skip to main |
skip to sidebar
No Museu da
Música – situado em Lisboa na estação de metropolitano do Alto dos Moinhos –
vai decorrer, a partir das 18 horas, um concerto de pianoforte por José Carlos Araújo, que interpretará obras de Carlos Seixas, Domenico Scarlatti e Francisco
Xavier Baptista – todos eles contemporâneos de Verney. Trata-se de uma
iniciativa do Movimento Patrimonial pela Música Portuguesa, que se associou à
comissão organizadora do «Ano Verney» a convite desta, deste modo ajudando a
evocar a época do século XVIII pela sua vertente sonora.
No Fórum
Luísa Todi, em Setúbal, vai decorrer, a partir das 21.30 horas, um «espectáculo duplo» - cinematográfico e musical - dedicado a Luísa Todi, que, numa notável
coincidência, faleceu a 1 de Outubro… de 1833, pelo que o evento servirá também
para assinalar os 180 anos da morte da grande cantora lírica portuguesa,
nascida na cidade do Sado. A primeira parte do espectáculo inclui a exibição do
filme («documentário ficcionado») «Todi – A Segunda Morte de Luísa Aguiar»,
realizado por Rui Esteves; a segunda parte inclui um concerto pela soprano
Joana Seara e pel’Os Músicos do Tejo, conduzidos pelo maestro Marcos Magalhães,
concerto esse que será baseado no disco «As Árias de Luísa Todi» que editaram
em 2010.
Apesar de
várias tentativas de contacto (por telefone e por correio electrónico) nesse
sentido, a direcção do FLT não respondeu à proposta feita pela comissão organizadora
do «Ano Verney» de também se associar ao tricentenário do nascimento do grande
escritor, filósofo e pedagogo – concretamente, e pelo menos, através do
espectáculo da próxima terça-feira. A
fundamentação desta sugestão está na «ligação a Itália» que estes dois grandes
vultos da cultura portuguesa de Setecentos que foram contemporâneos (embora ele
fosse 40 anos mais velho do que ela) partilham: Luís viveu mais de metade (a
segunda) da sua vida em Itália, e Luísa casou com um italiano e actuou em
vários palcos transalpinos, em períodos em que o autor de «Verdadeiro Método de
Estudar» já lá estava: entre Dezembro de 1780 e Janeiro de 1781, e entre
Setembro de 1790 e Janeiro de 1792 - ano em que Verney faleceu. Poderiam ter-se
encontrado? Hipótese interessante mas pouco provável, já que ele esteve quase
sempre em Roma (e algum tempo em Pisa) e ela actuou sempre em teatros do Norte
(Bérgamo, Pádua, Turim, Veneza). Mas sempre se pode imaginar... (Também no MILhafre (74).)
Está já
disponível, em acesso completo e livre, a versão digital do Nº 9 do Correio Real, boletim da Causa Real (produzido pela Real Associação de Lisboa), que,
tal como já informei em Maio, inclui, nas páginas 26 e 27, uma recensão do meu
livro «Um Novo Portugal – Ideias de, e para, um País» (Fronteira do Caos, 2012)
escrita por Nuno Pombo, Presidente da Direcção da RAL.
… Na
Biblioteca Nacional, em Lisboa, o congresso «Luís António Verney e a Cultura
Luso-Brasileira do seu Tempo», iniciativa que eu concebi e cuja comissão organizadora
– emanada do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira – integro, juntamente com
Ana Lúcia Curado, António Braz Teixeira, Celeste Natário, José Esteves Pereira,
Manuel Curado, Renato Epifânio e Rui Lopo. Este encontro de três dias (16, 17 e
18 de Setembro) de alguns dos maiores especialistas nacionais do século XVIII constitui
o evento principal das celebrações do «Ano Verney», apresentado em conferência na BN no
passado dia 23 de Julho, data em que se assinalaram os 300 anos do nascimento
do multifacetado pensador, escritor, filósofo, pedagogo, iluminista português. Entretanto,
a exposição a ele dedicada, inaugurada a 23 de Maio e que constituiu, pode
dizer-se, a abertura formal – se não mesmo oficial – das celebrações, viu
novamente prolongada a sua permanência (inicialmente estava previsto que
encerraria a 16 de Agosto) e continuará patente ao público na BN até
sábado, 21 de Setembro.
