terça-feira, dezembro 31, 2013

Olhos e Orelhas: Terceiro Quadrimestre de 2013

A literatura: «O Homem Corvo (com ilustrações de Ana Bossa e Nuno Bouça)», David Soares; «O Livro do Deslumbramento/O Último Livro do Deslumbramento», Lord Dunsany; «Chave dos Profetas - Livro III», António Vieira; «Memórias de um Ex-Morfinómano», Reinaldo Ferreira; «Crise nas Terras Infinitas», George Pérez e Marv Wolfman; «O horror de Dunwich» e «Os sonhos na casa da bruxa», H. P. Lovecraft.
A música: «Acústico», Roberto Carlos; «Diabolus In Musica» e «God Hates Us All», Slayer; «Desfado», Ana Moura; «The 2nd Law», Muse; «Infinity», «Evolution» e «Raised On Radio», Journey; «Sons Of Sabbath - Volume II», Cloud Catcher, Crypt Trip, Earthmouth, Red Wizard, e outros; «Das Rheingold», Richard Wagner (por Eike Wilm Schulte, Kim Begley, Robert Hale, Thomas Sunnegardh, e outros, com a Orquestra de Cleveland dirigida por Christoph Von Dohnányi).
O cinema: «Má Professora», Jake Kasdan; «É Complicado», Nancy Meyers; «Orfã», Jaume Collet-Serra; «Contágio», Steven Soderbergh; «Patrões Horríveis», Seth Gordon; «Estrada Revolucionária» e «Skyfall», Sam Mendes; «De Lado», Cellin Gluck; «Homem de Ferro 3», Shane Black; «Inserções», John Byrum; «Desempenho», Donald Cammell e Nicholas Roeg; «Ralph Arrasa-o», Rich Moore; «A Lista do Balde», Rob Reiner; «Escuro Como Breu», David Twohy; «O Livro de Eli», Albert Hughes e Allen Hughes; «Em Cima no Ar», Jason Reitman; «O Meu Idaho Próprio e Privado», Gus Van Sant; «O Caimão», Nanni Moretti; «Homens Mistério», Kinka Usher; «O Último Dobrador-de-Ar», M. Night Shyamalan; «Sonja Rubra», Richard Fleischer; «Onde as Coisas Selvagens Estão», Spike Jonze; «Cinco Rápidos», Justin Lin; «A Casa do Lago», Alejandro Agresti; «Cavalo de Guerra», Steven Spielberg; «A Ressaca - Parte II», Todd Phillips.    
E ainda...: Biblioteca Nacional - congresso «Luís António Verney e a Cultura Luso-Brasileira do seu Tempo» + exposição «Fernando Pessoa em Espanha» + exposição «Um dinamarquês universal - Soren Kierkegaard» +  mostra «Dous gigantes pintados cõ hus bastões nas mãos - gravuras chinesas de porta» + mostra «Ilse Losa (1913-2006)»; «O Agente» (anúncio publicitário para a Agent Provocateur), Penelope Cruz; FNAC/Vasco da Gama - exposição colectiva «Fotografia 12.12.12»; Sociedade Euterpe Alhandrense/Grupo Rumo à Vida - «São Paulo Musical/Porque Me Persegues», Alfredo Juvandes e José Cordeiro; Museu do Neo-Realismo - exposição bio-bibliográfica «A Vida e a Arte de António Ramos de Almeida» + exposição «Alice Jorge - Traços, Ecos e Revelações»; «U2 - 360 Graus no Rose Bowl», Peter Krueger; SHIP-Palácio da Independência/Real Associação de Lisboa - debate «Lisboa - problemas e soluções» com Aline Gallasch-Hall de Beuvink; «Sherlock» (segunda temporada).

Outros: Parabéns ao Paulo!

Mais de três anos depois de ter sido publicado (foi em Outubro de 2010), o livro «O Amor Infinito que te Tenho e Outras Histórias» do meu amigo Paulo Monteiro felizmente não só não desapareceu nem foi esquecido como, pelo contrário, continua a conquistar novos mercados e novas audiências – traduções, versões, para o Brasil, França, Grã-Bretanha e Polónia, entre outros países, já foram lançadas ou estão quase a sê-lo. E não só: para além dos prémios que já ganhou em Portugal, entre os quais o do Festival da Amadora, poderá ganhar outros no estrangeiro – só entre os gauleses está nomeado não para um, não para dois mas sim para três prémios, cujos vencedores deverão ser conhecidos entre Março e Abril de 2014. E, mesmo que não triunfe em qualquer deles, não deixará de ser um notável - e triplo! - feito. Por isso, parabéns ao Paulo, que merece todo este sucesso!
Enquanto ele não conclui a sua nova obra, que provavelmente (e infelizmente) só será apresentada em 2015, a próxima oportunidade de apreciar a arte e o talento de Paulo Monteiro continua a poder ser através dos desenhos, das ilustrações que ele fez para o meu livro «Espelhos», cuja publicação pela editora Polvo – a mesma de «O Amor Infinito…» (e que, não, não publica apenas banda desenhada) - me foi garantida, prometida, para este ano de 2013 que agora termina, que eu anunciei aqui, no Octanas, no passado mês de Março com o conhecimento e a concordância do editor… mas que não se concretizou, apesar de várias e sucessivas datas terem sido apontadas para tal. Espero que 2014 seja o ano em que o meu primeiro volume de poemas é finalmente impresso, distribuído e comercializado. A haver um próximo anúncio, ele será feito depois de eu o ter nas mãos. 

