«Os Novos Descobrimentos – Do Império à CPLP: Ensaios sobre História, Política, Economia e Cultura Lusófonas», escrito por mim e por Luís Ferreira Lopes e publicado pela Almedina em 2006, recebeu uma menção honrosa no âmbito dos Prémios Culturais 2008 (categoria Livro) da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, em cerimónia realizada hoje no Palácio da Independência, em Lisboa. Agradeço à SHIP, em meu nome e do meu amigo e co-autor, esta distinção e esta honra (que é também referida no Nova Águia (11)).
segunda-feira, maio 26, 2008
sábado, maio 24, 2008
Orientação: Esquinas (20) e Nova Águia (10) (13)
Passam hoje dois anos sobre a abertura da exposição da campanha «Salve um Livro II», que incluiu o exemplar de «O Uruguai», de José Basílio da Gama, cujo restauro eu financiei. Entretanto, e também na Biblioteca Nacional, abriu a exposição «A América Portuguesa/Tesouros Brasileiros», cujo contexto é o mesmo do da vida e obra daquele poeta da Arcádia Portuguesa. Estas são iniciativas que eu relembro igualmente no Esquinas (20) e no Nova Águia (10) (13).
quarta-feira, maio 21, 2008
Orientação: Esquinas (17) e Nova Águia (9)
Passam hoje 10 anos sobre a inauguração da Expo 98, e assinalo esta efeméride no Esquinas e no Nova Águia com a inclusão de excertos de um artigo que escrevi sobre aquele acontecimento.
quinta-feira, maio 15, 2008
Orientação: Esquinas (16) e Nova Águia (6)
Hoje, em que se celebra mais um aniversário – o 102º - do nascimento de Humberto Delgado, convido a ler, no Esquinas e no Nova Águia, o meu artigo «E o nome do novo aeroporto de Lisboa deve ser…», publicado no jornal Expresso em Novembro do ano passado.
terça-feira, maio 13, 2008
Organização: «CEC» registado na IGAC
Entreguei hoje, 13 de Maio de 2008, na sede da Inspecção-Geral das Actividades Culturais, situada no Palácio Foz, em Lisboa, o requerimento de registo de direito de autor - que deu entrada sob o número 2010/08 - sobre mais uma obra: «Cenas Eventualmente Chocantes» é o meu quarto livro de poesia a ser construído (depois de «Alma Portuguesa», «Espelhos» e «Museu da História») e reúne, como o próprio título indica, versos de cariz erótico.
segunda-feira, maio 12, 2008
Obras: «Espíritos das Luzes»
Passam hoje 250 anos sobre a publicação do alvará, redigido pelo então futuro Marquês de Pombal Sebastião José de Carvalho e Melo e ratificado pelo Rei D. José, que estabeleceu «os direitos públicos e particulares da reedificação da cidade de Lisboa». Ou seja, passam hoje 250 anos sobre o verdadeiro início da reconstrução da capital de Portugal após o terramoto. Pareceu-me pois esta a data apropriada para incluir aqui, e pela primeira vez, excertos do (primeiro capítulo do) meu livro «Espíritos das Luzes».
A Passarola inter-estelar entrou na atmosfera do planeta Portugal e iniciou a descida até à cidade capital, Lisboa. Dentro da nave, um dos passageiros mal podia esperar por voltar a ver aquela terra estrangeira que tanto amava: o inglês William Beckford.
Mas esta segunda visita não se devia a um bom motivo. Muito pelo contrário: a 1 de Novembro todo este planeta, e em especial a sua capital, havia sido sacudido por um terrível terramoto. O inglês soube quase imediatamente da notícia pelo canal informativo transgaláctico Gazeta de Lisboa, que sintonizava frequentemente onde quer que estivesse, e que, tal como muitos outros canais de muitos outros planetas, era facilmente captado em Londres. (…)
Beckford pouco tempo teve para reunir e organizar o seu séquito: em poucas horas estava pronto para partir da capital do seu planeta natal Inglaterra, numa nave portuguesa. Esta fora produzida na fábrica fundada pelo padre, cientista e visionário Bartolomeu de Gusmão, e estava equipada, como todas da frota a que pertencia, com uma tecnologia de salto espaço-temporal – era a herdeira, por assim dizer, de uma longa tradição de construção de naves espaciais, em especial das antigas Naus e Caravelas, algumas ainda em utilização. A viagem demorou relativamente pouco tempo, e, na aurora do dia 4 de Novembro, o inglês chegou finalmente ao seu destino. (…)
Enquanto se aproximava da superfície do planeta azul e branco, um dos mais pequenos mas também um dos mais belos do sistema solar Europa, Beckford, de uma vigia, ia vendo e reconhecendo, através das inúmeras mas ténues nuvens que a pouco e pouco se dissipavam, os seus continentes - Minho, Trás-os-Montes, Douro, Beiras, Ribatejo, Alentejo, Algarve, Açores, Madeira – e oceanos – Lima, Douro, Mondego, Tejo, Sado, Guadiana. Avistou e admirou novamente a assombrosa cordilheira da Estrela, no hemisfério norte; a extensa floresta de Leiria, junto ao equador; o assombroso vulcão da ilha do Pico, no hemisfério sul.
