No próximo dia 18 de Maio decorrerá em Portugal mais
uma eleição legislativa, para a Assembleia da República. E antecipada, causada
pela rejeição naquela, a 11 de Março último (exactamente no dia em que se
assinalavam os 50 anos de uma alegada tentativa de golpe de Estado
«contra-revolucionário»), de uma moção de confiança apresentada pelo governo de
coligação AD (PSD e CDS) presidido por Luís Montenegro. Que é, sim, o culpado
por esta mais recente crise política porque recusou a formação de uma comissão parlamentar
de inquérito que teria como objectivo investigar uma possível situação de
incompatibilidade entre a Spinumviva, a sua empresa de consultoria, e o seu
cargo de primeiro-ministro.
Que acontecimentos, que factos, que problemas verificados
nas últimas semanas e até nos últimos meses, indicativos talvez do (mau) estado
da Nação, podem e devem ser destacados antes desta ida às urnas (de votos)? O
«apagão» ocorrido a 28 de Abril, que deixou Portugal e Espanha sem
electricidade durante mais de 12 horas, e que resultou do colapso do sistema
energético do país vizinho, que assenta em demasia nas chamadas «renováveis»,
claramente insuficientes para as necessidades básicas, mas ainda assim prioritárias
para os cultistas fanáticos que acreditam nas mentiras do «aquecimento global
antropogénico» e da «crise climática», os mesmos que no nosso país conseguiram
que fossem encerradas as centrais termo-eléctricas do Carregado e de Sines,
assim aumentando a nossa dependência em relação a «nuestros hermanos». A greve de uma semana na Comboios de Portugal, metade da qual sem quaisquer serviços
mínimos, e que dificultou ou mesmo impediu a deslocação de milhares de pessoas
para as suas casas e locais de trabalho, convocada futilmente perante um
governo de gestão, logo impossibilitado de atender às reivindicações contínuas
de funcionários privilegiados cujo reiterado comportamento irresponsável
justifica cada vez mais a restrição e até a eliminação do direito de greve no
sector público. A imigração em massa, crescente e descontrolada, causa de
colapsos na saúde, na educação, na segurança e na habitação, mais grave e mais perigosa
quando protagonizada por muçulmanos que uma e outra vez demonstram a sua
hostilidade permanente para com sociedades cristãs, mas que encontram nos
esquerdistas nacionais os cordatos colaboracionistas nos seus ensejos
expansionistas, serviçais sabujos que não hesitaram em hastear no Castelo de
São Jorge em Lisboa, um símbolo máximo da fundação da nacionalidade conseguida
em grande parte contra todo o Islão, uma bandeira de terroristas neo-nazis anti-semitas, um ultraje supremo que em pouco ou nada se distingue de alta
traição.
Tudo o que acima foi mencionado comprova qual é, em
última análise, o principal problema deste país, e que não é novo: a
preocupante falta de competência e de coragem por parte de quem, em princípio,
está mandatado para lidar de forma firme com criminosos de diferentes
proveniências e características, criminosos esses que incluem os atrevidos
«ocupas» de propriedades alheias (que a polícia, vá-se lá saber porquê, não tem
poder para expulsar) e os eco-extremistas anti-progressistas da Climáximo e do
Fim ao Fóssil, que um dia irão descobrir de um modo muito, muito desagradável
que nem todos os seus potenciais «alvos» são cobardes ao ponto de pacificamente se deixarem «pintar». Entretanto, prossegue a acelerada destruição da
ortografia, e, por arrastamento, da língua e da cultura nacionais por via de um «acordo» concebido e imposto por deficientes mentais que acreditam que há
«uniformização» quando – num exemplo entre vários – no Brasil se continua a escrever
«recepção» e em Portugal se tornou «obrigatório» escrever «receção». Enfim, são
coisas a considerar quando no domingo se for votar.
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