de Israel; Everything Is New/Rod Stewart - «Live in Concert» - Altice Arena, 2019/7/1; Canal História - «Chegada à Lua - As Gravações Perdidas»; «When I'm Five», (vídeo musical de) David Bowie; «Disparo para a Lua», Richard Dale; Câmara Municipal de Loulé/Junta de Freguesia de Quarteira - «Mandalas da amizade (nos 20 anos da elevação a cidade)»/exposição urbana em crochet (Rua Vasco da Gama) + «QuarteirÀdentro»/exposição de fotografias de Nuno Graça com poemas de Sara Salero (Galeria de Arte da Praça do Mar); «Juice», (vídeo musical de) Lizzo; Museu Nacional Ferroviário.

quinta-feira, agosto 22, 2019

Outras: «Variações», 35 anos depois

Estreia hoje em Portugal o filme «Variações», realizado por João Maia e protagonizado por Sérgio Praia, obra que aborda a vida e a carreira, demasiado breves, de António Joaquim Rodrigues Ribeiro, ambas terminadas há 35 anos, mais exactamente a 13 de Junho de 1984. Porém, o impacto e a influência da personalidade e do talento do cantor e compositor minhoto que sonhava com Nova Iorque mantiveram-se e, quiçá, até aumentaram desde então entre os portugueses.
Entretanto, e numa coincidência curiosa, abriu no passado dia 18 de Julho, na Igreja de São Mamede, em Lisboa, e prolonga-se até ao próximo dia 10 de Setembro, a exposição «Welcome» da artista plástica Rueffa, que inclui um retrato de António Variações feito numa perspectiva interessante: ele é comparado e equiparado a Luís de Camões. Em outra curiosa coincidência, esse foi também o conceito que eu idealizei e utilizei no meu poema «Variações», escrito em 1994 e incluído no meu livro «Q - Poemas de uma Quimera», publicado em 2015 pelo Movimento Internacional Lusófono.
De notar ainda que aquele não é o único poema em que refiro o autor de «Estou Além»: faço-o igualmente em «1984», escrito em 2004 e incluído no meu livro «Espelhos», que continua por editar. (Também no MILhafre.)

sexta-feira, agosto 02, 2019

Orientação: Sobre fraudes intelectuais, no Público

A partir de hoje, no sítio na Internet do jornal Público, está o meu artigo «Sobre falsificações, fraudes intelectuais e outras vigarices». Um excerto: «Michael Wolff é um aldrabão profissional. Aliás, ele próprio o admitiu, pelo que o Grupo Almedina cobriu-se duplamente de vergonha ao editar em Portugal duas falsificações, dois trabalhos de ficção travestidos de não-ficção, para os quais terá dispendido verbas avultadas em aquisição de direitos e em serviços de tradução; tradução essa que, sublinhe-se, foi feita em sujeição ao ilegítimo, ilegal, inútil, ridículo e prejudicial “acordo ortográfico de 1990”, o que tornou execrável algo que à partida já era pouco ou nada recomendável. Enfim, comportaram-se como “ovelhas” que aceitaram ser “tosquiadas”, e inclusivé “comidas”, pelo... “lobo” (mau). Entretanto, enquanto se disponibilizava para ser cúmplice de uma (repetida) fraude intelectual, de uma (renovada) vigarice, o GA recusava (em 2018) a publicação do meu livro sobre os dois mandatos de Barack Obama». (Também no MILhafre e no Obamatório.)