Recentemente,
no passado mês de Maio, foi notícia em todo o Mundo a proeza cometida pela
norte-americana Cathy Hutchinson: tetraplégica há 15 anos, bebeu um café… com o
auxílio de um robot, um «braço» electrónico com «mãos», comandado pelo seu
cérebro no qual foi inserido um chip.
Mais
recentemente ainda, em Junho, foi também notícia em todo o Mundo o projecto de
«entrar» no cérebro de nem mais nem menos de… Stephen Hawking: através da
utilização e do desenvolvimento de um dispositivo denominado iBrain,
pretende-se potenciar a comunicação do famoso cientista inglês por via das suas
ondas cerebrais devidamente captadas, tratadas e «traduzidas» por computador.
Estes
sucessos sensacionais, dois casos de «mente sobre a matéria», só são surpresas
para quem não tiver lido o meu artigo «Humáquinas – A ciência e a tecnologia estão a criar novos corpos», escrito e publicado em 2008 (primeiro no Público,
numa versão inicial reduzida, depois no Simetria, na versão integral) e
que me proporcionou, em 2009, (mais) um Prémio Editorial (de jornalismo)
Sociedade da Informação. Sim, em muitos aspectos o futuro é já hoje, é já
presente; sim, em muitos aspectos a ficção científica é já um facto. (Também no Simetria.)
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