quarta-feira, outubro 26, 2011

Ocorrência: Eu na RTP2

Foi ontem, terça-feira (25 de Outubro), transmitida na RTP2, no programa «E:2», uma entrevista comigo, concedida a 23 de Setembro, a propósito do meu livro «Espíritos das Luzes». Na verdade, e de certo modo, foi já hoje, quarta-feira (26 de Outubro), porque a emissão começou por volta das duas horas da manhã…
… E não avisei antecipadamente aqui porque não fui informado previamente pela equipa da Escola Superior de Comunicação Social do Instituto Politécnico de Lisboa, que produz o programa, da data de transmissão. Ou seja, também não o vi, e estou a aguardar que me enviem a respectiva gravação e/ou a ligação para um sítio na Internet que a contenha. Assim que o souber, procederei à sua divulgação.
Impõe-se esclarecer que a oportunidade para esta entrevista surgiu na sequência de uma outra, feita para o mesmo programa, à minha amiga Cristina Flora, e em que ela aproveitou para recomendar, com outros dois livros, o meu. Agora foi a minha vez de retribuir a cortesia, recomendando o seu livro «A Inconstância dos teus Caprichos», e ainda «A Mitologia Portuguesa», de Sérgio Franclim, e «Esoterismo da Bíblia», de António de Macedo.  

terça-feira, outubro 18, 2011

Observação: «Três» Marquesas

Dois livros, dois «romances históricos» que têm ambos como protagonista D. Leonor de Almeida, Marquesa de Alorna, foram publicados neste ano de 2011 com poucos meses de intervalo… e ambos por editoras do grupo LeYa: «As Luzes de Leonor», de Maria Teresa Horta, pela D. Quixote; e «Marquesa de Alorna – Do Cativeiro de Chelas à Corte de Viena», de Maria João Lopo de Carvalho, pela Oficina do Livro.
Este facto não passaria de uma coincidência, de uma curiosidade, não fossem relatos recentes feitos nomeadamente por Eduardo Pitta, José Paulo Fafe, Pedro Santana Lopes e Rodrigo Moita de Deus que referem a existência de uma polémica algo «subterrânea» em que certos quadrantes como que consideram a obra de Maria Teresa Horta (descendente da Marquesa) a «legítima», e a de Maria João Lopo de Carvalho (pertencente à família que adquiriu um palácio e propriedade que foram outrora da Marquesa) a «ilegítima»… e que, em consequência, estará a ser alvo de um boicote organizado (ou quase) que a impede de ser (mais) divulgada na comunicação social. Não se trata, de modo algum, de uma «punição» por (uma suspeita de) plágio, mas sim, tudo o indica, de mais uma demonstração da discriminação que também existe, e de que maneira, no «meio literário português»: Horta é de «esquerda», foi uma das «Três Marias»; e Carvalho é de «direita», é amiga do antigo primeiro-ministro de Portugal e antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa. A existir tal «campanha», isso não me surpreende. Já ando nisto há demasiado tempo para saber que tem mais probabilidades de ser publicado, publicitado e (em especial) premiado quem corresponder a um certo perfil, quem obedecer a determinada(s) fidelidade(s), enfim, quem se mostrar social, política e culturalmente «correcto».    
Porém, há outro motivo, para mim mais importante, para abordar este assunto: é que em 2009, e por uma terceira editora do grupo LeYa (Gailivro/1001 Mundos), foi publicado outro livro em que a Marquesa de Alorna surge, se não como um(a) d(o)as protagonistas principais, pelo menos como a primeira das secundárias: o meu «Espíritos das Luzes». Apesar do cenário de fantasia proporcionado pelo «planeta Portugal», a D. Leonor que nele se encontra é a «genuína» - não só por serem mesmo suas as palavras que ela pronuncia na narrativa mas também por naquela se evidenciar, e potenciar, a sua inteligência e a sua independência, a sua ética e a sua estética. Enfim, uma mulher extraordinária que teve uma vida extraordinária… e que merece muitos livros. (Reproduzido no Esquinas (103) e no MILhafre (41).) (Adenda: eu não disse?) 

sexta-feira, outubro 07, 2011

Outros: «Espíritos…» em oferta

No blog da 1001 Mundos a partir de hoje, e até segunda-feira, estão disponíveis exemplares de três livros, editados por aquela chancela do Grupo LeYa, para oferecer a outros tantos leitores que se mostrarem interessados. Um desses livros é o meu «Espíritos das Luzes»; os outros são «As Atribulações de Jacques Bonhomme», de Telmo Marçal, e «Se Acordar Antes de Morrer», de João Barreiros. Basta enviar uma mensagem de correio electrónico… e esperar. (Adenda: com uma semana de atraso, foram finalmente divulgados os nomes dos contemplados.)

