sexta-feira, dezembro 31, 2010

Olhos e Orelhas: Terceiro Quadrimestre de 2010

A literatura: «Cartas da Península (1808–1812)», William Warre; «A Invenção da Modernidade - Sobre Arte, Literatura e Música (Jorge Fazenda Lourenço, org.)» e «Os Paraísos Artificiais», Charles Baudelaire; «A Luz Miserável» e «Mucha» (com Mário Freitas e Osvaldo Medina), David Soares; «As Aventuras de Alix - O Deus Selvagem», Jacques Martin; «Noite de Paz», «Os “mininos” da noite» e «O teste», João Barreiros.
A música: «Swing When You’re Winning», Robbie Williams; «Pano Cru», Sérgio Godinho; «Para Além Da Saudade», Ana Moura; «Canção Ao Lado», Deolinda; «Surrealistic Pillow», Jefferson Airplane; «Elephant», White Stripes; «Intuition», Jamie Foxx; «M80 Rádio – Todos os Êxitos dos Anos 70, 80 e 90», A-Ha, Bangles, Buggles, Boney M, Cheap Trick, e outros; «As Árias de Luísa Todi», Antonio Sachinni, Giovanni Paisiello, Niccolò Piccinni, e outros (por Joana Seara e Os Músicos do Tejo dirigidos por Marcos Magalhães).
O cinema: «O Último Condenado à Morte», Francisco Manso; «Manô», George Felner; «Trópico Trovão», Ben Stiller; «Tragam o Carter», Stephen T. Kay; «Homem de Ferro 2», Jon Favreau; «Seguinte», Lee Tamahori; «2012», Roland Emmerich; «Suicídio Encomendado», Artur Serra Araújo; «Darjeeling, Limitada», Wes Anderson; «A Esposa do Astronauta», Rand Ravich; «Quatro Irmãos», John Singleton; «O Lobisomem», Joe Johnston; «Tomada», Pierre Morel; «Uma História de Violência», David Cronenberg; «O Perfume – A História de um Assassino», Tom Tykwer; «O Incrível Hulk», Louis Leterrier; «O Fazedor de Chuva», Francis Ford Coppola; «Duplicidade», Tony Gilroy; «Milionário Cão de Favela», Danny Boyle; «A Mulher do Próximo», José Fonseca e Costa; «Retorcido», Philip Kaufman; «Vicky Cristina Barcelona», Woody Allen; «As Consequências do Amor» e «O Divo», Paolo Sorrentino; «Histórias à Hora de Deitar», Adam Shankman; «Corrida da Morte», Paul W. S. Anderson; «Shrek Para Sempre», Mike Mitchell; «Domino», Tony Scott.
E ainda...: Câmara Municipal de Vila Franca de Xira/Celeiro da Patriarcal – Exposições «Colectiva da Associação de Artistas Plásticos do Concelho de Vila Franca de Xira» + «11ª Bienal de Fotografia»; Fundação Millenium BCP/Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros – Exposição «Ossos que contam História»; Sociedade Histórica (/Palácio) da Independência de Portugal/Causa Real/Plataforma do Centenário da República – Exposição «A Repressão da Imprensa na Primeira República»; Centro de Estudos Anglísticos da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa – Colóquio «Mensageiros das Estrelas – Ficção Científica & Fantasia»; Biblioteca Nacional de Portugal – Exposições «Cartas de Jogar – Da Fábrica à Mesa» + «Res Publica – Cidadania e Representação Política em Portugal – 1820-1926»; Penthouse Portugal Nº 1; Épica/Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro – Fórum Fantástico 2010; Casa da Juventude do Sobralinho – Exposição dos Alunos das Turmas de Artes da Escola Secundária Reynaldo dos Santos; Sociedade Histórica (/Palácio) da Independência de Portugal – Exposição de Pintura de Gabriela Marques da Costa «D. João IV e a Restauração».

segunda-feira, dezembro 27, 2010

Orientação: Sobre territórios, no Público

Na edição de hoje (Nº 7570) do jornal Público, e na página 29, está o meu artigo «Marcar território(s)» - uma breve reflexão, a partir da luta de Aminatu Haidar pela autodeterminação do Saara Ocidental, sobre os territórios – incluindo Olivença – que ainda hoje estão sob soberanias ilegítimas. (Transcrição do texto no Esquinas (84) e no MILhafre (24).)

