A Biblioteca Nacional de Lisboa vai realizar, no próximo Outono, duas iniciativas (colóquios/exposições) que eu propus à sua direcção no final do ano passado – primeiro a Diogo Pires Aurélio, depois a Jorge Couto – e que podem ser relacionadas com a evocação do Portugal do século XVIII, e em especial com o Terramoto de 1755. São elas: «250 Anos da Arcádia Lusitana», a 19 de Outubro; e «Livros de 1756», a 9 de Novembro. Ambas as datas são, por enquanto, provisórias.
A segunda iniciativa terá como objectivos recordar livros fundamentais publicados há 250 anos, enunciar e analisar os seus significados e impactos na época em que foram publicados, e avaliar a sua relevância na actualidade. São eles: «Discurso Patético», de Francisco Xavier de Oliveira; «Tratado da Conservação da Saúde dos Povos», de António Ribeiro Sanches; «Juízo da Verdadeira Causa do Terramoto», de Gabriel Malagrida; e «Poema sobre o Desastre de Lisboa», de Voltaire. Serão ainda abordados os «Escritos sobre o Terramoto de Lisboa», de Immnuel Kant – escritos esses publicados originalmente em jornais alemães também em 1756 e só posteriormente reunidos em livro.
Os mesmos objectivos podem ser aplicados à primeira iniciativa, embora nesta estejam principalmente em destaque, antes dos livros, os seus autores – mais especificamente, uma associação de poetas. Trata-se de assinalar, um quarto de milénio depois, a fundação de uma instituição que viria a influenciar decisivamente, não só a literatura, mas também toda a cultura em Portugal, tanto na sua primeira «encarnação» - que incluiu nomes como Pedro Correia Garção, Domingos dos Reis Quita, António da Cruz e Silva – como na segunda – Manuel Barbosa du Bocage, Domingos Caldas Barbosa, José Agostinho de Macedo.
Estas duas iniciativas poderão constituir igualmente o pretexto para a organização, paralela e/ou posterior, de outros eventos, artísticos e não só, relativos aos factos e às figuras nacionais daquela época.
A segunda iniciativa terá como objectivos recordar livros fundamentais publicados há 250 anos, enunciar e analisar os seus significados e impactos na época em que foram publicados, e avaliar a sua relevância na actualidade. São eles: «Discurso Patético», de Francisco Xavier de Oliveira; «Tratado da Conservação da Saúde dos Povos», de António Ribeiro Sanches; «Juízo da Verdadeira Causa do Terramoto», de Gabriel Malagrida; e «Poema sobre o Desastre de Lisboa», de Voltaire. Serão ainda abordados os «Escritos sobre o Terramoto de Lisboa», de Immnuel Kant – escritos esses publicados originalmente em jornais alemães também em 1756 e só posteriormente reunidos em livro.
Os mesmos objectivos podem ser aplicados à primeira iniciativa, embora nesta estejam principalmente em destaque, antes dos livros, os seus autores – mais especificamente, uma associação de poetas. Trata-se de assinalar, um quarto de milénio depois, a fundação de uma instituição que viria a influenciar decisivamente, não só a literatura, mas também toda a cultura em Portugal, tanto na sua primeira «encarnação» - que incluiu nomes como Pedro Correia Garção, Domingos dos Reis Quita, António da Cruz e Silva – como na segunda – Manuel Barbosa du Bocage, Domingos Caldas Barbosa, José Agostinho de Macedo.
Estas duas iniciativas poderão constituir igualmente o pretexto para a organização, paralela e/ou posterior, de outros eventos, artísticos e não só, relativos aos factos e às figuras nacionais daquela época.
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