quarta-feira, abril 30, 2025

Olhos e Orelhas: Primeiro Quadrimestre de 2025

A literatura: «Erótica Universalis - De Pompeia a Picasso», Gilles Néret; «Tatuagem - Colecção Privada da Arte e dos seus Fazedores, 1730-1970, de...» Henk Schiffmacher (Noel Daniel, ed.); «Brinquedos - 100 Anos de Anúncios de Brinquedos Todo-Americanos» e «Anúncios Todo-Americanos - 80's», Jim Heimann (org.) e Steven Heller (intro.); «A Arte da Alfinetada», Dian Hanson (com Louis K. Meisel e Sarah Jane Blum); «Cartazes Chineses de Propaganda», Max Gottschalk (Anchee Min, Duo Duo e Stefan R. Landsberger, intro.).
A música: «O Melhor Dos Melhores...», Herminia Silva; «Underground», Thelonious Monk; «Live At The Fillmore '68», Santana; «Yellow Submarine», Beatles; «Songs From A Room», Leonard Cohen; «Tinta Permanente», Sérgio Godinho; «Cure For Pain», Morphine; «Hell Freezes Over», Eagles; «The Great Escape», Blur; «Läther», Frank Zappa; «Horas Vazias», Camané; «Sour», Olivia Rodrigo; «Patient Number 9», Ozzy Osbourne; «Scarlet», Doja Cat; «One Assassination Under God - Chapter 1», Marilyn Manson; «Israel In Egypt», George Frideric Handel (por Alan Watt, Elizabeth Gale, Ian Partridge, James Bowman, Lillian Watson e Tom McDonnell, com o Coro da Catedral da Igreja de Cristo e a Orquestra de Câmara Inglesa dirigidos por Simon Preston); «Symphonien (Nº 44, Nº 48, Nº 49)», Joseph Haydn (pela Orquestra de Câmara Inglesa dirigida por Daniel Barenboim).
O cinema: «O Filme dos Super Irmãos Mário», Aaron Horvath e Michael Jelenic; «Guy Livre», Shawn Levy; «Caça-Fantasmas - Império Congelado», Gil Kenan; «Perdidos no Espaço», Stephen Hopkins; «Homem Gémeo», Ang Lee; «Batalha Real», Kinji Fukasaku; «O Clarão», Andy Muschietti; «Homem-Formiga e Vespa - Quantumania», Peyton Reed; «Pantera Negra - Wakanda Para Sempre», Ryan Coogler; «Morbius», Daniel Espinosa; «Hotel Transilvânia 3 - Umas Férias Monstruosas», Genndy Tartakovsky; «Qualquer um Menos tu», Will Gluck; «Sem Ressentimentos», Gene Stupnitsky; «Uma pelo Dinheiro», Julie Anne Robinson; «Admissão», Paul Weitz; «Cinco Dias, Cinco Noites», José Fonseca e Costa; «Telstar - A História de Joe Meek», Nick Moran; «O que Tem o Amor a ver com Isso», Brian Gibson; «Girando Ouro», Timothy Scott Bogart; «Esquisito - A História de Al Yankovic», Eric Appel; «20 Dias em Mariupol», Mstyslav Chernov; «Homem em Baixa», Dito Montiel; «O Convénio», Guy Ritchie; «Terra do Tigre», Joel Schumacher; «H. C. M. E.», Robert Altman; «O Barco», Wolfgang Petersen; «Ruas de Fogo», Walter Hill.
E ainda...: CBS/STAR Comedy - (série televisiva de ficção) «Dois Homens e Meio (primeira, segunda e terceira temporadas)»; «Se vincitor tu sei» (ária inédita de Francisco António de Almeida, em concerto, a 22 de Novembro de 2024, no Museu do Dinheiro gravado e emitido pela RDP-Antena2), Os Músicos do Tejo; TF1/STAR Crime - (série televisiva de ficção) «Mercato (primeira temporada)»; Arquivo Nacional Torre do Tombo - exposição (virtual) «Bartolomeu Lourenço de Gusmão e a Passarola»; «Good 4 U», (vídeo musical de ) Olivia Rodrigo; CBS/SyFy - (série televisiva de ficção) «Pessoa de Interesse (segunda, terceira e quarta temporadas)»; Everything Is New/Lenny Kravitz - «Blue Electric Light Tour (primeira parte, Amaura)» - Meo Arena, 2025/4/8; Museu do Neo-Realismo - exposição «Resistir! - Os Portugueses no Sistema Concentracionário do III Reich» + exposição «Onde Estão Elas? Mulheres Artistas na Colecção do Museu do Neo-Realismo» + exposição «Uma guitarra com gente dentro - Carlos Paredes e o Neo-Realismo» + vídeo-instalação (de Alexandre Lyra Leite) «She´s Lost Control»; Autódromo do Estoril/Classic Team Lotus - (exposição sobre os) 40 anos da primeira vitória de Ayrton Senna na Fórmula 1 (Grande Prémio de Portugal, 1985). 

