segunda-feira, junho 10, 2024

Orientação: Sobre um «rei» de um olho, no FN

No sítio na Internet do jornal Folha Nacional está, a partir de hoje, o meu artigo «Quem teve um olho não é “rei”?». Um excerto: «Exactamente três anos passaram e nada foi feito, e honestamente ninguém poderá afirmar que tal se deveu à crise política que eclodiu em Novembro de 2023 e que levou à demissão do primeiro-ministro e do seu executivo, à dissolução do parlamento e à realização de eleições legislativas antecipadas a 10 de Março deste ano. Note-se igualmente que em 2022 assinalaram-se os 550 anos da publicação d’”Os Lusíadas”, e também nada de especial se fez para celebrar esta efeméride, ou isoladamente ou, o que seria mais lógico, integrada, precisamente, num programa mais alargado alusivo aos cinco séculos do nascimento de Luís de Camões.»

sábado, maio 25, 2024

Opções: Pelo interesse nacional de JMB

Assinei hoje, dia em que se celebra o 82º aniversário do nascimento do artista, a petição «Classificação da obra de José Mário Branco como de interesse nacional», promovida por um grupo de cidadãos – cujos primeiros subscritores incluem alguns conhecidos cantores e compositores portugueses – e dirigida ao «Exmo Sr Presidente da Assembleia Da República» e ao «Exmo Sr Ministro da Cultura» (agora é uma ministra – a petição foi criada antes de o actual governo tomar posse). Quem quiser fazer o mesmo deve ir aqui.
Lê-se no texto que apresenta e que explica a iniciativa: «José Mário Branco, para além da sua obra pessoal, uma corajosa sementeira de novidade que mudou a nossa canção logo desde as primeiras gravações, no final da década de 60, e que foi vertida em numerosos trabalhos discográficos, no teatro e no cinema, foi também responsável por uma irreversível viragem estética na música popular portuguesa, de que é exemplo máximo o disco “Cantigas do Maio” (1971), de José Afonso. Este trabalho, vestido instrumentalmente pelo jovem JMB, tornou-se um marco e inspiração para todos os criadores de canções e arranjadores musicais.»
Tal como para muitas outras pessoas, as obras de José Mário Branco – uma das quais é um dos meus 20 discos favoritos – são componentes fundamentais da «banda sonora» da minha vida, e provas de que as diferenças ideológicas não têm de constituir obstáculos intransponíveis a uma autêntica apreciação e admiração. É por isso que muito gostaria de o ter conhecido pessoalmente mas ele faleceu (em 2019) antes de isso ter sido possível. De destacar também que neste ano de 2024 se assinala o vigésimo aniversário da edição do que seria o seu último álbum de originais, «Resistir É Vencer», uma efeméride evocada esta semana por Nuno Pacheco no Público.

terça-feira, maio 21, 2024

Orientação: Sobre um «Outono Marcelista», no FN

No sítio na Internet do jornal Folha Nacional está, a partir de hoje, o meu artigo «Outono Marcelista». Um excerto: «Entretanto, e o que não é de surpreender, o corrente governo esquerdista do Brasil, onde abundam amigos e admiradores de tiranos e de terroristas a começar pelo seu corrupto e cadastrado líder Lula da Silva, já se manifestou – através de duas ministras – a favor da abertura de um “negócio” desse tipo, no qual, incrivelmente, também São Tomé e Príncipe quer entrar. Pelo que a resposta “diplomática” a dar a estes e a todos os outros potenciais “reclamantes” é, obviamente, mandá-los para um determinado sítio.» (Transcrição no Arco de Almedina.)

