Depois do
congresso «Luís António Verney e a Cultura Luso-Brasileira do seu Tempo», que
decorreu em Lisboa, na Biblioteca Nacional, a 16, 17 e 18 de Setembro, vai ter
lugar na capital do Norte o segundo grande acontecimento, e momento, do «Ano Verney», da celebração múltipla dos 300 anos do nascimento daquele: a Faculdade
de Letras da Universidade do Porto vai realizar, nos próximos dias 3 e 6 de
Dezembro, o colóquio «Para uma edição crítica da poesia de Verney», que
constitui igualmente o início, a primeira fase de um projecto…
… Que consiste precisamente em dar a
conhecer, de uma forma mais alargada e sustentada, o que muitos sem dúvida
desconhecem e que constituirá uma (grande) surpresa: que o autor de «Verdadeiro
Método de Estudar», da «Metafísica» e da «Lógica» também escreveu versos! Como
é referido na apresentação da iniciativa, será desenvolvido, «a
partir de uma investigação de Francisco Topa, um projecto articulado de edição
crítica da Poesia quase desconhecida de Verney, reunindo destacados especialistas
nacionais e internacionais numa cooperação que pretende constituir-se, desde
este primordial esforço, em ensaio de um amplo projecto de estudo inter-universitário
sobre estrangeirados portugueses no estrangeiro e estrangeiros em Portugal.
Serão conselheiros Olivier Bloch (Université de Sorbonne, Paris I), Jonathan
Israel (Princeton University) e Laurence Macé (Université de Rouen). Cristina
Marinho (Universidade do Porto), Francisco Topa (Universidade do Porto) e Jorge
Croce Rivera (Universidade de Évora) coordenarão a comissão científica deste
longo exercício concertado.»
Na
Universidade de Évora, onde Luís António Verney estudou, deverá igualmente
realizar-se, mas em 2014, outro evento de homenagem ao grande filósofo e
pedagogo; e que, em princípio, decorrerá no colégio com o seu nome. Se nessa
ocasião estiver presente pelo menos um representante da organização do
congresso realizado em Setembro na BN, deverão ser oferecidos à UdE exemplares
de um postal comemorativo da efeméride, emitido pelos CTT-Correios de Portugal,
e apresentado pela primeira vez naquele congresso. (Também no MILhafre (77) e no Ópera do Tejo.)
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