segunda-feira, dezembro 31, 2012

Olhos e Orelhas: Terceiro Quadrimestre de 2012

A literatura: «Poesia Lírica e Satírica», Pedro Correia Garção; «Quatro Visões Memoráveis», «Sete Livros Iluminados» e «Cantigas da Inocência e da Experiência», William Blake; «Sem Título», João Afonso Machado; «Nova Teoria do Mal», Miguel Real; «O Quarto Poder», Juan Gimenez; «O depoimento de Randolph Carter» e «A música de Erich Zann», H. P. Lovecraft.
A música: «Sempre de Mim», Camané; «Na Corrente», Carlos Paredes; «St. Anger», «Death Magnetic» e «Lulu» (com Lou Reed), Metallica; «Procura-se», Susana Félix; «Andrea», Andrea Bocelli; «Fado Global - Vol. 6», Carlos Zel, Fernando Maurício, João Braga, Maria da Fé, Rosa Madeira, e outros; «Quartetos para Cordas», Wolfgang Amadeus Mozart (pelo Quarteto de Cordas de Leipzig).
O cinema: «48», Susana de Sousa Dias; «Erguer do Planeta dos Macacos», Rupert Wyatt; «Eu Sou o Número Quatro», D. J. Caruso; «Antwone Fisher», Denzel Washington; «Rainha dos Danados», Michael Rymer; «21 Gramas», Alejandro González Iñárritu; «Invictus», Clint Eastwood; «Max Payne», John Moore; «"A" Fácil», Will Gluck; «Três Cores - Azul», «(...) - Branco» e «(...) - Encarnado», Krzysztof Kieslowski; «Os Vingadores», Joss Whedon; «A Cidade», Ben Affleck; «Os Sonhadores», Bernardo Bertolucci; «Invasão Mundial/Batalha - Los Angeles», Jonathan Liebesman; «Possessão», Neil LaBute; «Os Próximos Três Dias», Paul Haggis; «O Não-Nascido», David S. Goyer; «Tron - Legado», Joseph Kosinski; «O Americano», Anton Corbijn; «Homens de Negro 3», Barry Sonnenfeld; «O Assassinato de Jesse James pelo Cobarde Robert Ford», Andrew Dominik; «Beira da Escuridão», Martin Campbell; «Os Jogos da Fome», Gary Ross; «Emprenhada», Judd Apatow; «Juno», Jason Reitman; «Amor Acontece», Brandon Camp; «O Barão», Edgar Pêra; «Data Devida», Todd Phillips; «O Cavaleiro Negro Ergue-se», Christopher Nolan; «Os Perdedores», Sylvain White; «Idade do Gelo - Deriva Continental», Michael Thurmeier e Steve Martino.
E ainda...: «Gangnam Style», Psy; FNAC Chiado - Exposições «4/365 - Fotografias de Ana Maria Russo» + «Pathé Fréres 1908/1911 - Fotografias da Colecção da Cinemateca Portuguesa/Museu do Cinema»; «Californicação» - 4ª época; «O Fenómeno "Tron"» (extras da edição em Blu-Ray do filme); Casa da Comarca da Sertã (Lisboa)/DG Edições - Apresentação do livro «Sem Título» de João Afonso Machado; Sociedade da Língua Portuguesa/Movimento Internacional Lusófono - debate «Há alternativas ao Euro?» com Artur Baptista da Silva e Pedro Braz Teixeira; Pottermore - «A unique online Harry Potter experience from J. K. Rowling»; Centro de Estudos Anglísticos (da Faculdade de Letras) da Universidade de Lisboa - colóquio internacional «Mensageiros das Estrelas - Edição II»; Biblioteca Nacional de Portugal - Exposição «Marcos Portugal (1762-1830) - 250 anos do nascimento» + «José Augusto França - Exposição bibliográfica (1949-2012)» + Mostra «300 anos do "Vocabulário" de Bluteau - O estudo e a ilustração da língua» + Mostra «Manuel Viegas Guerreiro (1912-1997)»; RTP2 - «Câmara Clara» (última emissão); «Ervas» - 8ª época (última); «Monty Python - Quase a Verdade (A Versão dos Advogados)».

quinta-feira, dezembro 27, 2012

Orientação: Sobre um «Processo», no Público

Na edição de ontem (Nº 8296) do jornal Público, e na página 39, está o meu artigo «Processo Retro-ortográfico Sem Curso». Um excerto: «(…) É de perguntar a todos aqueles que sugerem, ou acusam mesmo, os actuais governantes de serem "fascistas" e que os ameaçam com hipotéticos golpes militares, se: antes de mais, sabem ou se lembram como é que era, e o que implicava, o verdadeiro fascismo, mais concretamente a sua versão portuguesa salazarista-marcelista; e se eles próprios exercem o mais básico acto de anti-fascismo que é… não escrever segundo o "aborto pornortográfico". Que é, mesmo, neo-fascista e neo-colonialista; os seus criadores, os seus proponentes e defensores são, mesmo, neo-fascistas e neo-colonialistas. Quem tem dúvidas pode dissipá-las ouvindo Fernando Cristóvão numa entrevista concedida em 2008, que esclarece o que pensam os "acordistas" sobre o processo legislativo num regime democrático – em que, supostamente, as leis não são dogmas nem mandamentos, e, logo, são alteráveis e revogáveis – e a independência, a soberania – cultural e não só – dos países africanos de língua oficial portuguesa. (…)» Transcrição parcial no sítio da Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico. (Também no Esquinas (135).)

domingo, dezembro 23, 2012

Outras: Boas leituras

No sítio Goodreads existem quatro páginas dedicadas a outros tantos livros meus – duas colectâneas colectivas de contos, um «romance» e uma tradução de um autor estrangeiro: «A República Nunca Existiu!» (2008, Saída de Emergência); «Espíritos das Luzes» (2009, LeYa/Gailivro/1001 Mundos); «Poemas» de Alfred Tennyson (2009, Saída de Emergência); «Mensageiros das Estrelas – Antologia de Contos de Ficção Científica e Fantástico» (2012, Fronteira do Caos). Três inserem-se, precisamente, no género FC & F; e o quarto, que reúne 50 dos poemas do grande escritor inglês, inclui vários marcados indelével e indubitavelmente pela fantasia, pelo insólito, pelo misterioso e pelo maravilhoso… e pelo assustador, de que são exemplos «As fadas do mar», «O Kraken», «O Palácio da Arte», «Um sonho de mulheres formosas» e «Morte de Artur». Boas leituras… e Boas Festas! Aliás, daqui a um ano, e se tudo correr bem e conforme o previsto, haverá mais «Festas» para celebrar. (Também no Simetria. 

terça-feira, dezembro 18, 2012

Outros: «UNP» na TL

Na edição de Dezembro de 2012 (Nº 243) da revista Tempo Livre, e na página 13, está uma referência à publicação, este ano, do meu livro «Um Novo Portugal – Ideias de, e para, um País». Inclui, especificamente, um excerto da minha breve introdução («Exp(l)i(c)ação»), em que revelo que «esta obra ilustra igualmente a minha evolução pessoal, mental, ideológica, de (inconsciente) republicano comunista, na esquerda, a (consciente) monárquico conservador, na direita. Em comum em todo o percurso, inalterável, sempre a vontade de apontar, denunciar, problemas e de propor, expor, soluções.» É de assinalar o facto de este número do órgão de informação do INATEL ter uma tiragem superior a 140 mil exemplares. 

domingo, dezembro 09, 2012

Observação: Nem dadas!

