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… Ela não está representada actualmente no hemiciclo par(a)lamentar de São Bento nem no palácio rosa de Belém. Porque pessoas que são verdadeiramente de Direita já teriam anulado o «Acordo Ortográfico», revogado o «casamento» entre pessoas do mesmo sexo, eliminado os incentivos estatais ao aborto, impedido a discussão sobre «maternidade de substituição», reactivado as fronteiras, reforçado as polícias, reintroduzido a pena de prisão perpétua… e confirmado a manutenção do feriado de 1 de Dezembro. Em vez disso, os que lá estão limitam-se a rejeitar… a proibição da tourada! Enfim, há que ser «conservador» de qualquer coisa, nem que seja da crueldade sobre animais! (Referência no Estado Sentido.)
Na edição de hoje (Nº 7951) do jornal Público, e na página 54, está o meu artigo «"Velho do Restelo”, e com muito orgulho!». Um excerto: «Ao contrário de “acordos” e de “reformas” na ortografia anteriores, o AO90 assenta numa alteração radical: já não se trata de substituir (o “ph” pelo “f”, o “y” pelo “i”) ou de simplificar (deixar de haver consoantes repetidas) mas sim de cortar, eliminar, letras e acentos que são necessários, que têm funções concretas. É uma “mudança revolucionária” através de uma “ditadura de uma (muito pequena) minoria”.» Transcrição integral aqui. (Divulgação também no Esquinas (111) e no MILhafre (48). Referência igualmente no Águas do Sul e no Linguagista.)
Um exemplar do meu livro «Espíritos das Luzes» foi adquirido em 2011 pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos da América, em Washington – a equivalente (mas com uma dimensão muito superior, aliás é a maior do Mundo) à Biblioteca Nacional de Portugal, em Lisboa. Pode ver-se o respectivo ficheiro electrónico aqui. Quase três anos depois de ter sido lançado, o meu livro FC & F «retro-futurista» continua a «viajar» e a aparecer, às vezes nos locais mais inesperados; já deu origem a dois colóquios na BN - este e este - e ao projecto de investigação Ópera do Tejo/Lisboa Pré-1755; em 2010 foi tema de um encontro que homenageia Bocage, realizado em Setúbal na véspera de mais um aniversário do poeta que é também o dia (feriado) daquela cidade. E, porque continuo sem conseguir publicar qualquer outra das minhas obras, a minha saga setecentista alternativa, «noutro tempo e noutro espaço», da qual muito me orgulho, permanece a minha última investida em nome próprio num mercado literário de língua portuguesa deficiente, desequilibrado, desigual – em que uns conseguem concretizar tudo (ou quase) quando querem, e outros são como que obrigados a recomeçar sempre do zero, de pouco ou nada lhes valendo a originalidade, a persistência e o talento que demonstram ter.