Porém, nada se comparava ao momento em que se começava a sobrevoar Lisboa: a imagem da vasta, grande, enorme cidade branca e dourada a formar-se era, apesar do cataclismo, tão fantástica e fascinante como da primeira vez... Eis a capital de Portugal, pontilhada pelo seu castelo, pelas suas igrejas, conventos e mosteiros, pelos seus palácios e casas, lojas e oficinas, escolas e quartéis...
Suave e seguramente, a Passarola inter-estelar pousou no astroporto do Cais das Colunas, em frente ao Terreiro do Paço. Lá estavam, estacionadas ou em manobras de aterragem e de descolagem, dezenas de outras naves, grandes, médias e pequenas, de passageiros, mercantes e militares, portuguesas e de outros planetas-nações. A azáfama, o movimento, o tráfego nesta porta de entrada de Lisboa já eram normalmente elevados, mas, após o terramoto, aumentaram de imediato quase exponencialmente, consequência inevitável das necessidades anormais que de repente se verificaram em termos de alimentos e de medicamentos, de materiais e de equipamentos, embora não em pessoas e em financiamentos. No astroporto circulavam igualmente centenas – uma parte dos milhares que existiam na capital - de outros veículos voadores, estes de baixa altitude, inferior alcance e menor dimensão, que asseguravam o transporte mais segmentado de passageiros e de objectos: os coches. Destes existiam várias marcas e vários modelos, que diferiam aos níveis de potência e sofisticação; no entanto, todos constituíam como que pontos coloridos e brilhantes que animavam, tanto de dia como de noite, os céus de Lisboa. (…)
A Passarola inter-estelar entrou na atmosfera do planeta Portugal e iniciou a descida até à cidade capital, Lisboa. Dentro da nave, um dos passageiros mal podia esperar por voltar a ver aquela terra estrangeira que tanto amava: o inglês William Beckford.
Mas esta segunda visita não se devia a um bom motivo. Muito pelo contrário: a 1 de Novembro todo este planeta, e em especial a sua capital, havia sido sacudido por um terrível terramoto. O inglês soube quase imediatamente da notícia pelo canal informativo transgaláctico Gazeta de Lisboa, que sintonizava frequentemente onde quer que estivesse, e que, tal como muitos outros canais de muitos outros planetas, era facilmente captado em Londres. (…)
Beckford pouco tempo teve para reunir e organizar o seu séquito: em poucas horas estava pronto para partir da capital do seu planeta natal Inglaterra, numa nave portuguesa. Esta fora produzida na fábrica fundada pelo padre, cientista e visionário Bartolomeu de Gusmão, e estava equipada, como todas da frota a que pertencia, com uma tecnologia de salto espaço-temporal – era a herdeira, por assim dizer, de uma longa tradição de construção de naves espaciais, em especial das antigas Naus e Caravelas, algumas ainda em utilização. A viagem demorou relativamente pouco tempo, e, na aurora do dia 4 de Novembro, o inglês chegou finalmente ao seu destino. (…)
Enquanto se aproximava da superfície do planeta azul e branco, um dos mais pequenos mas também um dos mais belos do sistema solar Europa, Beckford, de uma vigia, ia vendo e reconhecendo, através das inúmeras mas ténues nuvens que a pouco e pouco se dissipavam, os seus continentes - Minho, Trás-os-Montes, Douro, Beiras, Ribatejo, Alentejo, Algarve, Açores, Madeira – e oceanos – Lima, Douro, Mondego, Tejo, Sado, Guadiana. Avistou e admirou novamente a assombrosa cordilheira da Estrela, no hemisfério norte; a extensa floresta de Leiria, junto ao equador; o assombroso vulcão da ilha do Pico, no hemisfério sul.
Porém, nada se comparava ao momento em que se começava a sobrevoar Lisboa: a imagem da vasta, grande, enorme cidade branca e dourada a formar-se era, apesar do cataclismo, tão fantástica e fascinante como da primeira vez... Eis a capital de Portugal, pontilhada pelo seu castelo, pelas suas igrejas, conventos e mosteiros, pelos seus palácios e casas, lojas e oficinas, escolas e quartéis...
Suave e seguramente, a Passarola inter-estelar pousou no astroporto do Cais das Colunas, em frente ao Terreiro do Paço. Lá estavam, estacionadas ou em manobras de aterragem e de descolagem, dezenas de outras naves, grandes, médias e pequenas, de passageiros, mercantes e militares, portuguesas e de outros planetas-nações. A azáfama, o movimento, o tráfego nesta porta de entrada de Lisboa já eram normalmente elevados, mas, após o terramoto, aumentaram de imediato quase exponencialmente, consequência inevitável das necessidades anormais que de repente se verificaram em termos de alimentos e de medicamentos, de materiais e de equipamentos, embora não em pessoas e em financiamentos. No astroporto circulavam igualmente centenas – uma parte dos milhares que existiam na capital - de outros veículos voadores, estes de baixa altitude, inferior alcance e menor dimensão, que asseguravam o transporte mais segmentado de passageiros e de objectos: os coches. Destes existiam várias marcas e vários modelos, que diferiam aos níveis de potência e sofisticação; no entanto, todos constituíam como que pontos coloridos e brilhantes que animavam, tanto de dia como de noite, os céus de Lisboa. (…)
quarta-feira, maio 07, 2008
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