Não é a primeira nem, certamente, será a última empresa portuguesa a lançar no mercado nacional, e, logo, principalmente, preferencialmente, para os consumidores portugueses, um produto ou um serviço com uma designação em inglês. Porém, a Porto Editora não é, neste âmbito, uma empresa qualquer, e não só por se ter especializado em dicionários e em manuais escolares: é «apenas» a entidade privada que mais tem preconizado, no nosso país, a aplicação do malfadado «acordo ortográfico de 1990»…
… Pelo que não pode deixar de ser considerado incongruente, e até ridículo, que uma das suas mais recentes iniciativas editoriais tenha sido denominada como… «Book Gift»! Sim, tanto «amor» pela língua portuguesa, tanto «empenho» na sua defesa, tanto «esforço» na sua valorização… e «uniformização»! Há, pois, motivos para esperar que, se voltarem a dar um tom anglófono a um próximo lançamento, não hesitarão em utilizar palavras com «ph» e consoantes repetidas, que só em português são «arcaicas»… Por exemplo, «Reading Support»; ou «Philosophy Essentials»; ou, emulando a SIC e a TVI, cujos espaços para as crianças são, respectivamente, SIC K e K Kanal (mais um «k» e estariam a envergar capuzes brancos), uma colecção para os mais novos intitulada «Kids Colection»… porque, enfim, «coletion» não ficaria bem, não é verdade?     
Como com qualquer livro ostentando o símbolo da Porto Editora, estas «Book Gift(s)» são, se possível, de evitar, de boicotar, não comprar. Nem dadas! (Também no Esquinas (134). Referência no sítio da ILCAO.)

sexta-feira, novembro 30, 2012

Obrigado: Aos que compareceram…

… Hoje, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, para a apresentação de «Mensageiros das Estrelas – Antologia de Contos de Ficção Científica e Fantástico», acontecimento que encerrou a segunda edição do colóquio internacional Mensageiros das Estrelas, organizado, mais uma vez, pelo Centro de Estudos Anglísticos da UL. Um agradecimento especial a este centro, em particular a Adelaide Meira Serras e a Duarte Patarra, que comigo co-organizaram a antologia, e também a José Duarte. A minha gratidão, logicamente, estende-se igualmente, e principalmente, aos autores – alguns dos quais não puderam estar presentes hoje – que tornaram este livro possível.
Tão importante como um autor – aliás, ele também é um autor na antologia! – é o Pedro Piedade Marques (ele esteve presente), que desenhou e paginou aquela com o brilhantismo, com a competência e a imaginação que lhe são reconhecidas. E, «último mas não o menor», muito pelo contrário, um «muito, muito, muito obrigado» à editora Fronteira do Caos e aos (meus) editores Carla Cardoso e Victor Raquel, pela coragem que demonstraram em apostar (em arriscar?) na concretização desta obra. Que todos – incluindo os leitores – dela se orgulhem é o meu maior desejo. (Também no Simetria.)

sábado, novembro 24, 2012

Outras: Notícias dos «Mensageiros»

A antologia de contos de ficção científica e fantástico «Mensageiros das Estrelas», editada pela Fronteira do Caos e que eu concebi, co-organizei e em que participei, alcançou já uma considerável «cobertura noticiosa» no espaço virtual. De destacar os destaques dados por: Abracadabra; Bela Lugosi Is DeadBlogtailors; Correio do Fantástico (um, dois); Europa SF; Folha em BrancoIntergalactic Robot; Muito Para LerNebulosa; Nova ÁguiaOuroboros Lair; Pantapuff; Viagem a Andrómeda. E nos sítios dos próprios autores, como Blade Runner (João Seixas), O Relógio Avariado de Deus (Ozias Filho) e Tecnofantasia (Luís Filipe Silva), e nas páginas de Facebook de Cristina Flora, José António BarreirosMiguel Garcia e Sérgio Franclim.
Como já anunciei aqui, a antologia «Mensageiros das Estrelas» vai ser apresentada no último dia (30 de Novembro, às 17 horas) do colóquio com o mesmo nome, n(o anfiteatro 3 d)a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, mas estará à venda (neste momento, é essa a previsão) desde o primeiro dia (27). Então poder-se-á começar a ler e a apreciar os contos que a integram, e que, divididos em quatro capítulos («Alameda da Universalidade», «A Todo o Vapor», «A República Nunca Existiu! – Parte 2» e «Época de Apocalipses»), são: «Aventura Borgiana – Uma sinopse avançada», Nuno Fonseca; «Rapsódia sem dó (maior)», Luísa Marques da Silva; «Tour de main», Maria de Menezes; «As crianças nunca mentem», Cristina Flora; «Das Visitações», António Pedro Saraiva; «In Falsetto», Luís Filipe Silva; «A maratonista», Ozias Filho; «A realidade, não fora a loucura», João Afonso Machado; «Premonição», Ana Cristina Luz; «O preço de uma coroa», Sacha Andrade Ramos; «O príncipe mais que perfeito», Isabel Cristina Pires; «A conjura», António de Macedo; «No topo da cadeia alimentar», Pedro Manuel Calvete; «Anamorfose», José António Barreiros; «Assombração», Sérgio Franclim; «Segundo Ultimatum Futurista», Octávio dos Santos; «Subpólis», Miguel Garcia; «O confessor», João Seixas.
Entretanto, verificou-se igualmente uma alteração na composição da «mesa-redonda» de dia 28 às 17.30, em que eu participo: David Soares não poderá estar presente e será substituído por Luís M. R. Sequeira; uma troca que vai permitir a exibição das imagens mais recentes do projecto Ópera do Tejo/Lisboa Pré-1755, que iniciei e em que ambos participamos (ele muito mais do que eu), e que sem dúvida se integrará perfeitamente no tema da sessão, que é «Lisboa pela Máquina do Tempo». (Também no Simetria.)

segunda-feira, novembro 19, 2012

Orientação: Sobre o fantástico, na LCV

O meu artigo «A nostalgia da quimera», que tem como subtítulo, tema e tese «O fantástico é o género dominante na literatura portuguesa», foi (re)publicado na edição Nº 4 (páginas 107-110) da revista Letras Com Vida – correspondente ao segundo semestre de 2011, mas só agora disponível – depois de, originalmente, ter sido publicado no sítio na Internet do jornal Público, a 18 de Novembro de 2011. A Letras Com Vida, propriedade do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, é dirigida por Miguel Real e por Béata Cieszynska. Registos audiovisuais da apresentação em Lisboa, ocorrida no Museu do Teatro no passado dia 30 de Outubro, podem ser acedidos aqui, aqui e aqui. (Também no Esquinas (133).)
(Adenda - Só a 28 de Novembro vi, finalmente, um exemplar desta revista, e constatei, para minha surpresa e indignação, que o meu artigo havia sido editado segundo o «acordo ortográfico» - sem, obviamente, o meu conhecimento e a minha autorização. Pelo que, inevitavelmente e logicamente, não reconheço, e repudio, esta «versão». E fico à espera de um pedido de desculpas.)  

