Ainda a tempo da celebração
do décimo aniversário da edição de «Os Novos Descobrimentos», livro escrito por
mim e pelo meu amigo Luís Ferreira Lopes e editado pela Almedina em 2006, fica
a informação – na verdade, mais uma curiosidade – de que existe (pelo menos)
mais um trabalho académico, mais uma tese universitária, que cita aquela nossa
obra e a integra na sua bibliografia…
… E essa tese, mais
especificamente uma dissertação de doutoramento em Sociologia, tem por título
«A construção da comunidade lusófona a partir do antigo centro – Micro-comunidades e práticas da Lusofonia», e é da autoria de Cármen Liliana
Ferreira Maciel, que a apresentou e defendeu em 2010 na Faculdade de Ciências
Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. As menções a «Os Novos
Descobrimentos» estão nas páginas: 90 - «os jornalistas Luís Ferreira Lopes e
Octávio dos Santos que alegam que, como consequência da consolidação da
democracia e da (relativa) recuperação da economia, a produção cultural em língua
portuguesa regista agora “uma nova dinâmica, em especial na literatura e na
música. Começa-se – finalmente – a falar da guerra colonial”»; 122-123 – «Luís
Ferreira Lopes e Octávio dos Santos (2006), ambos cientistas sociais e
jornalistas, que acompanham o evoluir das relações entre o antigo centro e as
ex-periferias, argumentam que a ideia de tal comunidade nasce do sonho de
pensadores como Agostinho da Silva ou Gilberto Freyre e seus herdeiros
culturais, para amadurecer no pensamento de homens como António de Spínola
(autor de “Portugal e o Futuro”, de 1974) ou Joaquim Barradas de Carvalho
(autor de “Rumo de Portugal”, também de 1974)»…
… E na página 344 através
de uma dupla referência na lista das obras consultadas para o trabalho. Porém,
numa delas o meu nome aparece como sendo… «Octácios»! Mais uma demonstração das
continuadas (e intrigantes) dificuldades que aquele continua a suscitar junto
de várias pessoas… e mais uma «variante» onomástica a juntar à «lista».
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