Pega na minha guitarra
e vamos guitarrar.
Dedilha suavemente as minhas cordas;
toca uma música de embalar.
A noite ainda é uma criança que quer brincar,
maravilhada com sons festivos e perfumes inebriantes.
No reino da boémia o meu reinado acaba de principiar;
sou dono e senhor até os arautos da madrugada se revelarem triunfantes.
Canto o fado entre gritos apaixonados
de amantes capazes de matar por ciúmes.
Uma cigana lê-me a sina e prevê momentos sublimados
enquanto fogosas dançarinas me abordam com lânguidos queixumes.
Sinto a inspiração a embriagar-me;
pelo prazer e pela arte vale a pena viver a vida.
Uma rodada de êxtase para todos, pago eu!
Dêem de beber ao amor, e a dor não será sentida.
Agarra na minha guitarra
e vamos guitarrar!
Dedilha violentamente as minhas cordas;
toca uma música de arrebatar!
Hoje, 21 de Dezembro de 2005, passam 200 anos sobre a morte de Manuel Maria Barbosa du Bocage.
Poema (Nº 156) escrito em 1986 e incluído no meu livro «Alma Portuguesa».
e vamos guitarrar.
Dedilha suavemente as minhas cordas;
toca uma música de embalar.
A noite ainda é uma criança que quer brincar,
maravilhada com sons festivos e perfumes inebriantes.
No reino da boémia o meu reinado acaba de principiar;
sou dono e senhor até os arautos da madrugada se revelarem triunfantes.
Canto o fado entre gritos apaixonados
de amantes capazes de matar por ciúmes.
Uma cigana lê-me a sina e prevê momentos sublimados
enquanto fogosas dançarinas me abordam com lânguidos queixumes.
Sinto a inspiração a embriagar-me;
pelo prazer e pela arte vale a pena viver a vida.
Uma rodada de êxtase para todos, pago eu!
Dêem de beber ao amor, e a dor não será sentida.
Agarra na minha guitarra
e vamos guitarrar!
Dedilha violentamente as minhas cordas;
toca uma música de arrebatar!
Hoje, 21 de Dezembro de 2005, passam 200 anos sobre a morte de Manuel Maria Barbosa du Bocage.
Poema (Nº 156) escrito em 1986 e incluído no meu livro «Alma Portuguesa».
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