A 4 de Novembro último assinalei os 40 anos da morte
do meu pai aqui, no Octanas, com um texto a que dei o título de «Verdes são»,
em que o evoquei, referi episódios sobre a sua vida (e a minha) e especulei
sobre o que ele poderia ter pensado e/ou feito a propósito de acontecimentos
nacionais e internacionais que ocorreram após o seu falecimento. Hoje, dia em
que ele completaria 86 anos de idade se ainda fosse vivo, parece-me ser o
momento adequado para voltar ao tema e àquele meu texto, antes de mais por causa
de um facto relativo a ele, que não esperava de todo, e que muito me
surpreende(u): o seu notável e, para as minhas circunstâncias, enorme sucesso;
no instante em que publico isto, (a página específica de) «Verdes são» tem mais
de 4500 visualizações (4588, para ser mais exacto)...
... Pelo que o número total, verdadeiro, até deverá
ser superior, se considerarmos as leituras feitas através da página principal
deste blog. Trata-se de um registo bem elevado para alguém cujas «postas»
habitualmente recebem visitas entre as muitas dezenas e as poucas centenas;
algumas, não muitas, passaram o milhar, mas essas foram excepções à «norma».
Obviamente, este meu texto mereceu o interesse e a atenção de muitas, mas mesmo
de muitas pessoas... que não sei quem são; as únicas reacções de que tenho
conhecimento vieram de familiares, de que são exemplos os dois únicos
comentários feitos até agora. A divulgação do texto terá sido feita
principalmente por correio electrónico e, talvez, também por Facebook, mas não
tenho certezas, provas, quanto a isso. De alguma forma o conteúdo de «Verdes
são» teve «ecos» prolongados em bastantes mentes (e corações?), mas espero sinceramente que
tal tenha acontecido não apenas pela «bizarria» de um homem que, quase aos 60
anos, deixou de ser adepto do Benfica para passar a sê-lo do Sporting. Seja
como for, expresso a minha profunda gratidão a todos os que o leram e que o
recomendaram...
... E decidi, como um modo adicional de
agradecimento, proceder ao aumento do texto original; resolvi fazer, digamos,
uma espécie de «edição especial». Pelo que inseri um novo parágrafo e cinco
frases nos parágrafos existentes, e em itálico para que melhor se perceba onde
estão e quais são as diferenças, que espero que sejam igualmente
apreciadas. Nem sempre maior equivale a melhor, mas tentei que neste caso assim
fosse. Continuo receptivo a comentários e a perguntas. E esclareço que, sim, o
título é uma alusão ao poema de Luís de Camões.