terça-feira, novembro 13, 2012

Oráculo: «Mensageiros…» chegam no dia 30

Vai ser apresentada no próximo dia 30 de Novembro, às 17 horas, no anfiteatro 3 da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, a antologia de contos de ficção científica e fantástico «Mensageiros das Estrelas». A apresentação está integrada no programa do colóquio internacional com o mesmo título, cuja «Edição II» decorre entre 27 e 30 de Novembro. No mesmo programa está também indicada a mesa-redonda em que, como já havia anunciado, vou participar, subordinada ao tema «Lisboa pela Máquina do Tempo», e que conta ainda com as presenças de David Soares, João Barreiros, Luís Filipe Silva e Patrícia Reis. É no dia 28 de Novembro, às 17.30, também no anfiteatro 3.
Foi precisamente, e principalmente, como forma de retribuir a cortesia de ter sido convidado para as duas edições do colóquio (em 2010 e agora em 2012) que propus ao Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa a realização desta antologia, cuja edição está a cargo da Fronteira do Caos, que publicou igualmente o meu livro «Um Novo Portugal – Ideias de, e para, um País». Na organização colaboraram comigo Adelaide Meira Serras e Duarte Patarra, do CEAUL. Quanto a autores, e além de mim, convidei a contribuir com contos Ana Cristina Luz, António de Macedo, António Pedro Saraiva, Cristina Flora, Isabel Cristina Pires, João Afonso Machado, João Seixas, José António Barreiros, Luísa Marques da Silva, Luís Filipe Silva, Maria de Menezes, Miguel Garcia, Nuno Fonseca, Ozias Filho, Pedro Manuel Calvete, Sacha Andrade Ramos e Sérgio Franclim. A capa e a paginação são de Pedro Piedade Marques, que já fora o responsável pela imagem de «Um Novo Portugal» e de «Poemas» de Alfred Tennyson.  
«Mensageiros das Estrelas – Antologia de Contos de Ficção Científica e Fantástico» inclui, como um dos capítulos (o terceiro), «A República Nunca Existiu! – Parte 2», projecto que desde 2008, aquando da publicação da «Parte 1», vinha tentando concretizar enquanto livro autónomo. Isto é, todos os (novos) contos escritos, a meu pedido, no âmbito da minha «história alternativa de Portugal» estão contidos nesta nova obra. (Também no Simetria.)

quinta-feira, novembro 01, 2012

Outros: Ópera do Tejo no Expresso

Mais uma vez, o Dia de Todos os Santos não tem de ser uma data totalmente triste… O projecto Ópera do Tejo/Lisboa Pré-Terramoto de 1755, que eu iniciei em 2004, está em destaque no Expresso (online) desde ontem.
No artigo «Visite Lisboa antes do Terramoto de 1755», assinado por Virgílio Azevedo, refere-se que «a realidade a recriar pelo projecto da Universidade de Évora pretende abranger o desenho urbano de Lisboa, o tecido arquitectónico do conjunto desaparecido e os interiores de alguns edifícios mais emblemáticos, tais como o Palácio Real, a Patriarcal, a Ópera do Tejo, o Convento de Corpus Christi e o Hospital de Todos-os-Santos. (…) No futuro, haverá também componentes áudio e de animação, com a introdução de sons do ambiente citadino setecentista, e a reconstituição de espectáculos de ópera, touradas, procissões e outros eventos de destaque no quotidiano da Lisboa da primeira metade do século XVIII.» Outros pormenores, e um ponto da situação mais completo sobre a actual fase do projecto, são dados – em português correcto, não sujeito ao abjecto AO90 – pelo meu amigo e colega Luís M. R. de Sequeira, tanto no (nosso) sítio da Ópera do Tejo como no Arundel, o seu blog pessoal.
Entretanto, outro projecto, como que paralelo a este, e desenvolvido por outro grupo de amigos – os Músicos do Tejo – tem agora concretização: a sua gravação da ópera «La Spinalba», de Francisco António de Almeida, editada pela – estrangeira, importante e prestigiada – Naxos. E o meu livro «Espíritos das Luzes», de que resultou a ideia da iniciativa de que o Expresso dá conta, e que foi escrito ao som da música de, entre outros, Francisco António de Almeida, é já… uma memória da ficção científica. (Também no MILhafre (67).)

quarta-feira, outubro 24, 2012

domingo, outubro 21, 2012

Outros: Contra o AO90 (Parte 5)

«AO90 – Um documento “analfabético”» e «Carta ao M. E. C.», Fernando Paulo Baptista; «À imprensa nacional que se respeita», «Acordai!» e «Bandeira e língua», Maria José Abranches; «Em bom brasileiro», Nelson Reprezas; «Quem para um Acordo Ortográfico que pára a racionalidade da língua?», João Viegas; «Carta aberta aos governos de Angola e de Moçambique», António de Macedo; «Tu, cego, não verás», David Baptista da Silva; «E é escrever assim desacordadamente», José Morgado; «Cuidado com a língua», Rodrigo Guedes de Carvalho; «Um vocabulário alarve», João Gonçalves; «Dos efeitos do Acordo Ortográfico (ou o que sucede quando se abre a caixa de Pandora)» e «De que “português” estarão a falar? E who cares?», José António Abreu; «A língua do Acordo – Que língua é essa?», «i que má surpresa» e «”Terá o povo de esquerda capacidade de dar a volta por cima?”», António Marques; «Acordo Ortográfico – Sabor a pacto», «(…) – E quando um brasileiro procurar a recepção de um hotel…», «(…) – Foi você que pediu uma gramática única?», «(…) – O homem da minha vida», «(…) – A fissão da ficção», «(…) – Consoante antes de consoante não se escreve», «(…) – Esquisso do acordista» e «(…) – A displicência dos professores», António Fernando Nabais; «Apelo a um amigo defensor do acordo ortográfico» e «Há coisas que soam melhor em português do Brasil», Rui Rocha; «Sobre finanças, electricidade e sonoplastia», «A razão das raízes», «Repreensão ao Ciberdúvidas» e «A recepção da recessão», Rui Miguel Duarte; «Fernando Pessoa e a ortografia» e «Malefícios no ensino do Português», Maria do Carmo Vieira; «Ortografia no Verão», Hermínia Castro; «Quero escrever com uma ortografia racional», Eduardo Cintra Torres; «Um pouco mais de rigor, sff», «Monti, de fato», «As aftas de Ronaldo», «O Ártico em vias de extinção? Óptimo!», «A redacção, o ato e os actos», «A deriva», «O Acordo Ortográfico através do monóculo», «A RTP deixou de adoptar o Acordo Ortográfico? Óptimo!», «Para quê?» e «Contra o Orçamento de Estado para 2013», Francisco Miguel Valada; «”Eurofonia” e Lusofonia, a mesma farsa», Nuno Pacheco; «Lusofonias», Duarte Branquinho; «Evolução artificial imposta por decreto», Pedro Afonso; «Do milagre da estrada de Damasco, ou da semelhança entre Saulo de Tarso e D’Silvas Filho», Pedro da Silva Coelho; «Sou espanhola e sou contra o AO90», Rocío Ramos; «Acordo Ortográfico», José Pacheco Pereira; «A verdadeira expressão da decadência portuguesa», Samuel de Paiva Pires; «O “progressismo linguístico”, a “evolução” e patranhas que tais», João Pedro Graça; «A poesia e o acordo ortográfico» e «O invito acordo ortográfico», José Pimentel Teixeira; «O acordês – sórdida teimosia», Paulo Rodrigues da Costa. (Também no Esquinas (132) e no MILhafre (66).)          

