Jorge
Candeias decidiu dedicar-me no passado Domingo, dia 24 de Agosto, uma «posta» a que
deu o título de «Um zero à esquerda», e que é, além de outra «descarga» – direccionada e degradante – das frustrações e das raivas que ele vai
acumulando, também um extraordinário – e revelador – exercício de projecção. Pode-se deduzir que ele se vê ao «espelho» quando… «evacua» tais impropérios. Ele «cospe»
para cima… e leva com o seu próprio «escarro».
Na mais recente invectiva de JC abundam as
invenções, as difamações, as distorções. Contactei-o algumas vezes nos últimos
anos por causa do Bibliowiki? Sim, claro: é uma excelente iniciativa, e, quanto
à minha página, achava – e acho – relevante que, concretamente, estivesse lá
uma referência ao meu artigo «A nostalgia da quimera», para além de outras aos
meus projectos de ficção. E será que JC também inclui no «anos a chatear-me por
um motivo ou por outro» as mensagens (não respondidas) que lhe enviei a
propósito do pai, primeiro de encorajamento aquando da doença e depois de
condolências pela morte? Para se demonizar o oponente é sempre «conveniente»
ocultar todos os pormenores que possam desmentir o «retrato».
Agora, um esclarecimento que, creio, já ter feito em outras ocasiões, mas que é sempre
importante reiterar: eu não faço comentários anónimos. Digo, escrevo, tudo com
o meu nome verdadeiro, dando a «cara», mesmo que seja «virtual», e também não
tenho qualquer problema em fazê-lo pessoalmente. Já por várias vezes desafiei a que, quem quisesse, me abordasse em cerimónias públicas em que participo, e que
anuncio antecipadamente aqui no Octanas. Eu posso «jogar», e «jogo», duro, mas
«jogo» limpo. E não corto comentários, as afirmações e as opiniões dos outros,
sob pretexto algum: já fui censurado muitas vezes (não, o poltrão de Portimão
não foi o primeiro a fazê-lo) e prometi cedo a mim mesmo que não o faria a outros. Eu
não «intimido» seja quem for para que se cale, muito pelo contrário: se eu
«intimido» é para que falem! Quem diz que não é assim… que o demonstre! E, já
agora, que demonstrem também, se conseguirem, que eu tenho por hábito «percorrer
compulsivamente a Internet, à caça de tudo e de todos os que possam ter o
desplante de não lhe (me) estender passadeira vermelha e o (me) colocar no pedestal que
acha(o) que merece(ço)».
Mais uma vez…
projecção. Quem é que, pouco ou nada mais tendo para fazer do que construir
afincadamente o seu mundo de fantasia (já eu, para além do trabalho e do lazer, também tenho família, esposa a apoiar,
filhas a cuidar), passa o tempo a compilar compulsivamente dezenas, centenas,
milhares de entradas em Facebook, Twitter e Scoop, para além de blog? Quem é
que procede sistematicamente ao «apagamento», ou à tentativa de «apagamento», das
palavras e quiçá das pessoas que lhe desagradam? A que acresce, para cúmulo da
desonradez, a descrição deturpada – e mesmo mentirosa – do que lá estava? Típico
de adepto de ditadura, de quem se sentiria à vontade como «comissário cultural»
na Rússia estalinista, na Cuba castrista ou na China maoísta. Ou como «examinador prévio» português de lápis azul em punho que, não se apercebendo das suas próprias contradições
e limitações, tem o descaramento de querer dar lições de bom Português (de
construção frásica e de estilo) enquanto escreve, deliberada e histericamente,
com «erros ortográficos».
Esta mais
recente «enunciação prematura» de JC mais não é do que uma tentativa
desesperada, mas falhada, de: desculpabilização pelo que ele fez na «recensão» ao meu conto «A marcha sobre Lisboa» - ele tem consciência (mesmo que seja má
consciência) de que procedeu mal ao revelar o final daquele, que, não, não «é
óbvio desde a primeira página»; e ainda de ocultação da sua ignorância quanto à
História, ao afirmar que a Áustria e a Hungria eram países monárquicos aquando da
Segunda Guerra Mundial e ao não mencionar os reinos que, naquele período, se
opuseram à Alemanha. O meu conto na - e contributo para - «A República Nunca Existiu!» não está isento de críticas, e eu convido todos a lê-lo e a fazê-las …
mas não esperem que eu me cale se considerar aquelas injustas e/ou enviesadas
por animosidade ideológica.
Finalmente, e
quanto às insinuações feitas por JC quanto aos objectivos, ao funcionamento e
às actividades da Simetria, a resposta será dada no espaço e no momento
adequados. Porém, não posso deixar de registar desde já, e sem surpresa, que,
entre as suas «qualidades», Jorge Candeias tem a da ingratidão: a Associação a
que pertenço publicou, divulgou, electronicamente, na mudança de milénio, no formato designado por Webfiction, pelo
menos quatro contos dele… e um do pai. Há pessoas cuja memória (entre outras
características…) é efectivamente, e infelizmente, demasiado curta.
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