De hoje a exactamente um
mês, a 7 de Outubro próximo, decorrerá, no auditório da Biblioteca Nacional de
Portugal, o colóquio «Nos 350 anos da morte de D. Francisco Manuel de Melo». É
mais uma organização do Instituto de
Filosofia Luso-Brasileira, do Movimento Internacional Lusófono e da revista Nova Águia, segundo e seguindo uma sugestão e uma iniciativa minhas, na
sequência dos eventos similares (assentes em efemérides significativas)
dedicados a Luís António Verney em 2013 (aquando dos 300 anos do nascimento) e
a Afonso de Albuquerque em 2015 (aquando dos 500 anos da morte).
O homenageado em 2016 é um
dos maiores nomes do Barroco português e peninsular. Nascido em 1608 tal como
António Vieira, Francisco Manuel de Melo foi aventureiro, escritor, militar e
político, e, à semelhança do padre jesuíta, desempenhou missões diplomáticas a
favor do restaurado Reino de Portugal. Entre as suas obras destacam-se
«Apólogos Dialogais», «Carta de Guia de Casados» e «O Fidalgo Aprendiz». Em
2008, aquando dos 400 anos do nascimento de ambos, o autor de «Sermões» recebeu
um muito maior (na verdade, avassalador), e previsível, destaque do que o autor
de «Epanáforas», facto que este evento procura agora, de certa forma – e
insuficientemente – compensar.
A lista de oradores do
colóquio inclui os nomes de Ana Paula Banza, António Braz Teixeira, Deana
Barroqueiro, Duarte Ivo Cruz, Jesué Pinharanda Gomes, José Carlos Seabra
Pereira, Manuel Cândido Pimentel, Manuel Curado, Manuel Ferreira Patrício e
Teresa Amado.
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