terça-feira, outubro 16, 2012

Organização: Outra vez no CC do MIL

A partir de ontem, e após proposta aprovada em assembleia geral, sou outra vez membro do Conselho Consultivo do Movimento Internacional Lusófono – uma posição que já ocupei entre 2009 e 2010. Agradeço este «regresso» em especial a Renato Epifânio, presidente da Direcção, que novamente me convidou, e a Miguel Real, presidente da AG.

terça-feira, outubro 09, 2012

Outros: Comentários «inconvenientes»

Eu digo e escrevo aquilo que quero, quando e onde entendo justificar-se. Nos meus blogs, como textos principais, ou em outros, como comentários. Eis alguns recentes, que podem ser considerados (e já são tantos…) «inconvenientes». Paciência!
No Delito de Opinião, rebati os preconceitos (e as parvoíces) do costume sobre a Monarquia em geral e o Duque de Bragança em particular. No Estado Sentido expliquei porque a alegada, actual, «bandeira nacional» - símbolo de assassinos – não merece (nunca mereceu) qualquer respeito. No Horas Extraordinárias, e em outro âmbito, esclareci (pelos vistos, tal ainda é preciso) que não são caricaturas ou filmes que matam pessoas mas sim fanáticos.   
E aproveito também esta ocasião para comentar… as recentes declarações de João Pedro Rodrigues, que se queixou no Brasil, a 6 de Outubro último, da «ingratidão total» do (actual) governo português – expressa no fim de apoios financeiros - para com os cineastas (como ele) que, ao fazerem filmes e «viajar com eles, fazemos Portugal viajar pelo mundo, estamos a representar o Estado português.» Assim, quero expressar-lhe, finalmente, a minha «gratidão», nomeadamente, pela sua obra «O Fantasma», produzida com recurso a fundos públicos, dinheiro dos contribuintes, e que tão bem «representou» o Estado português com as suas imagens de lixo (literalmente) e de homossexualidade, de desolação tanto física como espiritual. Fez aquela fita (também) à minha custa, e que «orgulhoso» que eu fiquei. Foi «sem dúvida» um «marco», não só do cinema, mas sim de toda a cultura nacional!

segunda-feira, outubro 01, 2012

Orientação: Simetria Sonora 2012

Hoje, Dia Mundial da Música, é novamente a data apropriada para a apresentação da nova versão – a sétima – da Simetria Sonora, o projecto de «inventariação musical» que eu desenvolvo no âmbito da Associação Simetria desde 2006. Mais 50 títulos foram acrescentados, pelo que o total ascende agora a 350 «discos de ficção científica e de fantástico». A ler... e a ouvir.

quinta-feira, setembro 27, 2012

Observação: nAO a PSL

Coloquei no blog de Pedro Santana Lopes, no passado dia 25 de Setembro, um comentário que, na verdade, era – é – mais uma mensagem, não sobre o que ele escreveu mas sim sobre como ele escreveu. O ex-presidente do PSD, ex-primeiro ministro, ex-presidente da Câmara Municipal de Lisboa, ex-secretário de Estado da Cultura, ex-presidente do Sporting e ex-deputado não o publicou (até agora), nem é de esperar que o faça…    
… Porque foi isto o que lhe escrevi: «”Atuais”?! “Objetivos”?! Finalmente rendeu-se ao «aborto pornortográfico», essa abjecção ilegítima, ilegal, ridícula e inútil, que Aníbal Cavaco Silva, esse “portento” de “coragem”, “cultura” e “sensatez” não só não desautorizou como, pelo contrário, apoiou? E que nesse processo se serviu de si como “moço de recados”? O mesmo Cavaco que lhe deu, depois, tantas demonstrações de desprezo e de ingratidão? Porém, noto que, no jornal Sol, o senhor continua a escrever em Português Normal, Decente e Correcto. Afinal, como é? Creio que se está no momento de se decidir... definitivamente. De optar pela dignidade… ou prescindir dela.»
Desde 2004 foram várias as vezes em que, em conversas com outras pessoas, em mensagens que enviei, e em artigos que escrevi, defendi o actual Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, alvo da mais infame e mais injusta (tentativa de) destruição de carácter que já se viu neste país depois do 25 de Abril de 1974. Eu não tenho memória curta: ao sucessor de José Manuel Durão Barroso à frente do governo foram apontados quase todos os defeitos – e atirados quase todos os insultos – possíveis e imaginários… e isto antes de todo o Portugal saber, sem qualquer dúvida (a mim não me surpreendeu, pois sabia, e avisei, do que ele era capaz), o que José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa foi e é, o que fez e o que não fez.
Porém, há sempre um ponto a partir do qual alguém pára de merecer o nosso (neste caso, o meu) empenho. Esse nec plus ultra é, para mim, o AO90, que qualquer português digno desse nome – e em especial um político – tem o dever de rejeitar e de combater incansável e incondicionalmente. Pedro Santana Lopes juntou-se aos desistentes e aos colaboracionistas. Estou desiludido? Sim. Estou surpreendido? Não.
(Adenda - Afinal, publicou hoje (sábado, 29 de Setembro) o meu comentário. No entanto, não espero que se arrependa e que volte a escrever correCtamente.)  

terça-feira, setembro 18, 2012

Observação: Carroças sim, carros não!

