quarta-feira, agosto 31, 2016

Olhos e Orelhas: Segundo Quadrimestre de 2016

A literatura: «Histórias da Terra e do Mar», Sophia de Mello Breyner Andresen; «Uma Voz na Revolução», Francisco de Sousa Tavares; «Os Simulacros», Philip K. Dick; «A Provocadora Realidade dos Mundos Imaginários», António de Macedo; «Estratégia dos Deuses», Erich Von Daniken; «Editor Contra - Fernando Ribeiro de Mello e a Afrodite», Pedro Piedade Marques; «O Nascimento da Tragédia», Friedrich Nietzsche; «A Encomendação das Almas», João Aguiar; «Procurado», J. G. Jones, Mark Millar e Paul Mounts.
A música: «Concerto Em Lisboa», Mariza; «The Real... 1941-1956 The Ultimate Collection», Frank Sinatra; «From Elvis In Memphis» e «Elvis Country (I'm 10000 Years Old)», Elvis Presley; «Art Official Age», Prince; «Off The Wall», Michael Jackson; «Outlandos D'Amour» e «Zenyatta Mondatta», Police; «25», Adele; «A Portrait Of...», Duke Ellington; «Lumpy Gravy» e «We're Only In It For The Money», Frank Zappa; «A Nod Is As Good As A Wink... To A Blind Horse», Faces; «Os Sobreviventes», «Era Uma Vez Um Rapaz» e «Rivolitz - O Melhor de... Ao Vivo 2», Sérgio Godinho; «Also Sprach Zarathustra» (pela Orquestra Filarmónica de Berlim dirigida por Gustavo Dudamel), Richard Strauss.
O cinema: «Cinderella», Kenneth Branagh; «Hotel Transilvânia 2», Genndy Tartakovsky; «Guia de Finais Felizes», David O. Russell; «O Marciano», Ridley Scott; «Célere», Ron Howard; «Capitão Falcão», João Leitão; «Procurando o Homem do Açúcar», Malik Bendjelloul; «Castelo no Céu», Hayao Miyazaki; «O Artista», Michel Hazanavicius; «Agora Tu Vês-me», Louis Leterrier; «Da Rússia com Amor», Terence Young; «A Vida Secreta de Walter Mitty», Ben Stiller; «Esse é o Meu Rapaz», Sean Anders; «Zootopia», Byron Howard e Rich Moore; «Hércules», Brett Ratner; «Chefe», Jon Favreau; «Sob a Pele», Jonathan Glazer; «Missão: Impossível - Protocolo Fantasma», Brad Bird; «Missão: Impossível - Nação Revolta», Christopher McQuarrie; «E Assim Vai Indo», Rob Reiner; «Panda do Kung-Fu 3», Alessandro Carloni e Jennifer Yuh Nelson; «Ronaldo», Anthony Wonke; «Deadpool», Tim Miller; «Morto e Meio», Don Michael Paul; «Surripia», Guy Ritchie; «Astérix e Obélix ao Serviço de Sua Majestade», Laurent Tirard; «Bronco Billy», Clint Eastwood. 
E ainda...: Câmara Municipal de Vila Franca de Xira - «CartoonXira 2016 - Cartoons do ano 2015 (António, Bandeira, Brito, Carrilho, Cid, Cristina, Gargalo, Gonçalves, Maia, Monteiro, Rodrigo)/ 25 anos de desenhos 1990-2015 (Cécile Bertrand)» (Celeiro da Patriarcal) + 5º Salão de Automóveis e Motociclos Clássicos de Vila Franca de Xira (Pavilhão Multiusos); «We're sorry, Harry Kane» (anúncio publicitário do Licor Beirão); Associação Portuguesa de Editores e Livreiros - 86ª Feira do Livro de Lisboa; FNAC - exposição de fotografias de Jacques Van Wijlick «EVOA - Descubra o lado selvagem do Estuário do Tejo» (Vasco da Gama) + exposição de fotografias de Tiago Mota Garcia «Espelho Nosso» (Chiado); Museu do Neo-Realismo - exposição «Passageiro Clandestino Mário Dionísio 100 Anos» + exposição «Os Ciclos do Arroz»; Iron Maiden - «The Book of Souls World Tour 2016» - Meo Arena, 2016/7/11 (primeira parte, The Raven Age); Biblioteca Nacional de Portugal - exposição «A saltar do livro - Livros pop-up» + exposição «"Livro do Desassossego - Desenhos de Sílvia Hestnes Ferreira» + exposição «Nascimento - De mar a mar, uma odisseia editorial» + exposição «Mário de Sá Carneiro, "o homem são louco"» + mostra «Horticultura para todos» + mostra «Ferreira de Castro - 100 anos de vida literária» + mostra «Timor-Portugal - Ontem e hoje»; «Daddy», (vídeo musical de) Psy; «O Círculo de Bletchley», Guy Burt; Museu da Lourinhã; «Nós somos os super-humanos» (anúncio da participação do Reino Unido nos Jogos Paralímpicos de 2016 no Rio de Janeiro).  