terça-feira, abril 30, 2024

Olhos e Orelhas: Primeiro Quadrimestre de 2024

A literatura: «Casas Mínimas», Aitana Lleonart Triquell, Claudia Martínez Alonso e Mireia Casanovas Soley; «Às Compras», Finn Gopfert, Friederike Krump e Miriam Loetz; «Oeiras - A Jóia da Coroa», António Homem Cardoso; «Álbum das Glórias», Raphael Bordallo Pinheiro (com textos de Guilherme d'Azevedo, João da Câmara, João Chagas, Ramalho Ortigão, e outros); «Obra Plástica», José de Almada Negreiros (Rui Guedes, org.; José de Almada Negreiros (Filho), intro.); «Grandes Pintores do Século XX - Andy Warhol (1928-1987)», Maria Vera Pachón; «O Meu Pai Tinha um Desses», Giles Chapman e Richard Porter.
A música: «Na Vida Real», Sérgio Godinho; «London 0 Hull 4», Housemartins; «Marsalis Standard Time, Vol. 1», Wynton Marsalis; «Guitar», Frank Zappa; «Maiden England '88», Iron Maiden; «Do Lado Dos Cisnes», GNR; «Untouchables», Korn; «Think Tank», Blur; «Dear Heather», Leonard Cohen; «First Impressions Of Earth», Strokes; «Aqui Está-se Sossegado», Camané & Mário Laginha; «When We All Fall Asleep Where Do We Go?», Billie Eilish; «Ordinary Man», Ozzy Osbourne; «Medicine At Midnight», Foo Fighters; «We», Arcade Fire; «Partenope», George Frideric Handel (por Helga Molinari, John Skinner, Krisztina Laki, Martyn Hill, René Jacobs e Stephen Varcoe, com La Petite Bande dirigida por Sigiswald Kuijken); «Missa Brevis Sancti Joannis De Deo/Harmoniemesse», Joseph Haydn (por Alexander Young, Erma Spoorenberg, Helen Watts, Jennifer Smith e Joseph Rouleau, com a Academia de St. Martin-in-the-Fields e o Coro do Colégio de St. John dirigidos por George Guest).
O cinema: «Amadeo», Vicente Alves do Ó; «Radioactivo», Marjane Satrapi; «Oppenheimer», Christopher Nolan; «Elvis», Baz Luhrmann; «Vice», Adam McKay; «Onde Está Anne Frank», Ari Folman; «O Conto da Criada», Volker Schlondorff; «Dia da Danação», Neil Marshall; «Danação», Andrzej Bartkowiack; «Autómata», Gabe Ibáñez; «Corta!», Michel Hazanavicius; «Gremlins» e «Gremlins 2 - A Nova Ninhada», Joe Dante; «As Bruxas», Robert Zemeckis; «Os Irmãos Grimm», Terry Gilliam; «Delicioso», Éric Besnard; «Hostis», Scott Cooper; «Água Para Elefantes», Francis Lawrence; «Uma do Coração», Francis Ford Coppola; «Logan Sortudo», Steven Soderbergh; «Crematório», Neeraj Ghaywan; «Eternos», Chloé Zhao; «Thor - Amor e Trovão», Taika Waititi; «Adão Negro», Jaume Collet-Serra; «Doutor Strange no Multiverso da Loucura», Sam Raimi; «Revolução (Sem) Sangue», Rui Pedro Sousa; «O Corpo», Jonas McCord; «O Rei Perdido», Stephen Frears; «Ossos e Tudo», Luca Guadagnino; «Amor é Amor é Amor», Eleanor Coppola; «Verão Coincidente», António de Macedo.
E ainda...: «Angry», (vídeo musical dos) Rolling Stones; Biblioteca Nacional de Portugal - exposição «A China vista da Europa, séculos XVI-XIX» + exposição «Centenário do ABCzinho - 100 anos de revistas de banda desenhada em Portugal» + mostra «Maria de Lourdes Belchior, 1923-1998»; FNAC - exposição de ilustrações de Maria Hesse «Mulheres Más» (Chiado); Câmara Municipal de Vila Franca de Xira - CartoonXira 2024/Cartoons do ano 2023-Horizontes imaginários/Chubasco (Celeiro da Patriarcal); Museu do Neo-Realismo - exposição de pintura de Pires Vieira «Considerações e legitimidades com algum "lixo de artista" à mistura» + exposição de fotografia «Alfredo Cunha, photographo» + mostra «Homenagem do centenário a Júlio Graça, escritor combatente da liberdade»; «Fanny Hill - Memórias de uma Mulher de Prazer», James Hawes; Canal História - (documentário) «Alienígenas Antigos - Os Arquitectos Alienígenas»; Imaginauta/Biblioteca de Marvila - Festival Literário de Ficção Científica e Fantasia Contacto 2024; RTP2 - (documentário) «A torre de João Abel Manta, o imaginador», Laurent Filipe.     