«Sociedade Civil», na RTP2, mais do que um programa de televisão, é uma acção contínua, diária, de propaganda às grandes «causas» do chamado «politicamente (e socialmente, e culturalmente…) correcto»; tal só é novidade para os que não o costumam ver, ou, vendo-o, são distraídos. E a emissão de ontem, subordinada ao tema – e à pergunta - «cidades sem carros, para quando?», teve como convidados: Ana Santos, da Associação para a Mobilidade Urbana em Bicicleta; Fernando Nunes da Silva, da Câmara Municipal de Lisboa; Mafalda Sousa, da Quercus; e Mercês Ferreira, da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia. Porém, um debate como este não deveria ter também um representante do Automóvel Clube de Portugal?
Numa iniciativa informativa que de facto se orientasse por critérios jornalísticos, que procurasse realmente o equilíbrio, que tentasse abranger o máximo de opiniões possível, sem dúvida que não poderia deixar de estar presente, por interposta pessoa, uma instituição que, para mais, é a que tem o maior número de associados em Portugal. Sim, normalmente seria assim. Mas o «Sociedade Civil» não é… normal. E nem é a primeira vez que faz uma destas. Na verdade, já assinalou o centenário da República… sem monárquicos; já abordou (por mais de uma vez) o AO90 sem opositores do dito cujo – nomeadamente da Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico, que, ela sim, representa um movimento genuíno da (autêntica) sociedade civil. E, no que terá sido talvez um dos poucos «descuidos» da equipa que produz o programa, a emissão do dia 22 de Setembro de 2009, que teve como pretexto o filme «A Era da Estupidez», contou, como um dos convidados, com o saudoso Rui Moura, que não perdeu tempo a denunciar e a desmascarar a teoria do «aquecimento global antropogénico» deixando, ao mesmo tempo, quase sem palavras, Francisco Ferreira, Filipe Duarte Santos … e a própria Fernanda Freitas, todos apologistas da atoarda das «alterações climáticas». Digamos que ficou demonstrado que a «estupidez» não era de quem estavam à espera. Um momento notável, inolvidável, para quem, como eu, a ele assistiu.
A ausência de um representante do ACP na emissão de ontem foi, no entanto, censurável – embora previsível – por um outro motivo: é que Fernando Nunes da Silva – professor de Urbanismo e Transportes no Instituto Superior Técnico! – é, na CML, o vereador com o pelouro da «Mobilidade»… e 17 de Setembro, segunda-feira, foi igualmente o dia em que se começaram a sentir, a sério, as consequências da mais recente ideia irresponsável do actual, e incompetente, presidente da edilidade da capital: as alterações ao trânsito na Praça do Marquês de Pombal e na Avenida da Liberdade, em especial o conceito de «segunda rotunda». Ironicamente, na «Semana Europeia da Mobilidade»… aumenta-se a imobilidade, o «engarrafamento» de tráfego, a poluição – quando o motivo invocado para esta mudança é, precisamente, e por imposição da União Europeia, a melhoria da qualidade do ar naquela zona da cidade. Não era, pois, «conveniente» confrontar o senhor vereador com questões controversas e incómodas… e denunciar, em simultâneo, a megalomania patética de António Costa, que, invejoso, quer deixar uma «marca» maior (e «superior» à) do que a – essa sim, comprovadamente positiva, relevante, útil – deixada por Pedro Santana Lopes com o «Túnel do Marquês».   
Por este andar, qualquer dia, e além das bicicletas, só as carroças serão permitidas à superfície… Até lá, os cidadãos têm de suportar as consequências desta «experiência» (mais uma) que custou «apenas» 750 mil euros – verba que, para Nunes da Silva, «não é astronómica». É de perguntar se todo esse dinheiro não seria melhor aproveitado, por exemplo, na limpeza e na recuperação dos edifícios de Lisboa, e não só aqueles que constituem património arquitectónico e histórico. (Também no Esquinas (131) e no MILhafre (65).

sexta-feira, setembro 14, 2012

Outros: Onde comprar «Um Novo Portugal»

O meu novo livro, «Um Novo Portugal – Ideias de, e para, um País», editado pela Fronteira do Caos, está à venda, tal como previamente informei, principalmente nas lojas Bertrand e FNAC, mas não só. Pode também ser adquirido, por exemplo, na Apolo 70, Culturminho, Sítio do Livro, Tiraqui, Universidade Católica Portuguesa e Wook. E ainda no El Corte Inglés (apesar de não dispor da correspondente página electrónica). Outras referências: Gazeta de Viseu, Nova Águia, O Relógio Avariado de Deus e Real Família Portuguesa

sábado, setembro 08, 2012

Observação: A Restauração já começou?

No meu artigo «Um Presidente por um Rei», publicado no jornal Público a 8 de Junho último, e que está incluído (páginas 260-262) no meu novo livro «Um Novo Portugal – Ideias de, e para, um País», afirmo – escrevo – que «a primeira iniciativa indispensável num restaurado Reino de Portugal – e até, se possível, prévio a este – seria a ilegalização e a dissolução total e, preferencialmente, definitiva do Grande Oriente Lusitano, complementada pela divulgação dos nomes de todos os seus membros, passados e presentes.» Porque, a 1 de Agosto, foi publicada, como comentário num blog, uma (primeira, e incompleta) lista de membros do GOL, pode-se deduzir que a Restauração já começou?
Não tenho motivos para especular, e para concluir, que a iniciativa do «António José» tenha constituído como que uma resposta ao meu «repto». De qualquer forma, considero que a mesma tem mais vantagens do que desvantagens, mais méritos do que deméritos. E, previsivelmente, originou uma larga gama de reacções, das quais aqui e agora apenas me vou referir à de João Gonçalves pelo respeito que lhe tenho. O homem do (blog) Portugal dos Pequeninos também está naquela lista, embora a sua (breve) passagem pelos «aventaleiros» não constitua uma novidade – ele próprio já a revelara, em Janeiro deste ano, no PdP. Sobre a divulgação deste «rol» - com quase 1500 nomes! – esclarece que «é-me indiferente a divulgação desta espécie de index paranóico para consolo onanista de uns quantos "assangezinhos" de trazer por casa.»
Faz muito bem João Gonçalves em não dar (demasiada) importância ao «incidente». «Quem não deve não teme», e eu nunca pensei, disse e/ou escrevi que todo e qualquer maçon, membro do GOL ou de outra «confraria» similar, é, à partida, um indivíduo de carácter duvidoso ou até mesmo um criminoso. Pelo menos, será ingénuo… Porém, não me parece correcto, e justo, comparar o «António José» ao fundador do WikiLeaks. Julian Assange procedeu à divulgação ilegal, ilegítima, injustificada e indiscriminada de informações pertencentes a instituições de países democráticos cuja existência e actividade são (podem ser) controladas e reguladas por entidades políticas, judiciais e administrativas, pela comunicação social e – por último mas não o menos importante – pelos cidadãos eleitores. Neste tema também faço minhas as palavras de João Afonso Machado: as lojas maçónicas não se inscrevem naquela categoria; a natureza do seu objecto não é clara, embora não faltem suposições – suspeições – mais ou menos (bem) fundamentadas; não merecem ter «direito à privacidade» porque não são verdadeiras famílias. E note-se que, desta vez, apenas foram divulgados nomes; se tivessem sido mensagens, aí sim é que seria interessante… (Também no Esquinas (130) e no MILhafre (64).)     

