Na edição publicada hoje (Nº 1006) do Jornal de Letras, Artes e Ideias, e na página 25, está um artigo sobre o meu livro «Espíritos das Luzes». Escrito por Miguel Real, intitula-se «O anacronismo como arte».
O conhecido e prestigiado cronista, ensaísta e romancista começa por afirmar que o meu livro «constitui-se, tanto na sua estrutura quanto no seu estilo, como uma narrativa estranha, deveras singular mesmo, sem correspondência em outro romance na actual literatura portuguesa.» Essa estranheza e essa singularidade ocorrem porque a obra «interage simultaneamente em dois tempos históricos radicalmente distintos. (…) Jogando esteticamente na categoria de anacronismo, opera uma paradoxal desproporção voluntária entre forma e conteúdo (acompanhada por dois tipos radicalmente distintos de linguagem) – uma forma futurista integra um conteúdo e uma linguagem eminentemente clássica, ou, dito de outro modo, uma narrativa futurista funda-se numa história real do passado distante.» E é aqui que reside, segundo Miguel Real, «o efeito de estranheza, um autêntico soco no estômago literário do leitor, que se desorienta, não ousando classificar a narrativa que está lendo: romance de costumes?, romance histórico? romance de ficção científica?, possuindo, no entanto, a certeza (e o deleite) de seguir os capítulos em imagens de fundo cinematográfico.» O crítico salienta, enfim, que o meu livro oferece ao leitor um «grande, grande desafio (…), quase uma provocação.»
Esta edição do Jornal de Letras está à venda até ao dia 5 de Maio.
O conhecido e prestigiado cronista, ensaísta e romancista começa por afirmar que o meu livro «constitui-se, tanto na sua estrutura quanto no seu estilo, como uma narrativa estranha, deveras singular mesmo, sem correspondência em outro romance na actual literatura portuguesa.» Essa estranheza e essa singularidade ocorrem porque a obra «interage simultaneamente em dois tempos históricos radicalmente distintos. (…) Jogando esteticamente na categoria de anacronismo, opera uma paradoxal desproporção voluntária entre forma e conteúdo (acompanhada por dois tipos radicalmente distintos de linguagem) – uma forma futurista integra um conteúdo e uma linguagem eminentemente clássica, ou, dito de outro modo, uma narrativa futurista funda-se numa história real do passado distante.» E é aqui que reside, segundo Miguel Real, «o efeito de estranheza, um autêntico soco no estômago literário do leitor, que se desorienta, não ousando classificar a narrativa que está lendo: romance de costumes?, romance histórico? romance de ficção científica?, possuindo, no entanto, a certeza (e o deleite) de seguir os capítulos em imagens de fundo cinematográfico.» O crítico salienta, enfim, que o meu livro oferece ao leitor um «grande, grande desafio (…), quase uma provocação.»
Esta edição do Jornal de Letras está à venda até ao dia 5 de Maio.
Sem comentários:
Enviar um comentário