Ontem,
5 de Maio de 2021, exactamente 35 anos depois do acidente ferroviário ocorrido na estação de Póvoa de Santa Iria, sete das 18 vítimas mortais foram
homenageadas através do descerramento de uma placa toponímica e de um memorial colocados junto à estação ferroviária de Alverca do Ribatejo, cujo largo adjacente passou a designar-se, precisamente, 5 de Maio de 1986; por sua vez, o memorial tem
inscritos os nomes daquelas sete vítimas, todas elas jovens estudantes em
escolas secundárias e universitárias de Lisboa que então residiam em Alverca do
Ribatejo. A iniciativa foi da Junta de Freguesia daquela cidade, e a cerimónia teve
a participação e a intervenção, entre outros, do respectivo presidente, Carlos
Gonçalves, do presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Alberto
Mesquita, de elementos da associação cultural Inestética, e de um dos
sobreviventes do acidente, o meu amigo Luís Lamancha…
… Que leu um poema da sua autoria alusivo à tragédia perante uma plateia onde se encontravam presentes outros sobreviventes e ainda familiares e amigos daqueles e das vítimas – não só as mortais, pois há que não esquecer nunca que o acidente causou também mais de 80 feridos. Porém, continua por se fazer uma homenagem geral, nacional, a todas essas vítimas, e para isso o local lógico, adequado, é a estação ferroviária da Póvoa de Santa Iria, que há muito tempo já deveria ter erigido o seu próprio monumento. Enquanto isso não acontece (quanto anos mais teremos de esperar? Talvez até 2036, quando se assinalar o 50º aniversário?), pode-se e deve-se ler, ver e ouvir evocações do acidente, como esta em 2016 (30º aniversário), esta em 2011 (25º) e esta em 2006 – 20º, em que divulguei aqui no Octanas um texto que escrevi e publiquei na edição de Junho de 1986 do Notícias de Alverca, jornal no qual era então chefe de redacção, e que incluiria no meu livro «Um Novo Portugal», editado em 2012.
… Que leu um poema da sua autoria alusivo à tragédia perante uma plateia onde se encontravam presentes outros sobreviventes e ainda familiares e amigos daqueles e das vítimas – não só as mortais, pois há que não esquecer nunca que o acidente causou também mais de 80 feridos. Porém, continua por se fazer uma homenagem geral, nacional, a todas essas vítimas, e para isso o local lógico, adequado, é a estação ferroviária da Póvoa de Santa Iria, que há muito tempo já deveria ter erigido o seu próprio monumento. Enquanto isso não acontece (quanto anos mais teremos de esperar? Talvez até 2036, quando se assinalar o 50º aniversário?), pode-se e deve-se ler, ver e ouvir evocações do acidente, como esta em 2016 (30º aniversário), esta em 2011 (25º) e esta em 2006 – 20º, em que divulguei aqui no Octanas um texto que escrevi e publiquei na edição de Junho de 1986 do Notícias de Alverca, jornal no qual era então chefe de redacção, e que incluiria no meu livro «Um Novo Portugal», editado em 2012.
Sem comentários:
Enviar um comentário