sexta-feira, agosto 31, 2012

Olhos e Orelhas: Segundo Quadrimestre de 2012

A literatura: «Vencer ou Morrer», Mendo Castro Henriques; «O Milionário de Lisboa», José Norton; «O Marquês de Soveral - Seu Tempo e Seu Modo», Paulo Lowndes Marques; «Sem Papas na Língua - Memórias», Beatriz Costa; «O Espião Alemão em Goa», José António Barreiros; «Comboio Nocturno para Lisboa», Pascal Mercier; «Design do Século XX», Charlotte Fiell e Peter Fiell; «Bob Morane - A Pegada do Sapo», Henri Vernes e William Vance; «Fantascom - A catastrófica chegada», João Barreiros.
A música: «Mãe», «Macau», «Heróis do Mar IV» e «Singles 1982/1987», Heróis do Mar; «Born Villain», Marilyn Manson; «21», Adele; «Onde Quando Como Porquê Cantamos Pessoas Vivas», Quarteto 1111; «Some Great Reward», Depeche Mode; «Jack White's Blues», Blind Willie McTell, Hank Williams, Howlin' Wolf, Patti Page, Robert Johnson, Soledad Brothers, Son House, Terry Reid, e outros; «RockMix - As Grandes Malhas/Rock & Ballads», Aldo Nova, Bad English, Cheap Trick, Europe, REO Speedwagon, Rick Springfield, Skid Row, White Lion, e outros. 
O cinema: «Marcos», Robert Kramer e John Douglas; «Cabeça de Jarro», Sam Mendes; «Austrália», Baz Luhrmann; «Bom Povo Português», Rui Simões; «Trocadas», Clint Eastwood; «Pó de Estrela», Matthew Vaughn; «Artur e a Vingança de Maltazard», Luc Besson; «As Idades de Lulu», Bigas Luna; «Hotel para Cães», Thor Freudenthal; «Os Ficheiros-X - Eu Quero Acreditar», Chris Carter; «Precious», Lee Daniels; «Em Bruges», Martin McDonagh; «Gato das Botas», Chris Miller; «A Descida», Neil Marshall; «Novo Pesadelo», Wes Craven; «Nós Somos Marshall», McG; «O Exorcista», William Friedkin; «Amanhecer - Parte 1», Bill Condon; «Sherlock Holmes - Um Jogo de Sombras», Guy Ritchie; «Os Rápidos e os Furiosos - Derrapagem de Tóquio», Justin Lin; «16 Quarteirões», Richard Donner; «Embargo», António Ferreira; «Um Homem Sério», Ethan Coen e Joel Coen; «Dorian Gray», Oliver Parker. 
E ainda...: John Peel Centre for Creative Arts - The Space; Coliseu dos Recreios de Lisboa - Sétima Legião (2012/5/4); Associação Portuguesa de Editores e Livreiros - 82ª Feira do Livro de Lisboa; «Vídeos 1981/1989», Heróis do Mar; Biblioteca Municipal de Lisboa (Palácio Galveias)/Fronteira do Caos - Apresentação do livro «Amor, meu Grande Amor» de João Pedro Martins; «Uma Terapia» (anúncio publicitário para a Prada), Roman Polanski; Museu do Neo-Realismo - Exposições «Adelino Lyon de Castro/O Fardo das Imagens (1945-1953)» + «Ciclo Vinte Mil Livros/José Cardoso Pires» + Colectiva de Artes Plásticas «Novas Obras da Colecção MNR» + «The Return of the Real 19 - Ana Pérez-Quiroga»; Biblioteca Municipal de Vila Franca de Xira - Exposição «Jorge de Sena/A Cor da Liberdade»; FNAC Vasco da Gama/Taschen - Exposição «Morreu a mais bela mulher do Mundo (Marilyn Monroe) - Fotografias de Andre de Dienes e de Bert Stern»; Centro Comercial Atrium Saldanha - Exposição «Michel Giacometti/80 Anos, 80 Imagens»; «Atlântico Norte», Bernardo Nascimento; Biblioteca Nacional de Portugal - Exposições «Jorge Amado em Portugal» + «Luís Manuel Gaspar - Um lugar nos olhos».

quarta-feira, agosto 22, 2012

Outros: «OND» na RM

Seis anos depois de ter sido publicado, «Os Novos Descobrimentos: Do Império à CPLP – Ensaios sobre História, Política, Economia e Cultura Lusófonas» continua a ser procurado, consultado… e citado. O mais recente exemplo desse interesse – ou, pelo menos, o mais recente que chegou ao meu conhecimento – é dado pelo Tenente-Coronel Carlos Manuel Carreira, que, no seu artigo «O Tempo Tríbio Português» publicado a 31 de Maio deste ano n(o sítio d)a Revista Militar, não só incluiu o livro escrito por mim e por Luís Ferreira Lopes (e com prefácio de José Manuel Durão Barroso) na bibliografia como dele transcreveu quatro breves mas relevantes excertos.   

segunda-feira, agosto 13, 2012

Observação: A «melhor FC» da actualidade…

… E, provavelmente, dos últimos dez anos (ou mais), pode ser encontrada nas (muitas) páginas escritas por aqueles que defendem que a Terra está a passar por um processo de «alterações climáticas», ou, mais concretamente, que está a acontecer um «aquecimento global» com origem na actividade (industrial) humana… e que está a pôr em perigo a vida no nosso planeta.
Exagero? Então repare-se: (ab)usando-se (d)a ciência, (d)as suas instituições, (d)os seus equipamentos, seus métodos, relatórios, dados, há – continua a haver – um grande número de «cientistas» que continua a escrever «ficção». A escolherem os «factos» e os números que lhes interessam – dissimulando e/ou desprezando outros – de modo a justificarem as suas teorias, a ajustarem as conclusões às hipóteses e não o contrário. E esta «ficção científica» pode ser colocada practicamente toda na mesma «categoria»: a apocalíptica, a «doomsday», a de «fim-de-mundo». Os seus cultores são como que herdeiros de sacerdotes tresloucados de séculos passados como Gabriel Malagrida, que acreditavam – e que pregavam – que os «pecados» dos homens eram a causa de catástrofes naturais como os terramotos, entendidas como castigos de Deus. Embora num estilo diferente (mais… laico), a «lógica» de pensamento é quase a mesma – é a Terra que procede à «punição». Já não se trata tanto de religião mas mais de ideologia, política, economia, (falta de) cultura. Num caso como no outro, o extremismo, o fanatismo, abundam.
Assim, talvez seja preferível, mais… «misericordioso», considerar, e entre vários outros, James Hansen, Phil Jones e Rajendra Pachauri não como alarmistas vigaristas mas sim como «artistas», embora seja de duvidar de que algum dia estejam ao nível de Aldous Huxley, Arthur C. Clarke, Philip K. Dick, Isaac Asimov, Ray Bradbury ou Robert A. Heinlein… Mas lá que tentam contínua e incansavelmente ir além dos limites da imaginação, disso não restam dúvidas… (Também no Simetria.)