«Ainda a edição de Vieira e o Acordo Ortográfico» e «Ninguém sabe dizer nada», Vasco
Graça Moura; «Maioria dos portugueses é contra o acordo ortográfico», Barroso
da Fonte; «O acordo ortográfico e os problemas de saneamento», «Deixem estar a ortografia descansada», «O Expresso emigrou», «O mundo encantado das edições únicas», «Grafias duplas e uniformização ortográfica», «As duplas grafias como falsa questão», «Editora Leya confirma inutilidade do acordo ortográfico» e
«Imagens do caos ortográfico», António Fernando Nabais; «Chinesices, princípios e valores», João Roque Dias; «Tempo de trabalhar mais e perguntar menos», Rocío
Ramos; «O nosso maior trunfo», Rui Valente; «Números, 04-13», «É a “adoção» por “entendimento geral”, estúpido!», «”Deeds, not words” (ou “palavras leva-as o vento”)» e «Vox Populi», João Pedro Graça; «Porquê a ILCAO90?», Hermínia
Castro; «Carta ao Círculo de Leitores», «”Nublosa”, ou ignorância crassa da língua pátria» e «Pessoas e coisas que eu não entendo – Vasco Graça Moura/Carlos Reis», António Marques; «Eppur si muove», «A coisa vista de fora»
e «Tempus fugit», Graça Maciel Costa; «A nossa língua não precisa de engenharias computorizadas», Teresa Cadete; «Vamos a “Pârich”? Ou a “Páriss”?»,
«A língua ameaçada e os “corretores” ameaçadores», «Primeiro Ato (e depois desato?)» e «Lincoln, Brasil e o acordo estabanado», Nuno Pacheco; «Não foi notícia mas devia ser», «Espero que gostem», «Com todas as vogais e consoantes», «O que torto nasce nunca se endireita» e «Até já mandam a fonética às urtigas», Pedro Correia; «Um acto de verticalidade e de grandeza», Ana
Isabel Buescu; «Telespectador? Telespetador? Depende», «Não há tradução para português e não se fala mais nisso», «Teoria geral da adopção facultativa», «O presidente da República e o discurso de Fação», «A CPLP e Maio. E o Keynes?»,
«O acordo ortográfico não está em vigor coisíssima nenhuma», «Sou contra a co-adoção de crianças por casais do mesmo sexo», «A prosa de Paulo Portas embotada pelo Expresso», «Nuno Crato e a unidade da língua portuguesa», «Acordo Cacográfico da Língua Portuguesa de 1990», «Duas ou três coisas sobre os fatos do Acordo Ortográfico de 1990», «Acerca dos fatos, só mais uma ou outra coisa»
e «A saga dispensável e a hipocrisia ortográfica», Francisco Miguel Valada; «Ideia certa numa grafia errada» e «Pela palavra», João Gonçalves; «Como desperdiçar clientes em tempo de crise (2)», José António Abreu; «O aleijão», Pedro Mexia; «Wordpress em Português, sem Acordo Ortográfico», José Fontainhas; «O Desacordo», Helena
Sacadura Cabral; «O acordo ortográfico do nosso descontentamento» e «Então o acordo serve para quê, afinal?», Ana Cristina Leonardo; «O aborto ortográfico»,
João Pereira Coutinho; «O espetro do acordo ortográfico», José Pimentel
Teixeira; «Desliguem a máquina!», António de Macedo; «Acordo ortográfico – Um mau passo», Mário de Carvalho; «Sobre a XI Cimeira Brasil-Portugal de 10 de junho, perdão Junho», Luís Canau; «Juiz Rui Teixeira proíbe acordo ortográfico»,
Fernando Tavares; «A vingança ortográfica serve-se gelada», Fernando Venâncio;
«Professores de Tróia», Maria do Rosário Pedreira; «O acordo do desacordo»,
Inez Andrade Paes; «Acordo ortográfico», Michael Seufert; «E é escrever assim, desacordadamente (continuação)», José Morgado; «O fim da nova ortografia?»,
Desidério Murcho; «Se eles não pararem…» e «Resistir», Cristina Ribeiro;
«Desabafo contra o acordo», Omar Dammous; «Comentário ao Relatório do “Grupo de Trabalho de Acompanhamento da Aplicação do Acordo Ortográfico”, de 30 de Junho de 2013», Ivo Miguel Barroso. (Também no Esquinas (175) e no MILhafre (73).)