A partir de hoje, no sítio na Internet
do jornal Público, está o meu artigo «Restaurar o (bom) nome», escrito
especialmente para mais uma celebração, amanhã, do 1º de Dezembro, dia feriado
em que se assinala a Restauração da Independência.
Um excerto: «O golpe de Estado de 5 de Outubro de 1910,
precedido, dois anos antes, por um duplo homicídio, cujas vítimas foram
“apenas” o chefe de Estado e o seu sucessor, pôs fim a uma democracia – ao
nível das que então existiam em outros países – e instaurou uma ditadura. Hoje,
a “democracia” que supostamente vigora - cuja constituição que a sustenta nunca
foi referendada e, logo, legitimada, ao contrário do que aconteceu em Espanha –
permitiu a acumulação de casos de (alegados) “crimes de colarinho branco” (o de José Sócrates é sem dúvida o pior, mas
bastantes existem) e a falência do Estado (induzida por... José Sócrates, e por
outros que entretanto voltaram a ser ministros), e nem oferece garantias de
protecção aos cidadãos».
Este
artigo marca também o meu regresso às páginas (por enquanto, só electrónicas)
do Público, quase dois anos depois, e igualmente após um muito surpreendente e
desagradável episódio de censura, que motivou, aliás, uma tripla queixa da
minha parte. Porém, e entretanto, uma nova Direcção daquele jornal foi nomeada,
pelo que o diferendo estará, espero, superado. (Também no MILhafre.)
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