quinta-feira, agosto 31, 2006

Olhos e Orelhas: Segundo quadrimestre de 2006

A literatura: «O Uruguai», José Basílio da Gama; «(Sub)Realidades», Pedro Lúcio; «O Sol Naquele Dia ou A Árvore de Zeus», S. Franclim; «Roma Eterna», Robert Silverberg; «O Anjo de Pasqual» («A Invenção de Leonardo»), Paul McAuley; «O Último Cabalista de Lisboa», Richard Zimler; «O Marquês de Pombal e a Cultura Portuguesa» e «A Voz da Terra», Miguel Real.
A música: «Renegade», Thin Lizzy; «Mummer», XTC; «Tusk», Fleetwood Mac; «Outside», David Bowie; «Parallel Lines» e «Eat To The Beat», Blondie; «Os Homens Não Se Querem Bonitos» e «Psicopátria», GNR; «Parachutes» e «A Rush Of Blood To The Head», Coldplay; «Mind, Body & Soul», Joss Stone; «Medúlla», Bjork; «Floribella», Luciana Abreu, e outros; «Sabbath Bloody Sabbath», Black Sabbath; «Miserere, Lamentations, Stabat Mater», João Rodrigues Esteves (pelo Ensemble Européen dirigido por Graham O’Reilly).
O cinema: «Pollock», Ed Harris; «Rio Mystic», Clint Eastwood; «Fintar O Destino», Fernando Vendrell; «Cabine Telefónica», Joel Schumacher; «Caçador de Sonhos», Lawrence Kasdan; «Adriana», Margarida Gil; «O Dragão de Fumo», José Carlos Oliveira; «X-Men: O Confronto Final», Brett Ratner; «Starship Troopers 2: Herói da Federação», Phil Tippett; «A Supremacia de Bourne», Paul Greengrass; «Era uma Vez no México», Robert Rodriguez; «S. W. A. T.», Clark Johnson; «Delicatessen», Jean Pierre Jeunet e Marc Caro; «História de Tubarões», Vicky Jenson, Bibo Bergeron e Rob Letterman; «Espectáculo Cinematográfico de Horror Rocky», James Sherman; «Medo Primário», Gregory Hoblit.
E ainda...: «1755: O Grande Terramoto», Miguel Real e Filomena Oliveira, Teatro da Trindade, Lisboa; Zoomarine, Algarve.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Outros: «OND» na Exame

A edição Nº 269, Setembro de 2006, da revista Exame, inclui, na página 123 (rubrica Livros), o seguinte comentário ao livro - sob a imagem da respectiva capa - «Os Novos Descobrimentos – Do Império à CPLP: Ensaios sobre História, Política, Economia e Cultura Lusófonas», escrito por mim e por Luís Ferreira Lopes: «Novo Império: os autores fazem do que foi o império colonial o motor da viagem ao universo da lusofonia, estratégico para o futuro de Portugal.»

domingo, agosto 13, 2006

Outros: «Carta» (agora «aberta») a MRS...

... Enviada hoje para asescolhasdemarcelo@rtp.pt

Caro Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa:
A emissão de hoje (domingo, 13 de Agosto) do seu programa «As Escolhas de Marcelo Rebelo de Sousa», emitido na RTP, foi a terceira consecutiva em que aguardei que o senhor corrigisse um erro que cometeu na emissão de 23 de Julho. Infelizmente, e mais uma vez, tal não aconteceu.
Naquela data um dos temas que o senhor abordou foi o décimo aniversário da Comunidade de Países de Língua Portuguesa, que se assinalou no passado dia 17 de Julho – nomeadamente, com uma cimeira de chefes de Estado e de Governo na Guiné-Bissau. Então, e após fazer um balanço da actividade da organização nestes últimos dez anos, apontando os pontos positivos e os negativos, o senhor disse mais ou menos o seguinte: que em Portugal ninguém se havia lembrado da efeméride, que no nosso país nada havia sido feito para evocar o acontecimento.
Ora, tal não corresponde à verdade.
Sou um dos dois autores – o outro é o meu amigo e também jornalista Luís Ferreira Lopes – de um livro intitulado «Os Novos Descobrimentos – Do Império à CPLP: Ensaios sobre História, Política, Economia e Cultura Lusófonas». Com prefácio de José Manuel Durão Barroso e editado pela Almedina com apoio do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento do Ministério dos Negócios Estrangeiros, o nosso livro foi apresentado na livraria daquela editora no Atrium Saldanha no passado dia 17 de Julho – exactamente, foi propositado, para coincidir com o décimo aniversário da CPLP. Na mesa estavam - além de, obviamente, nós, os autores – Adriano Moreira, Carlos Pinto Coelho, Manuel Ennes Ferreira e Nicolau Santos – que, mais do que comentarem o nosso trabalho, debateram a importância da criação e da acção daquela Comunidade na passada década.
Estas informações não deveriam constituir novidade para si: além de umas estarem constantes, claro, no livro, outras podiam ser confirmadas no convite que, juntamente com um exemplar da nossa obra, lhe foi enviado pela Almedina logo a 24 ou a 25 de Julho – para o senhor poder confirmar, precisamente, a inexactidão da sua afirmação, e fazer menção disso mesmo no seu programa. A questão que se deve colocar agora é se essa menção alguma vez será feita...
... Porque, sinceramente, penso que temos direito a ela. À partida, não contaríamos que o senhor se referisse ao nosso livro no seu programa – afinal, sabemos e compreendemos que são muitas as solicitações que o senhor recebe e que são poucos os livros que o senhor pode mostrar no pouco tempo de que dispõe. Porém, o nosso «caso», espero que concorde, tornou-se em algo mais do que uma mera «sugestão de leitura»: trata-se de repor a verdade sobre um determinado – e importante - assunto junto dos (muitos) telespectadores que semanalmente assistem ao seu programa.
Aliás, e voltando à emissão de hoje, e comentando uma decisão de Aníbal Cavaco Silva – a promulgação da chamada Lei da Paridade – que não decorreu como previa, o senhor disse: «Eu enganei-me. E gosto de dizer quando me engano.» Não quero acreditar que tal atitude se aplique apenas quando estão em causa o Presidente da República, outros políticos ou individualidades de... maior notoriedade.
Os meus cumprimentos,
Octávio dos Santos

Esta mensagem foi depois reencaminhada para o Provedor do Telespectador da RTP.