Na edição da passada terça-feira, 24 de Dezembro (Nº 8658), do jornal Público, e na página 46, está
o meu artigo «Terra queimada». Um excerto: «Portugal tem terra queimada no sentido literal mas também
no sentido figurado: aumentam no interior as áreas que são abandonadas,
desabitadas, desertificadas – e que desse modo ficam “queimadas” para o
desenvolvimento e para a modernização. Todavia, todo o país, tanto em meio
urbano como em meio rural, está a tornar-se uma enorme terra “queimada” pelo
desemprego e pela emigração, factores que sem dúvida contribuem para explicar
as consecutivas falhas na prevenção e na detecção de fogos… mas que não as
desculpabilizam. Décadas de discussão e de planificação das chamadas “épocas de
incêndios” não têm impedido que aqueles se tenham tornado uma trágica e triste
“normalidade” - e, tal como a criminalidade, a incompetência não tem sido
devidamente punida.» (Também no MILhafre (78). Referência n'O Voo do Corvo.)
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