sábado, agosto 31, 2013

Olhos e Orelhas: Segundo Quadrimestre de 2013

A literatura: «O Amor Absurdo e Outras Histórias Improváveis» e «O robot Auris», Beatriz Pacheco Pereira; «A Metade Escura», Stephen King; «A Correspondência de Fradique Mendes» e «A Ilustre Casa de Ramires», Eça de Queiroz; «Eça de Queirós», Maria Filomena Mónica; «O Profeta», Kahlil Gibran; «Super-Homem - Pelo Amanhã», Brian Azzarello e Jim Lee; «Adeus», Honoré de Balzac; «O templo» e «Na câmara mortuária», H. P. Lovecraft.
A música: «Luar», Rita Guerra; «Rust in Peace», Megadeath; «Iowa», Slipknot; «The Freewheelin' Bob Dylan» e «Bringing It All Back Home», Bob Dylan; «Reign in Blood» e «South of Heaven», Slayer; «Te Deum», Francisco António de Almeida (por Hugo Oliveira, Marcel Beekman, Noa Frenkel e Orlanda Velez, com Flores de Música & Capella Joanina dirigidos por João Paulo Janeiro); «Der Fliegende Hollander», Richard Wagner (por Anja Silja, Ernst Kozub, Marti Talvella, Theo Adam, e outros, com a Nova Orquestra Filarmónica e Coro da BBC dirigidos por Otto Klemperer).
O cinema: «Terras Más», Terrence Malick; «O Aprendiz de Feiticeiro», Jon Turteltaub; «O Informante!», Steven Soderbergh; «Secretariat», Randall Wallace; «Nova Iorque, Eu Amo-te», Allen Hughes, Brett Ratner, Fatih Akin, Joshua Marston, Mira Nair, Natalie Portman, e outros; «Salt», Phillip Noyce; «Malandrices sem Tirar nem Pôr», Jean Pierre Jeunet; «Aqui na Terra», João Botelho; «O Solista», Joe Wright; «Uma Jornada Particular», Ettore Scola; «Temos Papa», Nanni Moretti; «Nada a Declarar», Dany Boon; «Rosa Negra», Margarida Gil; «Decepção», Marcel Langenegger; «Desprezível Eu», Chris Renaud e Pierre Coffin; «O Lorax», Chris Renaud; «Hotel Transilvânia», Genndy Tartakovsky; «Dodgeball - Uma Verdadeira História de um Subestimado», Rawson Marshall Thurber; «Erguer dos Guardiões», Peter Ramsey; «Madrugada de Salvação», Werner Herzog; «Kombate Mortal», Paul W. S. Anderson; «O Cantor de Casamentos», Frank Coraci; «Desconhecido», Jaume Collet-Serra; «Um Dia Bom para Morrer Duro», John Moore; «Distrito 9», Neill Blomkamp; «Frankenweenie», Tim Burton.
E ainda...: FNAC Vasco da Gama - exposição «Lá e Cá - Fotografias dos Alunos Finalistas do IPF e do SENAC»; APEL - 83ª Feira do Livro de Lisboa; Biblioteca Nacional - conferência «Apresentação do "Ano Verney"» com António Braz Teixeira, Jesué Pinharanda Gomes e Renato Epifânio + conferência «Luís António Verney - Portugal e a Europa no Século XVIII» por Zulmira Santos + exposição «Luís António Verney (1713-1792)» + exposição «Dos Céus ao Universo» + mostra «Eduardo Lourenço - Um tempo e as suas cinzas» + mostra «Raul Rêgo, bibliófilo» + mostra «Luís Amaro» + mostra «Almada por contar - 120 anos do nascimento de Almada Negreiros» + mostra «Aquele único exemplo... 450 anos da lírica de Camões» + mostra «300 anos do Real Seminário de Música da Patriarcal» + mostra «Pedro Freitas Branco - Um maestro (inter)nacional»; Museu do Neo-Realismo - exposição «Boligán - Faenas de Tinta» + mostra «Ciclo Vinte Mil Livros - José Saramago»; Lisboa Story Centre; FNAC Chiado - exposição «Praga 57 - As fotografias checas de Gérard Castello-Lopes»; Galeria de Arte da Praça do Mar de Quarteira - exposição colectiva de pintura «Over the Rainbow».