quarta-feira, abril 16, 2025

Ordenação: 20 filmes (nova versão)

Foi há quase 20 anos, em Agosto de 2005, que publiquei aqui no Octanas a primeira versão da minha lista dos 20 filmes «inesquecíveis, que me impressiona(ra)m, que me marca(ra)m, que me influencia(ra)m». Mas então também fiz a ressalva de que essa lista não era necessariamente definitiva. E, efectivamente, duas décadas depois decidi fazer uma alteração, isto é, um filme «saiu» para outro «entrar». Ei-los, por ordem cronológica e com os realizadores respectivos: «The Crowd» (1928), King Vidor; «A Canção de Lisboa» (1933), Cottinelli Telmo; «The Great Dictator» (1940), Charles Chaplin; «O Pátio das Cantigas» (1942), Francisco Ribeiro; «It’s a Wonderful Life» (1946), Frank Capra; «North by Northwest» (1959), Alfred Hitchcock; «Ben-Hur» (1959), William Wyler; «The Sound of Music» (1965), Robert Wise; «2001: A Space Odyssey» (1968), Stanley Kubrick; «Roma» (1972), Federico Fellini; «O Rei das Berlengas» (1978), Artur Semedo; «Apocalypse Now» (1979), Francis Ford Coppola; «Excalibur» (1981), John Boorman; «Raiders of the Lost Ark» (1981), Steven Spielberg; «Blade Runner» (1982), Ridley Scott; «Aliens» (1986), James Cameron; «The Abyss» (1989), James Cameron; «Terminator 2: Judgement Day» (1991), James Cameron; «Titanic» (1997), James Cameron; «Inception» (2010), Christopher Nolan.

quarta-feira, abril 02, 2025

Ocorrência: 20 anos de «combustão»

Hoje assinala-se, e celebra-se, o vigésimo aniversário do início do Octanas. Este blog constitui o meu mais prolongado, contínuo, constante, projecto de sempre. São duas décadas de actualizações regulares, no mínimo mensais, e sem falhar um único mês. É a minha página oficial, principal, o sítio central em que podem ser encontradas as informações fundamentais – menos as privadas, obviamente – sobre mim e as minhas actividades, e as minhas opiniões...
... E tem a sua origem, e a sua justificação, na publicação do meu primeiro livro, «Visões», em 2003, e da necessidade que então senti de ter um espaço próprio na Internet que servisse de canal de comunicação privilegiado para divulgar não só aquela minha primeira obra editada mas também outras que se seguissem. E porque, por motivos financeiros e técnicos, outras soluções não me pareceram as mais adequadas então, acabei, após um atraso de quase dois anos, por optar por utilizar a plataforma Blogger. O nome surgiu-me de repente, numa inspiração súbita, mas obviamente influenciado pela semelhança com o meu nome, e ainda pelo grafismo que escolhi, e que sempre foi o mesmo, o dos círculos. Depressa decidi que Abril seria o mês de estreia, mas nem consegui esperar pelo dia do meu aniversário; e como dia 1 é o das mentiras, o primeiro post é do dia 2, com um dos meus poemas – que, pelo tema, considerei ser o adequado para marcar o início desta aventura – e o segundo, no dia 7, teve outro poema, este marcando uma efeméride de 200 anos na data exacta; no dia 16 foram nem mais nem menos do que seis entradas, uma delas com o prefácio escrito por António de Macedo para «Visões». Entretanto, igualmente à partida decidi que o título de cada texto seria antecedido de uma palavra – designando uma categoria, ou assunto – começada por «O»; e que as designações das secções, à esquerda, de igual modo começariam por «O». Uma... opção estética que serve também de marca distintiva, diferenciadora, e que dá consistência, coerência, a todo este percurso que já leva 20 anos...
... E que, contando com este, soma um total de 819 posts publicados, que variam entre «muitos factos e algumas ficções, potencialmente “inflamáveis”». Aquele com o maior número de visualizações – 5758, no momento em que escrevo – é, como revelei no mês passado, um que viu a luz em Novembro último. Mais do que um exercício em egocentrismo, que inevitável e compreensivelmente é, o Octanas tem constituído também, ocasionalmente e sempre que se justifica, um esforço de empatia quando nele são destacadas outros indivíduos e outras instituições, as suas posições e as suas produções. Seja como for, e em última instância, só posso esperar que algo de positivo, algo de útil, tenha resultado deste trabalho. O qual, sim, tenho a intenção de manter, apesar de as minhas ilusões com uma «carreira» de alguma importância e alguma influência já terem desaparecido.