terça-feira, junho 29, 2010
quinta-feira, junho 10, 2010
sábado, junho 05, 2010
Obrigado: Aos que compareceram...
... Ontem, na Casa da Cultura de Mira Sintra, para me ouvirem, no âmbito da primeira feira do livro daquela autarquia, numa pequena palestra sobre «República e Monarquia», a propósito do centenário da implantação da primeira, e também de mais uma apresentação de «A República Nunca Existiu!» Um agradecimento muito especial: ao executivo daquela junta de freguesia, em especial a Albertina Santos, pelo muito simpático acolhimento que me deram; e ao meu amigo Sérgio Franclim, insigne mirasintrense e promotor da iniciativa, e que está duplamente de parabéns – por ter sido, no dia 1, pai pela primeira vez, e porque lançou (ontem e no mesmo local) mais um livro, intitulado «Eterno Viajante».
quinta-feira, junho 03, 2010
Obituário: João Aguiar
A voz de um amigo e de um mentor está, a partir de hoje, entre a dos deuses. João Aguiar morreu esta manhã em Lisboa, e, apesar de eu saber que há quase um ano enfrentava uma doença grave, para mim, bem como para muitas outras pessoas, o desfecho nunca deixaria de ser doloroso e inesperado.
Conheci-o primeiro, indirectamente, pelos seus livros, e depois, pessoalmente, em 1992, aquando da fundação da revista TV Mais, cuja redacção ambos integrámos por pouco tempo – ele havia sido convidado para director, mas saiu ainda antes do lançamento da edição de estreia (eu fiquei mais um ano). Posteriormente, reencontrámo-nos, várias vezes, nas sessões de autógrafos da Feira do Livro de Lisboa, e em 2006 convidei-o a participar no projecto «A República Nunca Existiu!», antologia publicada em 2008 para assinalar o centenário do Regicídio; o seu conto, «Seis momentos em tempo real», logicamente, foi o que abriu a obra. A sua presença numa iniciativa idealizada por mim é algo que muito me honrou e de que me orgulharei sempre.
Não tenho dúvidas de que as suas facetas de monárquico e de estudioso e entusiasta da História de Portugal me influenciaram fortemente, e que também contribuiram decisivamente para que eu próprio viesse a partilhar esses interesses. Porém, João Aguiar era, antes de tudo, um patriota – alguém que amava o seu país, embora este não tenha retribuído na mesma medida... Aliás, talvez não tenha sido por acaso que o seu último livro publicado em vida, «Super Portugueses», é uma colectânea de casos de lusitanos que se distinguiram, em diferentes épocas e em diversas actividades, pela coragem, pela dignidade, pela excelência – qualidades que actualmente tanto parecem rarear nesta nação.
Ele foi – é! – um «homem com nome», um «navegador (nem sempre) solitário», quantas vezes lutando contra «cantos de fantasmas» e «dragões de fumo». Que o «altíssimo», no seu «trono», lhe faça a «encomendação da alma», e para sempre lhe permita estar numa «catedral verde» a meio de um «jardim das delícias». (Evocação e homenagem também no Esquinas (73) e no MILhafre (13), referência no Nova Águia.)
terça-feira, junho 01, 2010
Orientação: Artigo no ARR da BHSP
No trigésimo sexto Relatório e Revista Anual da Sociedade Histórica Britânica de Portugal, relativo ao ano passado e agora editado, e nas páginas 133-135, está o meu artigo «Alfred Tennyson in Portugal - A double celebration», sobre a evocação, em 2009, de duas efemérides envolvendo o grande poeta inglês do século XIX: os 200 anos do seu nascimento e os 150 da sua visita a Portugal. Isto também a propósito, claro, do livro «Poemas» que eu organizei.
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