Quem tiver
lido (ou for ler) o texto de abertura no blog da iniciativa «Afonso de Albuquerque, 500 Anos – Memória e Materialidade», terá reparado (ou irá
reparar) que, no programa do colóquio no dia 16 de Dezembro – que é
precisamente a data exacta da efeméride – que decorrerá no auditório da Biblioteca Nacional de Portugal,
consta também a apresentação do meu novo livro «Q», a partir das 18.30…
… Juntamente
com outras edições do Movimento Internacional Lusófono. A justificação para tal
pode ser encontrada no texto da contracapa, que começa com um excerto do poema
que dá título ao livro: «”Q” é a letra, o símbolo que define
Portugal, que nos liberta, que nos encerra. E foi nos idos de Quatrocentos, em
1415, em Ceuta, que iniciámos a Quimera. Cem anos depois, nos idos de
Quinhentos, em 1515, em Goa, findou uma era. “Q” é o primeiro livro de poesia do premiado
jornalista e escritor Octávio dos Santos a ser editado, seis anos depois da
publicação da sua tradução de (50) “Poemas” de Alfred Tennyson. Reúne mais de
60 dos seus próprios poemas, elaborados ao longo de um período de mais de 35
anos. Lançada em 2015, ano em que se assinala(ra)m os 600 anos da conquista de
Ceuta (21 de Agosto), os 500 anos da morte de Afonso de Albuquerque (16 de
Dezembro) e os 250 anos do nascimento de Manuel Maria Barbosa du Bocage (15 de
Setembro, e uma das personagens principais do seu romance “Espíritos das Luzes”)
esta obra como que reflecte e raciocina em verso, tanto séria como
satiricamente, sobre os mesmos assuntos, preocupações… e obsessões que, em
prosa (ficção e não ficção), o autor abordou em obras anteriores como “Os Novos
Descobrimentos”, “A República Nunca Existiu!” e “Um Novo Portugal”.» Na
verdade, aguardando há muito uma oportunidade para editar uma colectânea de
poemas da minha autoria «que têm como temas comuns, ou referências últimas, Portugal, os portugueses, os países e os povos da Lusofonia, a(s) sua(s) História(s), figuras, factos e lendas», dificilmente haveria melhor ano para o fazer do que 2015, e melhor dia
do que 16 de Dezembro.
«Q» está
subdividido em três partes. Eis os poemas que integram cada uma delas:
Parte I – «Com uma chama viva que arde eterna...»:
«Amor lusitano, alma portuguesa», «Porque o quisemos ser», «De aqui houve nome
Portugal», «Terras do Norte», «Ela é minha», «Morena», «Mil e uma noites», «Sagrada
devoção», «A espada e a cruz», «Encantamento», «Toda a cidade tem o seu rio»,
«Nada há mais velho do que a pedra; só o tempo», «A Batalha de Alfarrobeira»,
«Vela», «Erótico exótico», «Floresta virgem», «Branco e negro» e «A Grande
Epopeia».
Parte II – «Quando o último sonho
acabou de se desvanecer...»: «Camões», «Baptismo de fogo», «Peregrinação»,
«Enterrar os mortos, cuidar dos vivos», «Guitarra», «Má vida, maus lençóis, má
sorte», «Rosa», «Rosa vermelha, rosa branca», «Mal de amor», «Se não tens o que
amas», «Medo do amor», «Melhor que amar é amar e ser amado», «Cego», «Paixão»,
«Alentejanas», «Barão da Caliça», «Pecados», «Curso intensivo de teologia» e
«Rei».
Parte III – «A saudade os
artistas inspira e à verdade o povo aspira...»: «Fazer amor com a República»,
«A segunda morte de Lázaro», «Pombos e gaivotas», «Outono», «Filhos da noite»,
«Sal e azar», «Putas, futebol e álcool», «O guarda-nocturno e a mulher-a-dias»,
«Amor é...», «Vagabundos», «Até ao meu regresso», «Nem tanto ao mar, nem tanto
à terra», «Verdade», «Corpo ao manifesto», «Abril», «Marx, pornografia e
sapatos de plataforma», «Neste jardim à beira-mar plantado», «Coima em Coina»,
«Lésbicas de Lisboa», «Variações», «O elmo», «A morte está a Norte»,
«RecLusos», «Aljubarrota, derrota», «Q», «Portugal sem fim» e «Mar de rosas».
Além de na
apresentação que vai decorrer na próxima quarta-feira, e de em outras,
eventuais e posteriores, em que eu participe ou não, integradas em iniciativas
do MIL, «Q» só estará à venda por encomenda feita através do endereço de
correio electrónico info@movimentolusofono.org e com o pagamento de 10 euros (que
inclui portes de correio).
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