quarta-feira, outubro 05, 2011

Observação: Eu e os Alfredos

Desde há mais ou menos quatro anos que sou «assombrado» (no bom sentido) por, entre outros «fantasmas» (excelentíssimos), dois homens chamados Alfredo, ambos nascidos no século XIX, um inglês e outro português (embora filho de alemães). Um, Alfred Tennyson, escritor, morreu a 6 de Outubro de 1892; o outro, Alfredo Keil, compositor e pintor, morreu a 4 de Outubro de 1907. Pelo que hoje, 5 de Outubro, me parece ser o dia ideal para escrever novamente sobre estes dois grandes artistas, em relação aos quais decidi que queria fazer mais além de admirar as suas vidas e obras.
Sobre Alfred Tennyson os meus esforços resultaram em sucesso. Escrevi e consegui publicar (50 d)os seus «Poemas» em 2009 – ano do bicentenário do seu nascimento e dos 150 anos da sua visita a Portugal. O livro com as minhas traduções foi o primeiro editado em língua portuguesa exclusivamente com obras daquele autor; recebeu do jornal Público a classificação máxima (cinco estrelas); exemplares foram enviados para o Tennyson Research Centre, em Inglaterra; e tive a honra de contar com a presença e a participação do saudoso Paulo Lowndes Marques na apresentação, feita na Câmara de Comércio Luso-Britânica, em Lisboa. Onde, porém, não compareceu o então embaixador do Reino Unido em Lisboa. Hoje não tenho qualquer dúvida: Alexander Ellis não quis estar presente; nunca se mostrou interessado apesar de lhe ter sido comunicado que marcaríamos uma data adequada à sua disponibilidade; nem sequer se mostrou receptivo em receber-me para lhe oferecer um exemplar. Note-se que ele não deixou de assinalar os 40 anos dos Monty Python (!) e… os 200 da Batalha do Buçaco – acontecimento marcante para a Guerra Peninsular e para o Duque de Wellington, que Tennyson elogiou. Pergunto: porque é que um representante máximo de um país rejeita tão ostensivamente uma homenagem feita a um dos maiores artistas desse mesmo país? Respondo: porque um poeta laureado que encarnou e cantou a Inglaterra imperial constitui hoje um embaraço politicamente incorrecto para «progressistas» dados ao multiculturalismo. No entanto, a má educação de um deles não foi suficiente para estragar o meu êxito.      
O mesmo já não posso dizer sobre Alfredo Keil, em que os meus esforços resultaram em fracasso. O meu objectivo era (e ainda é…) a edição de (mais) discos com gravações de obras do autor d’«A Portuguesa». E, como não sou músico, teria de recorrer a outras pessoas e a outras entidades. Assim, contactei, entre outras, a Câmara Municipal de Sintra, a Mineraqua (empresa proprietária das águas Castello, para as quais Keil compôs uma valsa), o Museu da Música (que tem no seu espólio instrumentos e partituras que foram de Keil), a Numérica (companhia discográfica que tem a concessão da colecção PortugalSom), a RTP/Antena 2 (que tem registos de espectáculos com músicas de Keil), o Teatro Nacional de São Carlos… Practicamente todas me disseram ter interesse pelo projecto… mas não outro elemento fundamental: dinheiro. Este poderia e deveria vir do Estado e, sim, da República… da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República. Afinal, se os criminosos maçons e carbonários de Afonso Costa não hesitaram em roubar para o seu regime a marcha de Keil, os seus «herdeiros e sucessores» poderiam e deveriam, pelo menos, fazer por ele algo de meritório com uma (pequena) parte dos dez milhões de euros do seu orçamento, e não apenas gastá-los em propaganda. Falei sobre o assunto com duas pessoas ligadas à CNCCR… sem resultados. Todavia, uma outra havia com especial obrigação na divulgação dos trabalhos de Keil: a então ministra da Cultura Gabriela Canavilhas, que, enquanto pianista, participou na gravação do único disco existente com peças daquele artista!
Tanto Alfred Tennyson como Alfredo Keil são, em circunstâncias diferentes e em modos distintos, exemplos de criadores que com o passar dos anos foram sendo cada vez menos valorizados pelos seus países. Estes, hoje, não são dignos deles. Não só por não os honrarem devidamente, mas também por terem «evoluído» para formas e apresentarem aspectos de que decerto aqueles dois homens se envergonhariam. (Evocação também no Esquinas (102) e no MILhafre (40).)

Oráculo: «A República… 2» em 2012?

Afinal, e tal como 2010, 2011 também não vai ser o ano em que foi editado o Volume 2 de «A República Nunca Existiu!» Apesar de não ser o «culpado» pelo facto, sou o primeiro responsável pelo projecto, pelo que devo pedir desculpas aos leitores por até agora ter feito promessas que não foram cumpridas.
O motivo para este (mais um) incumprimento dos prazos anunciados é o atraso por parte de alguns autores na entrega dos seus contos – alguns dos quais já foram convidados há pelo menos um ano e meio! No momento em que publico este texto, oito já me enviaram os seus contributos, pelo que faltam seis para que «A República Nunca Existiu! – Volume 2» alcance a dimensão ideal – ou seja, 14, o número dos que integraram o Volume 1, lançado em 2008.
Considerando o que tem acontecido, não será pois aconselhável voltar a apontar uma data para a publicação do livro. Espero, e farei o que for possível, para que isso aconteça, finalmente, em 2012. 

Orientação: «Bicentenário» no Obamatório

O Obamatório, o meu outro blog, atingiu ontem as 200 entradas com o texto intitulado «Mais um? Quem diria!». Mais de dois e anos e meio depois de ter começado (a 20 de Janeiro de 2009, dia da tomada de posse do actual presidente norte-americano), a sua designação e os seus objectivos continuam válidos: «Um repositório de informações e de opiniões sobre Barack Hussein Obama em particular, e sobre a sua presidência, a política e a sociedade dos Estados Unidos da América em geral, que não são dadas habitualmente na comunicação social portuguesa, e não só. Um observatório da censura e da propaganda. Um laboratório contra a hipocrisia e a histeria.» Quem quiser saber o que realmente acontece(u) do outro lado do Atlântico deve consultá-lo continuamente… e visitar os seus arquivos.

sábado, outubro 01, 2011

Orientação: SS com 300!

Hoje, Dia Mundial da Música, é mais uma vez a data mais indicada para a apresentação da nova versão – a sexta – da Simetria Sonora. Mais 50 títulos foram acrescentados, pelo que são agora 300 discos de FC & F! A ler... e a ouvir. (Referência no Rascunhos.)