Tinha apenas 43 anos… Faleceu ontem em Lisboa, e foi cremado hoje em Almada, o meu amigo e ex-colega Victor Cavaco. E, faz hoje um mês, ele foi uma das ausências mais sentidas num jantar que alguns ex-alunos de Sociologia do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa organizaram para assinalar os 25 anos da entrada naquela licenciatura. Porém, já então ele estava muito doente…
Há pessoas, poucas, que sabemos, e podemos e devemos dizê-lo, que mudaram a nossa vida. De uma forma talvez imperceptível mas indubitável. Para mim o Victor foi uma dessas pessoas. Se hoje talvez me evidencio enquanto «empreendedor cultural» multi-tarefa e versátil, é porque comecei a sê-lo por causa dele; foi graças a ele e a outro grande amigo e ex-colega, Rui Paulo Almas, que eu e mais alguns dos nossos entraram em 1988 na Associação de Estudantes do ISCTE, até aí monopolizada pelos alunos de Gestão. E onde deixámos a nossa «marca» ao iniciarmos e desenvolvermos várias actividades, entre as quais: o jornal da associação, o DivulgACÇÂO (o motivo principal da minha admissão na AEISCTE, devido à minha experiência anterior no Notícias de Alverca); colóquios e exposições; o 1º Encontro Nacional de Estudantes de Sociologia; e as nossas presenças e participações (quase sempre resultantes de eleições) em órgãos académicos, tanto internos ao ISCTE – Conselho Directivo, Assembleia de Representantes – como externos – a Associação Académica de Lisboa, para cujos órgãos sociais tanto o Rui como o Victor foram eleitos em 1989.
O empreendedorismo do Victor não se restringiu ao âmbito escolar: também no âmbito profissional deu provas, ao ter sido um dos fundadores do Instituto de Estudos Sociais e Económicos – onde trabalhei durante algum tempo (a convite dele) – e da Spirituc IA – que realizou graciosamente (por decisão dele) um estudo de mercado sobre o meu projecto MAR. Quando foi preciso pude sempre contar com o seu apoio. E até n’«Os Novos Descobrimentos» ele aparece, porque foi um dos co-autores (comigo, com o Rui e com o Luís Ferreira Lopes) do artigo/manifesto «Comunidade lusófona: para que te quero?», publicado no Diário Económico em 1996 e que integra aquele livro.
Hoje, ao sair do cemitério, recordava com outro amigo e «iscteano», Filipe Vieira, que eu tinha oferecido ao Victor, num dos seus aniversários, um disco editado originalmente no ano em que ele nascera: «Beggars Banquet», dos Rolling Stones. A canção que o encerra chama-se «Salt of the Earth». Todos nós somos pó e cinza… mas nem todos são sal da terra.
2 comentários:
Amiga do Victor do tempo da escola preparatória. Tínhamos 10 anos. Ele queria ser cientista mas era de História que gostava.
Perdemo-nos de vista e reencontrámo-nas há dois anos. Que não chegaram nem chegariam para pôr a conversa em dia. Para falar do tempo de miúdos, do de graúdos e dos projectos de trabalho. Levámos apenas um a bom termo, dos vários que imaginou (ia sempre à frente, o Victor...).
Não nos falámos no Natal, ficaram pela intenção os votos de Bom Ano Novo - eram para ser dados com um abraço. Procurei por ele hoje, dia 12 de Janeiro. Demasiado tarde.
(nunca soube que estava doente)
“Morrendo o homem, porventura tornará a viver?”, perguntou Jó muito tempo atrás. (Jó 14:14, Almeida) É possível que você também já se tenha perguntado a respeito. Ora, a Bíblia promete: “Os teus mortos viverão . . . eles se levantarão.” E ela diz também: “Os próprios justos possuirão a terra e residirão sobre ela para todo o sempre.” Isaías 26:19; Salmo 37:29
Para termos verdadeira confiança nessas promessas, temos de conhecer a resposta a certas perguntas básicas: Por que as pessoas morrem? Onde estão os mortos? E como podemos estar certos de que poderão viver novamente?