terça-feira, abril 16, 2024

Orientação: Sobre mentiras de Abril, no FN

No sítio na Internet do jornal Folha Nacional está, a partir de hoje, o meu artigo «Mentiras de Abril». Um excerto: «A apressada incompetência – e quiçá traição – dos novos (co)mandantes políticos e militares causou nas ex-colónias em África desastrosos processos de descolonização de que resultaram, em todas as cinco, regimes de partido único, e em duas – Angola e Moçambique – ainda longas guerras civis que provocaram muitos milhares de mortos. A Terceira República em nada ficou a dever às suas duas antecessoras em termos de destruição e de sofrimento que originou; aliás, excedeu-as largamente. Antes, a Monarquia Constitucional não levara Portugal para qualquer conflito militar; já a Primeira República levou-nos para a Primeira Guerra Mundial e a Segunda para a Guerra Colonial.»

segunda-feira, março 04, 2024

Orientação: Sobre uma causa «fraturante», no FN

No sítio na Internet do jornal Folha Nacional está, a partir de hoje, o meu artigo «Uma causa “fraturante”». Um excerto: «A introdução do AO90 em Portugal começou, é certo, com Cavaco Silva, mas a verdade é que a sua imposição só aconteceu de facto com José Sócrates... e com Lula da Silva. É por isso que é contraditório e descredibilizador, para qualquer partido e qualquer político, criticar e condenar aqueles dois presidiários irresponsáveis usando, ao mesmo tempo, a infame ortografia que os dois energúmenos protagonizaram e promoveram.» (Transcrição n'O Lugar da Língua Portuguesa.)

sexta-feira, fevereiro 23, 2024

Outros: Textos seleccionados (Parte 6)

«Livrarias perdidas», Maria do Rosário Pedreira; «O que há de religioso na tensão no Médio Oriente? (Quase) tudo», Filipe d’Avillez; «Desmontar equívocos nas artes contemporâneas», Manuel Augusto Araújo; «O último soldado da velha guarda», Daniel Santos Sousa; «Vícios privados, públicas virtudes», Sérgio de Almeida Correia; «Manifestações», José Meireles Graça; «A República Velhíssima», João Gonçalves; «Damião de Góis», Rui Passos Rocha; «Capicrua», João Pedro Graça; «Os partidos políticos, que vão a eleições, continuam a fazer-se de cegos, surdos e mudos à gravíssima “Questão da Língua” que está a conduzir Portugal para o “pântano brasileiro”, com a cumplicidade dos média», Isabel A. Ferreira; «Carros eléctricos e fascismo», Telmo Azevedo Fernandes; «Maria Ondina Braga, páginas angolanas», José António Barreiros; «As sanguessugas do tempo», David Soares; «A imprensa, as eleições e nós», Henrique Pereira dos Santos; «Alergia à realidade», José Miguel Roque Martins; «Carta de Bruxelas», João Tiago Proença; «Chegaram os saldos políticos», Cristina Miranda; «As lágrimas de Pedro Nuno», Miguel A. Baptista; «O futuro depois dos primeiros cinquenta anos», Paulo Sousa; «O tal debate», João Afonso Machado; «A bolha», João Távora; «O outro», José Mendonça da Cruz; «A língua portuguesa, a campanha e a São(ta) ignorância»; Nuno Pacheco.

terça-feira, janeiro 16, 2024

Ocorrência: «Abusos toponímicos» em VFX

No sítio na Internet do jornal (quinzenário regional) Voz Ribatejana está – desde 12 de Janeiro último, e transcrevendo e adaptando a que fora publicada na edição em papel Nº 333, de 3 de Janeiro de 2024 – a notícia «Sucessão de “avenidas” na antiga EN 10 revolta moradores», na qual o autor, Jorge Talixa (também director do VR) incluiu um depoimento que lhe enviei. Uma chamada de atenção para, e uma denúncia de, mais um exemplo de desrespeito e de incompetência por parte do Partido Socialista em relação aos cidadãos, neste caso ao nível autárquico.