Na edição de ontem (Nº 8296) do jornal Público, e na página 39, está o meu artigo «Processo Retro-ortográfico Sem Curso». Um excerto: «(…) É de perguntar a todos aqueles que sugerem, ou
acusam mesmo, os actuais governantes de serem "fascistas" e que os ameaçam com
hipotéticos golpes militares, se: antes de mais, sabem ou se lembram como é que
era, e o que implicava, o verdadeiro fascismo, mais concretamente a sua versão
portuguesa salazarista-marcelista; e se eles próprios exercem o mais básico
acto de anti-fascismo que é… não escrever segundo o "aborto pornortográfico".
Que é, mesmo, neo-fascista e neo-colonialista; os seus criadores, os seus
proponentes e defensores são, mesmo, neo-fascistas e neo-colonialistas. Quem
tem dúvidas pode dissipá-las ouvindo Fernando Cristóvão numa entrevista concedida em 2008, que esclarece o que pensam os "acordistas" sobre o processo
legislativo num regime democrático – em que, supostamente, as leis não são
dogmas nem mandamentos, e, logo, são alteráveis e revogáveis – e a
independência, a soberania – cultural e não só – dos países africanos de língua
oficial portuguesa. (…)» Transcrição parcial no sítio da Iniciativa Legislativa
de Cidadãos contra o Acordo Ortográfico. (Também no Esquinas (135).)
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