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Obituário: Carlos Pinto Coelho

Foi hoje a sepultar Carlos Pinto Coelho, que faleceu na passada quarta-feira, 15 de Dezembro, aos 66 anos de idade. Depois de João Aguiar, é o segundo grande jornalista que conheci pessoalmente a desaparecer este ano.
Só por duas vezes me encontrei com ele: a primeira, algures no início dos anos 90, na RTP (ainda na Avenida 5 de Outubro), com o meu amigo Luís Ferreira Lopes, para conversarmos e obtermos informações sobre os planos da estação de televisão pública para o espaço da língua portuguesa, de que resultariam textos mais tarde incluídos no nosso livro «Os Novos Descobrimentos»; a segunda, precisamente, aquando do lançamento daquela obra, a 17 de Julho de 2006, em que ele foi um dos apresentadores – uma honra que nos concedeu e de que muito nos orgulhamos.
Agora, e como sempre acontece em ocasiões como esta, são muitos os que afirmam que ele era – é – um (bom) exemplo, uma referência, os que enaltecem a sua generosidade e a sua competência. Enfim, um homem cheio de qualidades pessoais e profissionais – o que é rigorosamente verdade e não um trivial, costumeiro, elogio póstumo. E, para além disso, era um autêntico, entusiasta, e com provas dadas, lusófono – que, por isso mesmo, e obviamente, era contra essa abominação conhecida como «acordo ortográfico». Também nisso vamos sentir a falta dele… (Homenagem também no Esquinas (82) e no MILhafre (22).) 

quinta-feira, dezembro 16, 2010

Outros: «Poemas» na Sábado

Na edição de 16 de Dezembro de 2010 (Nº 346) da revista Sábado, e na página 51, está uma referência de Nuno Rogeiro à edição, pela Saída de Emergência e com a minha selecção e tradução, de «Poemas» de Alfred Tennyson e à sua «lírica vitoriana, épica e intensa».

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Observação: Fascismo linguístico

Quem foi que disse que, em Portugal, «fascismo nunca mais»? Quem quiser conhecer um exemplo recente de fascismo – fascismo linguístico, sim, mas fascismo – só tem de ir aqui. Em complemento, quem quiser conhecer um exemplo recente (há outros…) de colaboracionismo – no sentido de «não só sei que já não tenho coluna vertebral como também gostei que ma tirassem» - só tem de ir aqui. Exagero? Então quando meia dúzia de pervertidos - pervertidos culturais (pelo menos…), sim, mas pervertidos – impõem, ou tentam impor, pela força, a um país uma mudança anormal, artificial, inútil, ridícula, em algo de essencial, e que é rejeitada pela quase totalidade da sua população… isso é o quê? Resta agora saber quantos, e quais, vão ser os «resistentes», e se vão ou não entrar na «clandestinidade». Nesta questão a minha posição continua(rá) a ser: «Não passarão!» Pela pena e, se for preciso, pela espada.

terça-feira, dezembro 07, 2010

Outros: Livros para oferecer no Natal…

… Ou em qualquer dia do ano, estes publicados em 2010, são os que a seguir sugiro, da autoria de pessoas que admiro e que estimo, cujos conhecimentos e talentos nos asseguram sempre experiências enriquecedoras. Assim, e por ordem alfabética do primeiro nome: «Dançar para a República», (coordenação de) Daniel Tércio; «A Luz Miserável», David Soares; «Vaporpunk – Relatos Steampunk Publicados Sob as Ordens de Suas Majestades», (organização de) Gerson Lodi-Ribeiro e Luís Filipe Silva; «De uma Família de Mareantes», João Afonso Machado; «Almanaque do Dr. Thackery T. Lambshead de Doenças Excêntricas e Desacreditadas», (organização de) João Seixas; «Alex 9 – A Coroa dos Deuses», Martin S. Braun; «As Memórias Secretas da Rainha D. Amélia», Miguel Real; «Só Agora Vejo Crescer em Mim as Mãos de Meu Pai», (organização de) Ozias Filho; «Viagens na Minha Terra com Vampiros», Pedro Manuel Calvete (e Almeida Garrett); «Aventuras Fantásticas – Três Fantasmas, Duas Revoluções», Sérgio Franclim.