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Escritos e publicados, desde Março de 2019, nos seguintes blogs: MILhafre (um,
dois, três); Corta-Fitas (um, dois, três); Horas Extraordinárias (um, dois);
Malomil; Actualidade Religiosa. E que aborda(ra)m, entre outros subtemas: uma
nova plataforma para a destruição do Português promovida pela Porto Editora e
pelo Instituto Camões; um novo projecto, também do IC, para impor o AO90
em Angola de um modo neo-colonialista; a inutilidade, e até a risibilidade, do
denominado «Conselho de Ortografia da Língua Portuguesa»; a escolha – que não
deveria ser difícil – entre a honra (ortográfica, e não só) e o dinheiro; de
como uma «andorinha» - no caso, Maria do Rosário Pedreira – ainda não é
suficiente para trazer a «Primavera ortográfica» à LeYa, e a SPA premiou mais
uma obra submetida ao AO90; rejeição de livros «acordizados», nacionais e
estrangeiros (traduzidos), e preferência e prioridade aos originais; o
«acordês» que prolifera, indevida e insidiosamente, por quem e por onde não era
suposto proliferar…
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Como, por exemplo (um entre muitos, infelizmente), a Rádio Renascença, que
motivou um breve «diálogo» entre mim e Filipe d’Avillez, e em que disse o
seguinte: «Absurda é a aceitação, a sujeição de indivíduos e de instituições
fora do âmbito estatal – como, por exemplo, e precisamente, a Rádio Renascença –
aos ditames totalitarizantes do AO90 – e, aliás, nem mesmo os que trabalham na
Administração Pública são (deveriam ser) obrigados a usar o “acordês” porque o
dito cujo é ilegal, é inconstitucional. O conformismo, e até a cobardia, de
muitas pessoas neste país perante aldrabices inúteis e injustificáveis continua
a espantar-me. E quanto à ligação entre o AO e a EP (“esquerda progressista”),
que disse eu de errado? Acaso há dúvidas de que “entre os seus mais fanáticos
‘defensores’ se encontram aqueles que também preconizam ‘mudanças
progressistas’”? Afinal, foram Lula da Silva e José Sócrates que
“desenterraram” o “cadáver”. Não neguei, nem nego, que há excepções, como a
pessoa que indicou, e outras,
por(des)ventura algo ingénuas para perceberem todo o contexto. Este
problema teve início com a instauração da república, quando uma das primeiras e
principais medidas de Afonso Costa e dos seus capangas para reescrever e
História e construir o “Portugal novo” e... progressista foi, logo em 1911,
implementar unilateralmente a primeira “reforma ortográfica” – a “caixa de Pandora”
original de que resultaram, nesta área, os problemas que ainda hoje temos. Que
bom que seria, por isto e não só, podermos dizer que “A República Nunca
Existiu!” ;-)»
Entretanto, continuarei a comentar, e a confrontar
e a combater, o «acordo» e os «acordistas», quer activos, por convicção (poucos, fanáticos, pervertidos) quer passivos, por capitulação (muitos, cobardes, preguiçosos). E estarei muito atento – tal como outras pessoas –
quando a Iniciativa Legislativa de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico for
votada (espera-se!) este ano.
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