A minha ligação à Biblioteca Nacional de Portugal tem já vários anos, e não apenas enquanto regular visitante e/ou
utilizador. Na verdade, fui, sou, mecenas da instituição – em 2004 paguei o restauro de um exemplar de «O Uruguai», uma das obras fundadoras da literatura do Brasil, no âmbito do programa «Salve um Livro» promovido pela BNP. E,
claro, tenho sido um colaborador regular, e desde 2006, na organização de colóquios na Biblioteca, por mim concebidos e propostos - através, mais
recentemente, do Movimento Internacional Lusófono e do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira, organizações de que sou membro - dedicados a grandes
individualidades da história e da cultura portuguesas tais como Francisco de Holanda, Francisco Manuel de Melo, Afonso de Albuquerque e Luís António Verney.
Porém, e obviamente, é a função principal,
primordial, da Biblioteca Nacional de Portugal enquanto depositária, e guardiã,
de (se possível) todos os livros editados no nosso país (e não só) que assume
também para mim a maior importância. Na verdade, não é só na minha casa que
existe uma colecção completa dos meus livros editados até agora – dez, desde
«Visões» (2003) até «Nautas – O início da Sociedade da Informação em Portugal»
(2017): na grande casa da cultura situada no Campo Grande esses volumes também
existem, devidamente catalogados e conservados para presentes e futuros
interessados, e a respectiva lista pode ser vista aqui. No entanto, nem todos
estão representados pelas suas capas, pois a BNP só começou a digitalizar as
mesmas nos últimos cinco anos.
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