sexta-feira, dezembro 27, 2013

Orientação: Sobre terra queimada, no Público

Na edição da passada terça-feira, 24 de Dezembro (Nº 8658), do jornal Público, e na página 46, está o meu artigo «Terra queimada». Um excerto: «Portugal tem terra queimada no sentido literal mas também no sentido figurado: aumentam no interior as áreas que são abandonadas, desabitadas, desertificadas – e que desse modo ficam “queimadas” para o desenvolvimento e para a modernização. Todavia, todo o país, tanto em meio urbano como em meio rural, está a tornar-se uma enorme terra “queimada” pelo desemprego e pela emigração, factores que sem dúvida contribuem para explicar as consecutivas falhas na prevenção e na detecção de fogos… mas que não as desculpabilizam. Décadas de discussão e de planificação das chamadas “épocas de incêndios” não têm impedido que aqueles se tenham tornado uma trágica e triste “normalidade” - e, tal como a criminalidade, a incompetência não tem sido devidamente punida.» (Também no MILhafre (78). Referência n'O Voo do Corvo.)

segunda-feira, dezembro 16, 2013

Oráculo: Em Sintra por Tennyson

No próximo dia 11 de Janeiro de 2014, às 21.30 horas, estarei em Sintra no Café Saudade (Avenida Doutor Miguel Bombarda, Nº 6, perto da estação ferroviária) para participar na sexta edição da iniciativa «Poetry & Coffee», que será dedicada a Alfred Tennyson e na qual estará em destaque o livro com as traduções de «Poemas» daquele autor que eu elaborei e publiquei em 2009. Proceder-se-á à leitura de alguns desses poemas e evocar-se-á a visita que o grande artista inglês fez a Portugal em 1859, na qual a vila hoje reconhecida como património da Humanidade pela UNESCO constituiu uma paragem obrigatória. O convite para a minha presença e participação partiu de Filipe de Fiúza, organizador e condutor da iniciativa com o patrocínio da associação cultural Caminho Sentido, a quem agradeço a escolha e a oportunidade.

domingo, dezembro 08, 2013

Opções: Pelo Odéon

Já assinei a petição «Lisboa e o país precisam do cinema Odéon», promovida pelo Movimento Fórum Cidadania Lisboa. Quem quiser fazer o mesmo deve ir aqui.
Lê-se no texto que apresenta e que explica a iniciativa: «O Cinema Odéon, sito na Rua dos Condes, Nº 2-20, Freguesia de São José, data de 21 de Setembro de 1927 e é hoje o cinema com mais história de Lisboa, tendo passado pela sua tela clássicos do mudo e do sonoro (Stroeheim, Lang, Tod Browning, Eisenstein, Cukor, Capra, etc.), e, já a partir da segunda metade do séc. XX grandes êxitos do cinema português e espanhol, bem como teatro radiofónico, protagonizado por Laura Alves, Madalena Iglésias, Antonio Calvário, entre muitos outros. O conjunto da sala, com 84 anos, formado pelo tecto de madeira tropical (único no país e espantosamente intacto depois de 16 anos de abandono); pelo lustre de néons gigantes irradiantes (peças electro-históricas), que uma longa corrente vertical, comandada do tecto, faz deslizar até ao chão para manutenção; pelo luxuriante palco com moldura e frontão em relevo Art Deco (outro caso único); pela complexa teia de palco, com o seu pano de ferro; e pela série de camarotes (onde Salazar tinha lugar cativo), galerias e balcões em andares, tudo isto forma um exemplar assinalável, mais ainda por ser o último do género existente em Portugal.»
Aparentemente, e infelizmente, o meu (modesto) apoio, tal como o de outros, não deverá ser suficiente para evitar a demolição. Que, a concretizar-se, será mais um crime contra o património nacional – não só da capital – cometido, ou permitido, pela Câmara Municipal de Lisboa, pelo seu actual presidente e pela sua equipa.