A Bíblia esclarece que Deus originalmente não intencionava que as pessoas morressem. Segundo a Bíblia, a morte é a ausência de vida. A Bíblia traça o contraste:“O salário pago pelo pecado é a morte, mas o dom dado por Deus é a vida eterna.” (Romanos 6:23) Mostrando que a morte é um estado de total inconsciência, a Bíblia diz: “Pois os viventes estão cônscios de que morrerão; os mortos, porém, não estão cônscios de absolutamente nada.” (Eclesiastes 9:5)
Por que todos nós morremos? Conforme a Bíblia explica:“Por intermédio de um só homem [Adão] entrou o pecado no mundo, e a morte por intermédio do pecado, e assim a morte se espalhou a todos os homens.” Romanos 5:12; Jó 14:4
Mas, talvez alguém pergunte: ‘Não têm as pessoas uma alma imortal que sobrevive à morte?’ Muitos têm ensinado isso, até mesmo dizendo que a morte é uma passagem para uma outra vida. Mas, essa ideia não se origina da Bíblia. Em vez disso, a Palavra de Deus ensina que você é uma alma, que a sua alma é realmente você, com todas as suas faculdades físicas e mentais. (Gênesis 2:7; Provérbios 2:10) Também, a Bíblia diz: “A alma que pecar — ela é que morrerá.” (Ezequiel 18:4) Em parte alguma a Bíblia ensina que o homem tem uma alma imortal que sobrevive à morte do corpo.
O Deus Todo-poderoso tem não somente o poder mas também o desejo de ressuscitar pessoas por ele escolhidas. O próprio Jesus Cristo disse: “Não vos maravilheis disso, porque vem a hora em que todos os que estão nos túmulos memoriais ouvirão a sua voz e sairão.” João 5:28, 29
Não muito depois de ter dito isso, Jesus deparou-se com a morte de Lázaro, seu amigo. Quando Jesus chegou a sua casa, Lázaro estava morto há quatro dias. Embora profundamente contristada, sua irmã Marta expressou confiança, dizendo: “Sei que ele se levantará na ressurreição, no último dia.” Mas, Jesus foi até o túmulo, ordenou que se removesse a pedra, e clamou: “Lázaro, vem para fora!” E ele veio! João 11:11-44
Agora, pense no seguinte: Qual era a condição de Lázaro durante aqueles quatro dias em que esteve morto? Lázaro nada falou sobre estar num céu de bem-aventuranças ou num inferno de tormentos, o que ele certamente teria feito, caso tivesse estado num lugar desses. Sim, Lázaro estava totalmente inconsciente na morte, e teria permanecido assim até ‘a ressurreição no último dia’, se Jesus não o tivesse trazido de volta à vida.
Quando a inimiga morte ataca, o seu pesar pode ser grande, embora talvez creia na ressurreição. Quando Lázaro morreu, Jesus “gemeu no espírito e ficou aflito”, e logo depois “entregava-se ao choro”. (João 11:33, 35) Assim, quando morre alguém a quem amamos, não é fraqueza chorar.
Quando morre uma criança, é especialmente doloroso para a mãe. Assim, a Bíblia reconhece o amargo pesar que a mãe pode sentir. (2 Reis 4:27) Naturalmente, é também difícil para o pai enlutado. “Oh! que eu, eu mesmo, tivesse morrido em teu lugar”, exclamou o Rei Davi quando seu filho Absalão faleceu. 2 Samuel 18:33.
Não obstante, visto que confia na ressurreição, a sua tristeza não será implacável. Como diz a Bíblia, você ‘não estará pesaroso como os demais que não têm esperança’. (1 Tessalonicenses 4:13) Ao contrário, você se achegará a Deus em oração, e a Bíblia promete que “ele mesmo [o] susterá”. Salmo 55:22
Procure uma Testemunha de Jeová. Ela lhe ajudará a ter mais consolo e entendimento correto da sua própria Bíblia.
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