É cada vez mais evidente aquilo em que Portugal se tornou: um país destruído - por incêndios (grande parte, talvez a maior, de origem criminosa) mas não só - e deprimido, desequilibrado, ridicularizado no estrangeiro por acontecimentos típicos do Terceiro Mundo – sejam prostitutas em Bragança, «arrastões» na praia de Carcavelos e nos comboios da linha de Sintra, ou a IP5 como a «segunda estrada mais perigosa do Mundo». Na república portuguesa o crime compensa; reinam o desinteresse e a incompetência, a permissividade e a impunidade. O Estado não mostra ter autoridade, e não inspira segurança e confiança aos cidadãos.
Porém, por incrível que isso possa parecer, existe um país, muito distante mas ao mesmo tempo muito próximo de nós, cuja situação é ainda pior: o Brasil. O escândalo que ficou conhecido como «Mensalão» - em que grandes empresas portuguesas poderão estar envolvidas! - veio provar definitivamente, em especial aos mais ingénuos, que na república federativa do Brasil nenhum sector da política, da «esquerda» à «direita», se aproveita; lá, onde as assimetrias sociais são inacreditáveis, a corrupção não é um mal - é um modo de vida; e que, além dos futebolistas, o grupo de profissionais com as carreiras mais promissoras são os criminosos – sejam eles os dos palácios de Brasília ou os das favelas do Rio de Janeiro. E, entretanto, a Amazónia continua a arder...
Nos dois países irmãos os problemas são semelhantes, apesar de as suas dimensões serem diferentes. E a - melhor - solução é a mesma: a restauração da Monarquia.
Já existem, felizmente, muitas ligações entre Portugal e o Brasil. Construamos, reforcemos, mais uma: um real eixo atlântico. Que, unindo os monárquicos dos dois países – e as famílias dos pretendentes aos tronos, aliás já há muito unidas por laços de sangue, de parentesco – numa causa comum, contribua para restituir, o mais rápida e firmemente possível, a honra e o amor-próprio a ambas os povos, eliminando ao mesmo tempo os «bandidos» que, nas duas margens do mar, se apoderaram do «ouro» - literal e figurado.
No Brasil a grande ladroagem começou em 1889: foi neste ano que a república foi instaurada... depois de a Monarquia ter abolido definitivamente (em 1888...) a escravatura. Ou seja, 21 anos antes de os assassinos terem tomado o poder em Portugal. Numa e noutra nação já é tempo demais de baixaria; numa e noutra nação já é chegado o tempo de as vozes da coragem, da probidade e da tradição se erguerem e proclamarem bem alto que o regime tem de mudar... e passarem das palavras aos actos.
E esses actos implicam... pegar em armas. Retribuir, pagar bem caro, e na mesma moeda, a afronta feita em 5 de Outubro de 1910. Não tenhamos mais ilusões: pelo menos em Portugal a restauração da Monarquia só se fará pela força. Nunca os «republicanos» de meia-tigela deste país permitirão que se faça sequer um referendo sobre o assunto... e isso comprovou-se novamente neste ano de 2005, quando, durante o processo – mais um! – de revisão constitucional, se introduziu um novo artigo (o 295º) que permite a realização de referendo(s) sobre tratado(s) europeu(s) mas não se introduziu outro que permitisse a realização de um referendo sobre o regime! Aliás, nem o famigerado artigo 288º - o de qualquer revisão ter de respeitar a «forma republicana de governo» - foi alterado.
E com que armas se pode derrubar a república? Com as das forças policiais e militares nacionais, que estão entre os segmentos sócio-profissionais mais descontentes com a actual situação de Portugal, e, em particular, com os ataques de que estão a ser alvo por parte do actual governo. Na verdade, esse descontentamento é geral... e praticamente total: os portugueses – nota-se nas ruas e nas mensagens que, de uma forma ou de outra, chegam aos meios de comunicação – atingiram o ponto de saturação; fartos dos políticos, dos quais dizem serem «todos o mesmo», querem, exigem, uma mudança completa; entre outras propostas mais ou menos radicais, alguns até propõem na brincadeira – ou será que é a sério?! – que sejamos anexados pela Espanha... Como se não houvesse outra alternativa. Mas há. E décadas de desinformação, de propaganda, de deturpação da História, não foram suficientes para a apagar, para a destruir.
A democracia é, sem qualquer dúvida, e quase sempre, a melhor forma de governar uma sociedade. Todavia, ela não passará de um embuste, de uma fraude, se não estiver assente sobre bases sólidas e visíveis; se, à partida, os dados estiverem viciados, se as cartas estiverem marcadas. É o que se passa tanto em Portugal como no Brasil: não foram removidos todos os elementos, agrupamentos e comportamentos nocivos que, directa ou indirectamente, corroem, minam, as legítimas estruturas e os processos normais dos dois países, e impedem um verdadeiro desenvolvimento em todos os aspectos. Ambos precisam de um período de excepção; de uma breve, embora implacável, ditadura. Para pôr as «casas» em ordem; para as «limpar». E para depois se poder, realmente, recomeçar.