domingo, agosto 05, 2012

Obras: «Um Novo Portugal» - excertos

Do meu novo livro, recentemente publicado, eis excertos de três dos artigos que o compõem.
O primeiro tem a ver com as possíveis causas e explicações da decadência deste país. «Em Portugal, o saudosismo mórbido e a mania de imitar e seguir o que é estrangeiro, subestimando e desvalorizando o que é nacional, já vêm de muito longe. Estão intimamente relacionado com a nossa tendência suicida, de que já falava Miguel de Unamuno. E se essa tendência encontrou expressão, no virar do século, com as mortes de escritores como Camilo Castelo Branco, Antero de Quental, Mário de Sá Carneiro e Florbela Espanca, hoje ela verifica-se, por exemplo, nos números elevadíssimos de mortes em acidentes de viação, de trabalho e domésticos. Se há coisa que distingue negativamente o povo português é a sua negligência, o seu descuido, a sua irresponsabilidade para com a integridade própria e a dos outros. Isso vê-se também na nossa já proverbial, e secular, falta de higiene, pública pelo menos, comprovada por esse hábito perene de cuspir para o chão, de deitar lixo na rua inclusive quando existem perto caixotes do mesmo, na proliferação desordenada de lixeiras sem condições de segurança, muitas vezes com resíduos perigosos. E constata-se ainda na falta de manutenção e restauro de edifícios, sejam eles de habitação ou monumentos históricos. Este desleixo generalizado vem, fundamentalmente, da descrença do nosso futuro colectivo enquanto nação. As causas desta doença são antigas. (…) Tantos desaires graves e consecutivos não podiam deixar de causar marcas profundas num povo que, não muito tempo antes, tinha sido “Mestre de Metade do Mundo”. Os problemas principais de Portugal não são pois de carácter político, económico ou mesmo cultural. Têm um cariz essencialmente psicológico, e também, provavelmente, religioso. De alguma forma se instalou na consciência colectiva nacional a certeza de que, se tantos fracassos tinham acontecido, é porque era essa a “vontade de Deus”, que determinou que Portugal e os portugueses não mereciam ser, e ter, mais e melhor. Era o destino. Era o fado. Pouco a pouco, ao longo dos séculos, esta convicção pessimista foi-se entranhando, enraizando, nas nossas mentalidades, nas nossas práticas e representações, na nossa maneira de ser quotidiana, reproduzindo-se e expandindo-se contínua e imperceptivelmente. É por isso que o conformismo, a resignação e a passividade são “imagens de marca” tão características dos portugueses. É por isso que a mediocridade se tornou uma instituição, que marginaliza ou mesmo condena, simbólica ou realmente, aqueles que se distinguem, os competentes, os ambiciosos, os que querem fazer algo de novo, de diferente ou de melhor. Como se ir mais além significasse, inevitavelmente, trazer a desgraça. (…)» («A vontade e o destino», 1998, pág. 112.)
O segundo tem a ver com a renovação das gerações e a correspondente sobrevivência da nação. «(…) A maior riqueza de um país está nos seus habitantes. A maior riqueza de Portugal está nos portugueses. Em todos os portugueses. E se pretende-se construir um Novo Portugal, isso não será possível sem novos portugueses. Estejam eles onde estiverem. (…) Criar uma nova mentalidade, formar novos portugueses, construir um Novo Portugal, são tarefas de uma missão que cabe a todos. Nada será possível sem a participação de todos os portugueses, independentemente do seu sexo, da sua raça, religião, ideologia, classe ou idade. E independentemente da sua profissão: de facto, interessa menos o que se faz e onde se faz do que o como se faz. (…)Temos pois de decidir se queremos ou não que eles sejam, ou continuem a ser, portugueses. Temos de perguntar a todos esses jovens se querem ser, dentro ou fora de Portugal, os novos portugueses. Se querem ser, afinal, pessoas, e não meros "recursos humanos" ou "mão-de-obra". Não é necessário que todos estejam ou venham para Portugal. É preciso, pelo menos, que se consiga levar Portugal até eles, qualquer que seja a parte do Mundo em que se encontrem. E isso é algo que, bem ou mal, já estamos habituados a fazer. Desde há muito tempo.» («Novos portugueses para um novo Portugal», 1995, pág. 84.)
O terceiro tem a ver com desporto e, mais concretamente, com Jogos Olímpicos, inevitável num momento em que decorrem os de Londres 2012 e que com eles se repetem as previsíveis e habituais derrotas, frustrações, incompetências e insuficiências portuguesas. «(…) É difícil não falar em “fatalismo”: a tendência recorrente da presença portuguesa em Jogos Olímpicos é a de que não só os mais credenciados quase sempre perdem como também, invariavelmente, os menos credenciados não compensam aqueles, excedendo as expectativas e superando-se a si próprios e aos outros. E essa presença no evento máximo do desporto mundial – não só em Pequim mas também antes – é bem a “tradução” do que tem sido a “tradição” de mediocridade de todo o país em geral: o não aproveitamento de oportunidades, o desperdício de capacidades e de recursos por escassez de ambição, direcção, organização, enfim, de profissionalismo. Excesso só mesmo de desculpas de “mau perdedor” (e de “mau pagador”…), de lamúrias… e de patetices quando, aleluia, lá se ganha uma ou outra medalhinha! (…) É preciso instituir, finalmente, um verdadeiro sistema desportivo no país! E não tem que se estar sempre à espera do(s) Governo(s). O Comité Olímpico de Portugal, em colaboração com as diversas federações desportivas e respectivos clubes, e ainda com empresas que aceitem ser mecenas do projecto, deve, antes de mais, estabelecer um eficaz, eficiente e exaustivo programa de prospecção, selecção e formação de atletas: primeiro, deve definir um conjunto de critérios, de indicadores, físicos e psicológicos, e visitar todas as escolas do país e fazer um “rastreio” aos seus alunos, registando as suas características motoras e mentais e encaminhando-os para os desportos mais adequados a essas características; segundo, deve procurar, identificar e recuperar talentos que já estão fora do sistema de ensino, promovendo como que uma iniciativa de “novas oportunidades para o desporto”, incentivando todos os portugueses a “denunciarem” familiares, amigos, colegas e vizinhos que eles suspeitem que (ainda) têm, ou possam ter, jeito para atirar, correr, lançar, levantar, lutar, pedalar, remar, saltar… (…)» («Os anéis e as quinas», 2008, pág. 194.) (Também no Esquinas (129) e no MILhafre (63).)

quarta-feira, julho 25, 2012

Obras: «Um Novo Portugal» já está à venda

Anunciei-o a 16 de Abril último. Com uma capa da autoria de Pedro Piedade Marques (que já desenhara e paginara «Poemas», de Alfred Tennyson, que eu traduzi) que exprime muito bem, e de um modo impressionante, o conceito que o sustenta e os sentimentos que o animam, já está à venda – principalmente nas lojas Bertrand e FNAC, mas não só – o meu novo livro «Um Novo Portugal - Ideias de, e para, um País», talvez o livro mais politicamente incorrecto – e provocador, e polémico – publicado nos últimos anos nesta nação em auto-destruição.
A edição é da Fronteira do Caos e a distribuição é da Gradiva. Quem se «atrever» a adquiri-lo e a lê-lo que me faça chegar, depois, os seus comentários. Apontem os textos que preferiram e/ou os que detestaram. Enfim, gostaria de saber as vossas opiniões. A apresentação pública da obra está prevista mas não marcada; talvez Setembro, talvez Outubro… Aguardem mais novidades.  

sexta-feira, julho 20, 2012

Oráculo: No MdE 2, em Novembro

Tal como para o «Episódio I», realizado em 2010, fui (novamente) convidado pelo Centro de Estudos Anglísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa para participar como orador no colóquio internacional sobre ficção científica e fantasia «Mensageiros das Estrelas – Episódio II», que irá decorrer, no edifício daquele estabelecimento de ensino superior, nos dias 28, 29 e 30 de Novembro deste ano. O meu nome, fotografia e (breve) biografia já estão em destaque, no sítio da iniciativa, na página dos convidados nacionais – há também uma versão em inglês. Mais novidades sobre o evento em geral e a minha colaboração – que irá além da conversação – naquele em particular serão dadas oportunamente. (Também no Simetria.)  

quinta-feira, julho 12, 2012

Outros: Sim, as «humáquinas» existem!

