Estreia hoje em Portugal o filme «Variações», realizado por João Maia e protagonizado por Sérgio Praia, obra que aborda a vida e a carreira, demasiado breves, de António Joaquim Rodrigues Ribeiro, ambas terminadas há 35 anos, mais exactamente a 13 de Junho de 1984. Porém, o impacto e a influência da personalidade e do talento do cantor e compositor minhoto que sonhava com Nova Iorque mantiveram-se e, quiçá, até aumentaram desde então entre os portugueses.
Entretanto, e numa coincidência curiosa, abriu no passado dia 18 de Julho, na Igreja de São Mamede, em Lisboa, e prolonga-se até ao próximo dia 10 de Setembro, a exposição «Welcome» da artista plástica Rueffa, que inclui um retrato de António Variações feito numa perspectiva interessante: ele é comparado e equiparado a Luís de Camões. Em outra curiosa coincidência, esse foi também o conceito que eu idealizei e utilizei no meu poema «Variações», escrito em 1994 e incluído no meu livro «Q - Poemas de uma Quimera», publicado em 2015 pelo Movimento Internacional Lusófono.
De notar ainda que aquele não é o único poema em que refiro o autor de «Estou Além»: faço-o igualmente em «1984», escrito em 2004 e incluído no meu livro «Espelhos», que continua por editar. (Também no MILhafre.)
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