Em todos os sete dias da semana
contavam-me histórias como as do João Mata Sete,
a Branca de Neve e os Sete Anões
e as Botas de Sete Léguas.
Tentava chegar ao sétimo céu
mas desistia quando contava as sete cores do arco íris
e aprendia música com o homem dos sete instrumentos.
Quando visitava as minhas sete quintas lembrava-me
que um ano na nossa vida corresponde a sete na de um cão.
Avisaram-me sobre os sete anos de azar se partisse um espelho
e os sete anos de solteiro se me sentasse na esquina de uma mesa.
Quando assistia a uma missa do sétimo dia
vi o Diabo a sete
e fugi... a sete pés!
Navegando pelos sete mares
visitei as sete maravilhas do Mundo.
Aprendi as sete artes,
excitei-me com a dança dos sete véus...
cometi os sete pecados mortais!
Fui fechado a sete chaves numa sela
onde combati e matei o bicho das sete cabeças.
Poema (Nº 12) escrito em 1982 e incluído no meu livro «Museu da História».
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário