«O» está no centro da dor.
«O» é a expressão do sofrimento.
«O» é uma roda que nunca irá parar de rodar.
«O» é um anel flamejante, uma corrente de que nunca nos poderemos libertar.
«O» é um círculo que se fecha à nossa volta e aperta até não nos deixar respirar.
«O» é também zero, é nada.
«O» é a primeira letra do meu nome.
Poema (Nº 149) escrito em 1986 e incluído no meu livro «Espelhos».
22 de Novembro, em Lisboa…
Há 1 dia
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