Com o texto «A ponta de um ACORN», publicado hoje, o Obamatório atinge as 50 entradas. É um número especial num projecto especial, iniciado em Janeiro deste ano.
Devo constatar e mencionar que, no momento em que escrevo, ainda não há qualquer comentário deixado neste meu novo blog. O que não me surpreende nem me desanima: eu sei que o Obamatório é visto, lido, consultado... mas a muitas pessoas custa admitir que também «caíram na rede» da maior e mais espantosa campanha de desinformação e de demagogia de que há memória na história contemporânea. Em Portugal a responsabilidade por esse logro cabe quase por inteiro à quase generalidade dos órgãos de comunicação social, que, tanto antes como depois das eleições presidenciais americanas de 4 de Novembro de 2008, têm sistematicamente escondido, escolhido e/ou distorcido as informações que chegam dos EUA.
Para se aferir da utilidade do Obamatório basta cada um perguntar-se se soube de determinados casos, ou de algum aspecto fundamental dos mesmos, na imprensa, rádio e televisão nacionais. Exemplos? O aumento do défice. Biden, o Bobo. Os 150 mil empregos. Os 57 Estados. A confusão na saúde. A língua austríaca. Os problemas com os telepontos. As trapalhadas diplomáticas (Honduras, Irão, Reino Unido, Rússia). Vénias a muçulmanos. E muito mais...
Com o Obamatório tenho tentado demonstrar que a «Obamalândia» que é descrita por Victor Gonçalves na RTP (mas não só) não corresponde à realidade. Há assuntos muito mais importantes do que a limusina do Barack, o cão do Barack ou as férias do Barack. (Ocorrência registada também no Esquinas (52).)
Sem comentários:
Enviar um comentário