Em
artigo publicado hoje no (sítio na Internet do) jornal Público, intitulado «O ocaso das consoantes e a felicidade dos jovens», o jornalista Nuno
Pacheco, vencedor em 2018 do Prémio de Jornalismo
Cultural atribuído pela SPA e autor do livro «Acordo Ortográfico – Um Beco com Saída», publicado em 2019 pela Gradiva, faz referência
a mim e a um artigo que publiquei naquele jornal: «A tal “assimilação” rápida
das “novas regras” produz todos os dias pequenos monstros, obrigando-nos a ler
coisas como “otogonal”, “inato” (por inapto, que inato é outra coisa!),
“impato”, “etoplasma”, “adeto”, “ocipital”, “inteletual”, “ocional”,
“eucalito”, “rétil”, “elítico” e até “arimética”. Esta colheita é recente e
pode juntar-se à da minha crónica anterior. Mas é curioso que já em 2015, no
Público, o jornalista e escritor Octávio dos Santos (num artigo intitulado
“Apocalise abruto”) mencionava dezenas de disparates deste calibre, coligidos
em documentos oficiais, institucionais ou na imprensa, por especialistas
atentos.» Recordo que, em Junho do ano passado, Nuno Pacheco havia referenciado,
noutro seu artigo, dois meus. (Também no MILhafre.)
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