Sim, eu gostava de escrever um livro,
mas parece-me que não teria leitores que me quisessem e pudessem ler.
Sim, eu gostava de plantar uma árvore,
mas parece-me que já não existe terra suficiente para semear e colher.
Sim, eu gostava de fazer um filho,
mas parece-me que não há mulher que comigo queira se envolver.
E sem árvores para dar papel não é possível escrever.
Hoje, a situação é tal que quase se poderia dizer:
só analfabetos escrevem livros,
só madeireiros plantam árvores
e só crianças fazem filhos.
Escrever um livro, plantar uma árvore, fazer um filho…
É cada vez mais difícil alcançar a plenitude.
Escrever um livro, plantar uma árvore, fazer um filho…
No rasgar, derrubar e abandonar é que está a virtude?
Hoje, 21 de Março de 2006, celebra-se o Dia Mundial da Poesia... e o Dia Mundial da Árvore.
Poema (Nº 254) escrito em 1992 (antes de ser publicado o meu primeiro livro e de nascer a minha primeira filha – ainda me falta plantar uma árvore!) e incluído no meu livro «Espelhos».
mas parece-me que não teria leitores que me quisessem e pudessem ler.
Sim, eu gostava de plantar uma árvore,
mas parece-me que já não existe terra suficiente para semear e colher.
Sim, eu gostava de fazer um filho,
mas parece-me que não há mulher que comigo queira se envolver.
E sem árvores para dar papel não é possível escrever.
Hoje, a situação é tal que quase se poderia dizer:
só analfabetos escrevem livros,
só madeireiros plantam árvores
e só crianças fazem filhos.
Escrever um livro, plantar uma árvore, fazer um filho…
É cada vez mais difícil alcançar a plenitude.
Escrever um livro, plantar uma árvore, fazer um filho…
No rasgar, derrubar e abandonar é que está a virtude?
Hoje, 21 de Março de 2006, celebra-se o Dia Mundial da Poesia... e o Dia Mundial da Árvore.
Poema (Nº 254) escrito em 1992 (antes de ser publicado o meu primeiro livro e de nascer a minha primeira filha – ainda me falta plantar uma árvore!) e incluído no meu livro «Espelhos».
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