quarta-feira, março 30, 2016

Organização: Enfim, «completo»! ;-)

Hoje, finalmente, completei a (não propriamente «santíssima») «trindade existencial(ista)» contemporânea de realização pessoal: já escrevera (mais do que) um livro, já fizera (com ajuda ;-), mais do que) um filho (na verdade, três filhas), e, esta manhã, plantei, devidamente acompanhado e auxiliado, não uma, não duas mas sim três árvores. Admito que é algo insólito o facto de eu só ter dado o meu contributo individual e directo para uma reflorestação que se deseja permanente apenas depois dos 50 anos de idade, mas a vida (em geral, e a minha em especial) nem sempre se (tem) caracteriza(do) por progressões e/ou realizações mais ou menos normais e/ou previsíveis. E esse (tardio) contributo significa também que o meu poema «Escrever um livro, plantar uma árvore, fazer um filho», que escrevi em 1992 e que publiquei aqui, no Octanas, em 2006 (constituindo, aliás, o post mais visto deste blog) está, enfim, «ratificado» pelo seu próprio autor.

terça-feira, março 22, 2016

Orientação: Sobre (não) «obrigar», no Público

Na edição de hoje (Nº 9471) do jornal Público, e na página 46, está o meu artigo «Não há qualquer obrigação». Um excerto: «O AO90 nada tem a ver com (a autêntica) evolução: tal como outras mudanças ortográficas abrangentes e súbitas ocorridas anteriormente, constitui(u) uma ruptura revolucionária causada, conduzida, por poucas pessoas, por pequenas minorias, aptas para imporem essas mudanças por estarem em posições de poder – e, frequentemente, poder ditatorial. Essas rupturas, feitas em nome de ideologias e não de necessidades reais, causa(ra)m perturbações, prejuízos - neste caso na língua, na ortografia. Para o comprovar nunca é demais apontar para os permanentemente altos índices de analfabetismo e de iliteracia tanto em Portugal como no Brasil.» (Também no MILhafre. Transcrição no Apartado 53 e n'O Lugar da Língua Portuguesa.)

segunda-feira, março 21, 2016

Ocorrência: Dia Mundial – e «pessoal» - da Poesia

Hoje, 21 de Março de 2016, celebra-se mais um Dia Mundial da Poesia. Porém, desta vez, a data tem para mim um significado… mais especial, mesmo pessoal: é o primeiro DMP em que tenho para mostrar, para vender e para (dar a) ler (aos outros) um livro de poesia, publicado, da minha autoria («Poemas», de Alfred Tennyson, editado em 2009 e que eu traduzi, neste caso não «conta»)... 
.. Que é, evidentemente, «Q – Poemas de uma Quimera», editado em 2015 pelo Movimento Internacional Lusófono e apresentado em Lisboa, na Biblioteca Nacional de Portugal, a 16 de Dezembro do ano passado – exactamente quando passaram cinco séculos sobre a morte de Afonso de Albuquerque, e também quando começou, naquela biblioteca, um colóquio dedicado ao Vice-Rei organizado pelo MIL em colaboração, além de com a BNP, também com o Arquivo Nacional da Torre do Tombo e a Sociedade Histórica da Independência de Portugal. Hoje é também o Dia Mundial da Árvore (ou Internacional das Florestas), e, porque é das árvores que vem o papel para os livros (que convém que mereçam o papel em que são impressos), ainda mais marcante se torna esta data. Que, por tudo isto, acabou por ser a adequada para formalizar a minha participação, com «Q», num prémio nacional de poesia – apenas o primeiro de vários aos quais pretendo concorrer no decorrer deste ano.
Entretanto, esta minha obra, e outras editadas pelo MIL, estarão à venda amanhã (terça-feira, 22 de Março) e depois (quarta-feira, 23 de Março), respectivamente na Sociedade de Geografia de Lisboa e na Universidade Lusófona, durante o IV Congresso da Cidadania Lusófona.     

sábado, março 12, 2016

Ocorrência: 20 anos no Público

Foi há precisamente 20 anos – a 12 de Março de 1996 – que saiu no Público (Nº 2193) o meu primeiro artigo de opinião naquele jornal. O primeiro que saiu, note-se, enquanto tal, no espaço próprio daquele diário; antes, em 1995, dois outros artigos meus haviam sido publicados na secção de correio, embora na verdade não se tratassem de cartas ao director. Mas ao terceiro foi de vez…
 … E, intitulado «O Estado assassino», começa(va) assim: «O Estado deveria ser em Portugal uma pessoa (colectiva) de bem. Um exemplo de justiça a seguir. Um modelo de rigor a imitar. Porém, e infelizmente, não é isso que acontece. No nosso país, e como se já não bastassem as inúmeras provas de incompetência, irresponsabilidade e incoerência que tem dado ao longo dos anos, o Estado tem revelado frequentemente, pelos seus erros ou omissões, ser um autêntico criminoso. Não só por não pagar aquilo que deve ou fazê-lo tarde e a más horas, e exigir que os cidadãos o façam sob pena de multa ou prisão. Mais do que isso: em Portugal o Estado é um verdadeiro assassino. Um assassino hipócrita. Os três casos que a seguir expomos demonstram-no claramente, sem deixarem lugar a dúvidas.»
Está incluído, tal como os dois anteriores que referi, no meu livro «Um Novo Portugal – Ideias de, e para, um País», editado em 2012, juntamente com outros que, posteriormente, também apareceram inicialmente nas páginas do diário fundado por Vicente Jorge Silva há mais de 25 anos. Honra-me ser há duas décadas colaborador, mesmo que ocasional, de um jornal que, corajosa e dignamente, continua a recusar submeter-se ao dito «Acordo Ortográfico de 1990». E a minha mais recente colaboração é, recordo, «Não se endireita», publicado no passado dia 27 de Janeiro.

sexta-feira, março 04, 2016

Outros: Comentários meus contra o AO (Parte 4)…

… Escritos e publicados, desde Agosto último, nos seguintes blogs: MILhafre (um, dois, três); O Insurgente; Apartado 53 (um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito): Rascunhos; Delito de Opinião (um, dois, três); Praça do Bocage; Horas Extraordinárias; Aventar. Comentários esses que versa(ra)m, entre outros temas, sobre: língua e literatura portuguesas eliminadas pelo Tribunal Europeu de Patentes e pelo Ministério da Educação do Brasil; declínio e degradação do Diário de Notícias; a teimosia de Francisco Seixas da Costa; Octávio Machado ficou sem o «c»; as diferenças entre Marcelo Rebelo de Sousa e Marisa Matias; as contradições de António Costa; as mentiras do embaixador do Brasil em Portugal; saudação a Manuel Luís Goucha e a todos os outros escritores que se recusam a utilizar o AO90 nas suas obras; a cobardia d(e muitos d)os professores portugueses. (Referência parcial no Apartado 53.)