Recentemente, no passado mês de Maio, foi notícia em todo o Mundo a proeza cometida pela norte-americana Cathy Hutchinson: tetraplégica há 15 anos, bebeu um café… com o auxílio de um robot, um «braço» electrónico com «mãos», comandado pelo seu cérebro no qual foi inserido um chip.
Mais recentemente ainda, em Junho, foi também notícia em todo o Mundo o projecto de «entrar» no cérebro de nem mais nem menos de… Stephen Hawking: através da utilização e do desenvolvimento de um dispositivo denominado iBrain, pretende-se potenciar a comunicação do famoso cientista inglês por via das suas ondas cerebrais devidamente captadas, tratadas e «traduzidas» por computador.
Estes sucessos sensacionais, dois casos de «mente sobre a matéria», só são surpresas para quem não tiver lido o meu artigo «Humáquinas – A ciência e a tecnologia estão a criar novos corpos», escrito e publicado em 2008 (primeiro no Público, numa versão inicial reduzida, depois no Simetria, na versão integral) e que me proporcionou, em 2009, (mais) um Prémio Editorial (de jornalismo) Sociedade da Informação. Sim, em muitos aspectos o futuro é já hoje, é já presente; sim, em muitos aspectos a ficção científica é já um facto. (Também no Simetria.)   

terça-feira, julho 03, 2012

Outros: Contra o AO90 (Parte 4)

«A suspensão», Vasco Graça Moura; «Desacordos», Luciano Amaral; «O Acordo Ortográfico – inútil e prejudicial», Anselmo Borges; «A CPLP, Abril, o sector e o setor», «Os nomes dos meses – Abril na CPLP», «Acordo Ortográfico – constrangimentos, insuficiências e implicações negativas», «A grande tourada dos alunos de Letras», «Descubra o estudante do Técnico que há em si» e «A persistência do caos ortográfico – a APP», Francisco Miguel Valada; «SOS», Fernando Paulo Baptista; «As editoras mais longe dos leitores», «Há males que vêm por bem», «Um “acordo”, três grafias» e «Um acto de cidadania», Pedro Correia; «A CPLP e a consagração do desacordo ortográfico», António Emiliano; «abril com caixa baixa», «É agora que nos vamos ver livres da receção?» e «Aventuras herbáceas e erros de podar», Nuno Pacheco; «As mudas e os “espetadores”» e «Mensagem aos dirigentes do SPGL e da FENPROF e aos directores (ou “diretores”?) das suas revistas», António Marques; «Carta ao Secretário de Estado da Cultura» e «Carta ao Primeiro-Ministro», António de Macedo; «A acta do cidadão», José Mendes Bota; «A invenção da existência», David Soares; «A cimeira da CPLP em Luanda, sobre o desacordo ortográfico…», Maria Elisa Ribeiro; «Nós é que agradecemos», Fernando Alberto; «Carta à Universidade Lusófona» e «Novo e-mail ao Primeiro-Ministro a propósito do AO90», Rui Miguel Duarte; «Obrigado pelo Acordo Ortográfico», Nuno Ferreira; «Olhos nos olhos», Maurício Barra; «Há alturas em que é preciso apontar o culpado», Pedro Quartin Graça; «Pensando bem, o acordo ortográfico tem mesmo muita piada», Rui Rocha; «Uma caricatura de nação», Samuel Paiva Pires; «A herança», Maria José Abranches; «Declaração de Amor à Língua Portuguesa», Teolinda Gersão; «Acordo Ortográfico – Jornal de Notícias pára para ver», «(…) – António Houaiss reconhecia o valor diacrítico das chamadas consoantes mudas», «(…) – Entremez muito simples sobre a arte de não responder» e «(…) – A leviandade de José Eduardo Agualusa», António Fernando Nabais; «O Acordo Ortográfico em Moçambique» e «Ainda o Acordo Ortográfico», José Pimentel Teixeira; «Para os amantes do AO», Ana Vidal; «Quando um autor estrangeiro repudia o Acordo Ortográfico português», José Mário Silva. (Também no Esquinas (128) e no MILhafre (62). Referência no Delito de Opinião.)  

quarta-feira, junho 27, 2012

Observação: Só com outras cores

Já o disse, e escrevi, antes: quando a «seleção» principal de futebol de Portugal joga para um campeonato da Europa ou do Mundo, a questão não é saber se é desta que, finalmente, vai ganhar: é saber em qual das fases vai perder e por quantos.
E hoje, mais uma vez (a monotonia…), foi isso que aconteceu. Em «direto», perdeu com a Espanha, actual campeã europeia e mundial, numa das meias-finais do Campeonato da Europa de Futebol 2012, na Polónia e na Ucrânia… no desempate por pontapés na marca da grande penalidade. É verdade que se verificou um «progresso» em relação ao Campeonato do Mundo de 2010, na África do Sul: então também se perdeu com «nuestros hermanos», mas nos oitavos-de-final, por 0-1, no tempo regulamentar, e com um golo em fora-de-jogo…  
Podia confirmar-se a «tradição» à partida vendo quais eram as equipas nos quartos-de-final: das oito só uma nunca havia sido campeã europeia e/ou mundial – exactamente, Portugal. E quais eram as quatro nas meias-finais: só uma havia já perdido na prova – exactamente, Portugal, e com outra das semi-finalistas, a Alemanha.
Custódio tinha afirmado, em conferência de imprensa antes do jogo, que ele e os seus colegas iriam «lutar até à morte» para que a «equipa de todos nós» vencesse. Pois bem, o jogo acabou, e, ao que parece, continuavam – felizmente! – todos vivos… Vivos mas, como de costume, incompetentes e impotentes, perdulários, desperdiçando as (não muitas) oportunidades de marcar que tiveram. Mais valia começarem a seguir uma «dieta» à base de comprimidos azuis, porque, decididamente, não conseguem «acertar com o buraco» de uma forma consequente e consistente – ou seja, até à victória final.
Também continuo convencido de que só com outras cores no equipamento Portugal será campeão. Abandonem a abjecta, nojenta e repulsiva bandeira verde e vermelha da corja de assassinos conhecida como Carbonária, e, quem sabe, poderão vir a merecer, enfim, os favores da Fortuna. Se nem com o (suposto) «melhor jogador do Mundo» o conseguem… (Também no MILhafre (61). «Debates» com Pedro Correia no Delito de Opinião (um, dois)  e no Forte Apache.)