domingo, agosto 21, 2016

Outros: Elogios a «Poemas»

Agosto já constitui para mim, e há pelo menos sete anos, também o «mês de Alfred Tennyson». Nascido a 6 (de 1809) e chegado a 25 (de 1859) para uma visita a Portugal, é em pleno Verão que eu procuro e, quando elas existem, divulgo, novidades interessantes relativas àquele escritor e/ou ao livro com traduções minhas de poemas seus editado em 2009. Desta vez reproduzo (devidamente corrigidos) comentários que encontrei recentemente na página do sítio Wook dedicada àquela obra.
Um, feito em Março de 2014, é de Tiago Silva: «Trata-se de um exemplo de uma boa sele(c)ção de poemas de um grande poeta da Inglaterra Vi(c)toriana.» Dois, feitos em 2016 (um em Julho, outro em Agosto), são de Valdenir Pessôa: «Sem (sombra) de dúvida um dos melhores poetas românticos da era vi(c)toriana, Alfred Tennyson sobressai em relação aos outros autores, principalmente com (a) sua obra “Idílios do Rei”, o poema que faz justiça ao mítico rei Arthur. Essa cole(c)tânea de poemas é a única (que eu saiba) publicada em língua portuguesa e a sele(c)ção (é) extraordinariamente bem elabora(da). Parabéns!»; «Já havia comentado antes da leitura pelo fa(c)to de ser(em) poemas de Tennyson. Mas ao ler os poemas, deparei-me com o que há de melhor na poesia romântica inglesa no período. Poemas cheios de magia, subje(c)tivismo e, como não, romantismo que afe(c)ta o sentimento de quem os lê. Excelente!»
É de referir que na página mencionada não constava uma imagem da capa do livro; porém, e após ter enviado uma mensagem de correio electrónico com uma em anexo, essa lacuna foi entretanto colmatada. 

sábado, agosto 13, 2016

Orientação: Sobre «moedas de prata», no Público

Na edição de hoje (Nº 9615) do jornal Público, e na página 53, está o meu artigo «Casa da(s) Moeda(s) de prata». Um excerto: «É, pois, uma tremenda ofensa póstuma ao homem que foi presidente da Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, embora seja expectável, e até “compreensível”, por as entidades públicas e/ou sob tutela estatal, como é o caso da INCM, estarem “obrigadas” a utilizar esta “ortografia” pervertida criada por pervertidos. Na verdade, mesmo grave, e pior do que o regulamento, seria que a obra vencedora do Prémio Vasco Graça Moura fosse escrita e/ou publicada obedecendo ao ascoroso “acordês” que o deputado europeu (entre 1999 e 2009) abominava. Seria inimaginável!» (Também no MILhafre. Transcrição no Apartado 53. Referência no Linguagista e no Delito de Opinião.)

quarta-feira, agosto 03, 2016

Opções: Pela Praça do Império

Já assinei a petição «Preservar a Praça do Império é defender a Portugalidade», promovida pelo Nova Portugalidade, um grupo de cidadãos que tem como objectivo da sua actividade «o estudo, promoção e defesa do património material e espiritual da Portugalidade». Quem quiser fazer o mesmo deve ir aqui.
Lê-se no texto que apresenta e que explica a iniciativa: «(…) Os canteiros floridos da Praça do Império são, pese embora o desprezo que lhes parecem votar alguns espíritos menos avisados, um símbolo vivo, actual, da viva e actual globalização portuguesa. Representam-se ali, com os seus brasões de armas, os pedaços de Portugalidade que mais longamente se mantiveram ligados entre si; hoje, o jardim é testemunho forte de uma aventura colectiva que marcou o nosso passado e pode bem determinar o nosso futuro. (…) Não pode existir argumento financeiro, estético ou histórico que concorra para a destruição de algo tão belo e pleno de significado. Se avançar com o projecto de requalificação agora aprovado para a Praça do Império, a CML cometerá um crime contra Lisboa, o património nacional e a profunda amizade que mantemos com os povos da Portugalidade. Mais, tratar-se-ia de um crime contra a História e, portanto, contra o próprio país. (…)»
O tema, este texto e as expressões nele utilizadas como que ecoam outra petição, que subscrevi em 2013, e que também incidia sobre um elemento do património de Lisboa em risco – o cinema Odéon. Então escrevi: «Aparentemente, e infelizmente, o meu (modesto) apoio, tal como o de outros, não deverá ser suficiente para evitar a demolição. Que, a concretizar-se, será mais um crime contra o património nacional – não só da capital – cometido, ou permitido, pela Câmara Municipal de Lisboa, pelo seu actual presidente e pela sua equipa.» O «actual presidente» então referido é agora primeiro-ministro… e um dos elementos da sua equipa é agora edil da capital. Que, como que querendo mostrar ser um «digno» sucessor, prossegue igualmente a «política» de sacrificar a funcionalidade à estética (e os automobilistas aos ciclistas), da Avenida da Liberdade à da República. Para alguns as batalhas ideológicas estendem-se à relva dos jardins e ao alcatrão das vias. (Também no MILhafre.