domingo, março 27, 2011

Orientação: Sobre propaganda, no Público

Na edição de hoje (Nº 7659) do jornal Público, e na página 32, está o meu artigo «Propaganda e provocação». Um excerto: «Não se está a afirmar que todos os trabalhadores e colaboradores da RTP sejam cúmplices activos das regulares manobras de manipulação que nela se concretizam – e que, em alguns momentos, quase colocam a televisão oficial portuguesa na mesma (falta de) “categoria” das suas congéneres chinesa e norte-coreana. No entanto, sem dúvida que aparecem como espectadores (ou será “espetadores”?) passivos da crescente degradação da empresa, onde a aplicação do “acordo ortográfico” constitui disso o sinal mais recente.» (Referência também no Esquinas (90) e no MILhafre (29), e ainda em: Causa MonárquicaEstado Sentido; Família Real Portuguesa; Real Associação da Beira Litoral.)

segunda-feira, março 21, 2011

Outros: Traços de transfiguração

Após o ter apresentado, em 2010, na Amadora e em Beja, em 2011 o meu querido amigo Paulo Monteiro, que conheço há mais de 25 anos, voltou a Alverca do Ribatejo para apresentar o seu primeiro livro.
«O Amor Infinito que te Tenho e Outras Histórias» é constituído por dez pequenas narrativas que demonstram outras tantas abordagens, estilos, formas de abordar o – muito peculiar, pessoal – universo fantástico do seu autor. Universo esse em que as linhas, os traços se transfiguram continuamente, em que as pessoas se podem confundir, ou até mesmo transformar, em animais e em árvores, em que as dimensões não são constantes, em que os tempos não são lineares. Enfim, em que as leis da Natureza não se aplicam… só a vontade do artista. Todas as mutações são possíveis desde que sirvam e valorizem uma ideia, uma história, um sentimento relevante.
Os únicos «defeitos» de «O Amor Infinito que te Tenho e Outras Histórias» são... ser demasiado pequeno (68 páginas)… e tardio: já há muito que nós, os seus amigos e admiradores, esperávamos que o Paulo Monteiro finalmente reservasse, para a elaboração de um livro seu, uma pequena parte do esforço e da disponibilidade que tem aplicado, há mais de uma década, na organização, participação e divulgação de muitas iniciativas relacionadas com BD – não só no Alentejo, que se tornou o seu território (e que lhe deve a criação de uma bedeteca e de um festival), mas também no resto do país e até no estrangeiro. Após tantos anos a apoiar outros autores já era altura de ser ele o protagonista... e merece-o. Tanto que é igualmente um dos 41 criadores presentes na exposição «Tinta nos Nervos – Banda Desenhada Portuguesa», no Museu Berardo, em Lisboa, até 27 de Março. (Recomendação também no Esquinas (89) e no MILhafre (28), e ainda no Simetria Blog.) 

quarta-feira, março 16, 2011

Outros: «Espíritos...» em Inglaterra

Por sugestão minha, foi enviado pela Gailivro na semana passada, tendo chegado ontem, um exemplar de «Espíritos das Luzes» a Inglaterra, mais concretamente à Beckford Society (e a Sidney Blackmore, o seu secretário), instituição que se dedica a preservar, a divulgar e a estudar a vida e a obra de William Beckford, que é um dos protagonistas principais daquele meu livro; daquela sociedade já havia recebido a mais recente edição da sua publicação principal, The Beckford Journal. Este intercâmbio pode igualmente ser entendido como o meu contributo, necessariamente modesto (e atrasado), para a celebração (em 2010) do 250º aniversário do nascimento daquele autor inglês. E esta é a segunda vez que é entregue para lá do Canal da Mancha a uma entidade específica de cariz cultural um trabalho meu com ela relacionado: no ano passado o Tennyson Research Centre já tinha dois exemplares da minha tradução de «Poemas» de Alfred Tennyson, editada pela Saída de Emergência.

sexta-feira, março 04, 2011

Obrigado: Aos que compareceram...

... Hoje, no Palácio da Independência, em Lisboa, para assistirem ao (e participarem no) colóquio «Recordar Fialho de Almeida no Centenário da sua Morte», uma iniciativa minha que eu co-organizei com a Sociedade Histórica da Independência de Portugal. A esta eu expresso, pela disponibilidade e pela colaboração, a minha gratidão, nas pessoas de Jorge Rangel, presidente da Direcção, e de Ana Proserpio, responsável pelos Serviços Culturais da SHIP. E também um «muito obrigado» muito especial aos especialistas (docentes e investigadores) em história e literatura portuguesas que aceitaram o meu convite para serem oradores: Duarte Drumond Braga, Isabel Pinto Mateus e Ricardo Revez.
De referir que o colóquio foi divulgado na blogosfera e na comunicação social. Destaco: Corta-Fitas; Instituto da Democracia Portuguesa; Nova Águia; Os Meus Livros (na agenda (página 14) e num artigo (páginas 28 e 29) da edição de Março de 2011, Nº 96, escrito por João Morales, director da revista); RTP2 (no programa «Câmara Clara»). É de destacar também o programa da TSF «Aos Domingos com Fialho», cuja emissão de 13 de Março teve como convidada Isabel Pinto Mateus.