Hoje, 1 de Dezembro de 2005, passam 365 (300+50+10+5) anos sobre a Restauração da Independência de Portugal.
Porém, por incrível que isso possa parecer, existe um país, muito distante mas ao mesmo tempo muito próximo de nós, cuja situação é ainda pior: o Brasil. O escândalo que ficou conhecido como «Mensalão» - em que grandes empresas portuguesas poderão estar envolvidas! - veio provar definitivamente, em especial aos mais ingénuos, que na república federativa do Brasil nenhum sector da política, da «esquerda» à «direita», se aproveita; lá, onde as assimetrias sociais são inacreditáveis, a corrupção não é um mal - é um modo de vida; e que, além dos futebolistas, o grupo de profissionais com as carreiras mais promissoras são os criminosos – sejam eles os dos palácios de Brasília ou os das favelas do Rio de Janeiro. E, entretanto, a Amazónia continua a arder...
Nos dois países irmãos os problemas são semelhantes, apesar de as suas dimensões serem diferentes. E a - melhor - solução é a mesma: a restauração da Monarquia.
Já existem, felizmente, muitas ligações entre Portugal e o Brasil. Construamos, reforcemos, mais uma: um real eixo atlântico. Que, unindo os monárquicos dos dois países – e as famílias dos pretendentes aos tronos, aliás já há muito unidas por laços de sangue, de parentesco – numa causa comum, contribua para restituir, o mais rápida e firmemente possível, a honra e o amor-próprio a ambas os povos, eliminando ao mesmo tempo os «bandidos» que, nas duas margens do mar, se apoderaram do «ouro» - literal e figurado.
No Brasil a grande ladroagem começou em 1889: foi neste ano que a república foi instaurada... depois de a Monarquia ter abolido definitivamente (em 1888...) a escravatura. Ou seja, 21 anos antes de os assassinos terem tomado o poder em Portugal. Numa e noutra nação já é tempo demais de baixaria; numa e noutra nação já é chegado o tempo de as vozes da coragem, da probidade e da tradição se erguerem e proclamarem bem alto que o regime tem de mudar... e passarem das palavras aos actos.
E esses actos implicam... pegar em armas. Retribuir, pagar bem caro, e na mesma moeda, a afronta feita em 5 de Outubro de 1910. Não tenhamos mais ilusões: pelo menos em Portugal a restauração da Monarquia só se fará pela força. Nunca os «republicanos» de meia-tigela deste país permitirão que se faça sequer um referendo sobre o assunto... e isso comprovou-se novamente neste ano de 2005, quando, durante o processo – mais um! – de revisão constitucional, se introduziu um novo artigo (o 295º) que permite a realização de referendo(s) sobre tratado(s) europeu(s) mas não se introduziu outro que permitisse a realização de um referendo sobre o regime! Aliás, nem o famigerado artigo 288º - o de qualquer revisão ter de respeitar a «forma republicana de governo» - foi alterado.
E com que armas se pode derrubar a república? Com as das forças policiais e militares nacionais, que estão entre os segmentos sócio-profissionais mais descontentes com a actual situação de Portugal, e, em particular, com os ataques de que estão a ser alvo por parte do actual governo. Na verdade, esse descontentamento é geral... e praticamente total: os portugueses – nota-se nas ruas e nas mensagens que, de uma forma ou de outra, chegam aos meios de comunicação – atingiram o ponto de saturação; fartos dos políticos, dos quais dizem serem «todos o mesmo», querem, exigem, uma mudança completa; entre outras propostas mais ou menos radicais, alguns até propõem na brincadeira – ou será que é a sério?! – que sejamos anexados pela Espanha... Como se não houvesse outra alternativa. Mas há. E décadas de desinformação, de propaganda, de deturpação da História, não foram suficientes para a apagar, para a destruir.
A democracia é, sem qualquer dúvida, e quase sempre, a melhor forma de governar uma sociedade. Todavia, ela não passará de um embuste, de uma fraude, se não estiver assente sobre bases sólidas e visíveis; se, à partida, os dados estiverem viciados, se as cartas estiverem marcadas. É o que se passa tanto em Portugal como no Brasil: não foram removidos todos os elementos, agrupamentos e comportamentos nocivos que, directa ou indirectamente, corroem, minam, as legítimas estruturas e os processos normais dos dois países, e impedem um verdadeiro desenvolvimento em todos os aspectos. Ambos precisam de um período de excepção; de uma breve, embora implacável, ditadura. Para pôr as «casas» em ordem; para as «limpar». E para depois se poder, realmente, recomeçar.
Hoje, 1 de Dezembro de 2005, passam 365 (300+50+10+5) anos sobre a Restauração da Independência de Portugal.
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