O sétimo (de oito) episódio(s) da série «Grandes Parlamentares»,
exibido hoje na RTP2, foi dedicado ao meu primo (em terceiro grau, e direito do
meu avô materno) Octávio Pato, em honra de quem recebi o meu nome próprio. Nascido
em 1925 (se fosse vivo teria celebrado a 1 de Abril último o seu 90º
aniversário) e falecido em 1999, foi um dos mais importantes militantes do
Partido Comunista Português – mesmo o seu Nº 2, a seguir a Álvaro Cunhal – e depois do 25 de Abril de 1974 foi, além de deputado, candidato à presidência da república em 1976, ocasião em que finalmente o conheci pessoalmente. Apesar de
as minhas posições político-ideológicas muito terem mudado nos últimos 25 anos,
nunca deixei de sentir respeito e até orgulho por este meu parente, que muito lutou
e sofreu na oposição à segunda república, tendo sido vítima de torturas que
incluíram privação do sono e espancamentos na prisão e no tribunal… mas nem assim
conseguiram dele confissões e delações. Homens como Octávio Pato são raros, e,
por isso mesmo, é dever recordá-los e homenageá-los. (Também no MILhafre.)
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