Foi Filipe de Fiúza, que me convidou para uma tertúlia em Sintra sobre Alfred Tennyson há um ano, que, a 3 de Janeiro último, me enviou,
bem como a outros amigos e conhecidos, uma mensagem com uma informação de
grande interesse: 2015 é o «Ano Internacional da Luz»…
… Não por causa de uma efeméride mas sim de seis! Que
são: 1015 (1000 anos) – Ibn Al
Haytham escreveu o primeiro «Livro de Óptica»; 1815 (200 anos) – Fresnel propôs a «natureza ondulatória
da luz»; 1865 (150 anos) – Maxwell
publicou a sua teoria de Electromagnetismo, apresentando «a luz como ondas
electromagnéticas»; 1915
(100 anos) – Einstein publicou a teoria da Relatividade Geral, explicando a
«luz no espaço e no tempo»; 1965
(50 anos) – Arno Penzias e Robert Wilson descobriram a Radiação Cósmica de
Fundo, «a luz mais antiga do Universo», e Charles Kao apresentou a tecnologia
da fibra óptica.
Este tema e esta (múltipla)
celebração podem servir de pretexto, de inspiração, a muitas iniciativas, não
só científicas mas também culturais e artísticas, em várias formas, conteúdos,
expressões. Em especial, logicamente, na Ficção Científica e no Fantástico,
onde, por exemplo, a dualidade claro-escuro (literal e figurada), as ilusões
(de óptica, e outras) e a velocidade da luz têm sido conceitos, «motes»,
constantes. Pela minha parte, acredito já ter dado (antecipadamente… há seis
anos ;-)) um contributo a esta pluri-evocação através do meu livro «Espíritos das Luzes». (Também no Simetria.)
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