sexta-feira, agosto 23, 2013

Orientação: Os vídeos da conferência

Principalmente, mas não só, para os que não puderam estar presentes na Biblioteca Nacional a 23 de Julho último – há exactamente um mês, portanto – a fim de assistirem à conferência de apresentação do «Ano Verney», fica a informação de que os vídeos com a gravação da mesma podem ser acedidos e vistos aqui. Incluem não só a minha intervenção mas também as de Maria Inês Cordeiro (directora da BN), António Braz Teixeira, Jesué Pinharanda Gomes e Renato Epifânio.   

quinta-feira, agosto 15, 2013

Observação: Casanova «veio» antes

«Cartas de Casanova – Lisboa, 1757», editado neste ano de 2013, é o mais recente livro de António Mega Ferreira. «Romance epistolar», inventa uma viagem feita a Portugal, e à sua capital, dois anos depois do terramoto, pelo famoso aventureiro e sedutor italiano, e contém as (seis) cartas que ele teria escrito aquando da sua estadia por cá, dando conta das pessoas, dos lugares, dos acontecimentos e dos costumes que encontrou…
… O que representa sem dúvida um projecto interessante por parte do jornalista e co-criador da Expo 98. Porém, não é uma ideia original. Na verdade, em outro livro, editado quatro anos antes, em 2009, se imaginou a visita de Giacomo Casanova a Lisboa após o terramoto, embora, é certo, num outro contexto, mais… «fantástico», e sem o desenvolvimento que o livro de AMF apresenta: exactamente, «Espíritos das Luzes». Mas que tem sobre estas «Cartas…» a vantagem de não estar escrito sob o aberrante, abjecto, ilegal e inútil «acordo ortográfico de 1990». Este Mega pode ter uma… elevada erudição mas não tem uma grande força de carácter. Em contrapartida mais vantajosa, pode-se e deve-se ler as verdadeiras palavras do veneziano (traduzidas por Pedro Tamen): a (primeira parte da) «História da Minha Vida» também foi editada este ano, e, (enorme) qualidade adicional, não obedece ao AO90!
Entretanto, o meu livro continua à venda numa loja muito especial no Terreiro do Paço, em Lisboa. E, além de Casanova, também conta com as «presenças» de, entre outros, Kant, Sade e Voltaire. (Também no Esquinas (174).)   

terça-feira, agosto 06, 2013

Outros: Parabéns a Tennyson…

… A Lord Alfred Tennyson, à sua memória, à sua obra, à sua descendência, por mais um aniversário do seu nascimento que se celebra hoje. E a publicação, em 2009, de (cinquenta) «Poemas», escolhidos e traduzidos por mim, daquele grande escritor inglês, uma iniciativa – e um projecto, e um livro (ao qual o jornal Público deu «cinco estrelas») – com a qual pretendi então assinalar os 200 anos do seu nascimento e os 150 anos da sua visita a Portugal, não significou, muito pelo contrário, o fim do meu interesse na vida e na obra do laureado poeta, e no impacto que actualmente ele ainda tem. Continuo a procurar na Internet novas fontes de informação e de fascínio…
… E o que desta vez tenho para oferecer, para divulgar, relaciona-se com as suas casas… ou, pelo menos, com algumas delas. Antes de mais, aquela em que nasceu, em Somersby, no Lincolnshire, geminada à igreja de St. Margaret, onde foi baptizado e o pai de Alfred Tennyson era reitor. A seguir, Farringford, na Ilha de Wight, para onde se mudou a 25 de Novembro de 1853… há 160 anos; actualmente, é um estabelecimento hoteleiro; e a permanência do poeta naquela ilha, na qual era igualmente «vizinho» da família real britânica, motivou a concepção, por uma equipa da Universidade de Portsmouth, de um sítio (mais ou menos) interactivo denominado «Círculo das Celebridades de Tennyson», sobre os famosos artistas amigos de Alfred que a ele ali se lhe reuniam regularmente – e que incluíam, entre outros, John Millais, Julia Margaret Cameron e Lewis Carroll.
Dois outros locais de visita obrigatória para todos os que querem saber mais sobre o autor de «A carga da brigada ligeira» são a Tennyson Society e o Tennyson Research Centre. (Referência no Portugal dos Pequeninos.